Anúncio é feito após anúncio da Coreia do Sul de medidas contra o norte.
Casa Branca exigiu mudança de comportamento do regime de Pyongyang.
O presidente dos EUA, Barack Obama, ordenou que as forças militares americanas se coordenem com a Coreia do Sul para “garantir prontidão” para deter futuras agressões da Coreia do Norte, disse a Casa Branca nesta segunda-feira (2$).
Os Estados Unidos deram forte apoio aos planos do presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, de punir a Coreia do Norte por afundar um de seus navios de guerra, disse em comunicado o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.
A Casa Branca exigiu à Coreia do Norte que se desculpasse e mudasse seu comportamento, disse ele.
“Apoiamos a exigência do presidente Lee por um pedido de desculpas imediato da Coreia do Norte e para que os responsáveis pelo ataque sejam punidos. Mais importante, que coloque um fim ao seu comportamento beligerante e ameaçador”, disse Gibbs.
“O apoio dos EUA à defesa da Coreia do Sul é inequívoca, e o presidente deu ordens para que comandantes militares se coordenem com os colegas da República da Coreia para garantir prontidão e impedir futuras agressões”, disse ele.
Obama e Lee concordaram em se encontrar na cúpula do G20 no Canadá, disse ele.
No final da semana passada, uma equipe de investigadores internacionais acusou a Coreia do Norte de torpedear a corveta norte-coreana Cheonan em março, matando 46 marinheiros em um dos piores confrontos entre os dois países desde a Guerra da Coreia entre 1950 e 1953.
Lee disse na segunda-feira que a Coreia do Sul levaria o assunto diante da ONU, cujas últimas sanções afetaram gravemente a já enfraquecida economia norte-coreana.
Os Estados Unidos ainda têm cerca de 28 mil soldados na Coreia do Sul e oferecem apoio militar.
As duas Coreias, ainda tecnicamente em guerra, têm mais de 1 milhão de tropas próximo à fronteira.
“Construiremos em cima de uma fundação já fortalecida de excelente cooperação entre nossas forças militares e exploraremos os avanços de nossa postura conjunta na Península como parte de nossos diálogos”, disse Gibbs.
Fonte: G1