Oficina ensina maracatu e afoxé para iniciantes em Manaus

Aulas serão realizadas entre os dias 21 e 24 de maio no spaço Cultura Muiraquitã e no Ponto de Cultura Batukada; inscrições custam R$ 30.

Do D24am

Comemorando o aniversário de seis anos neste mês de maio, o Maracatu Eco de Sapopema oferece ao público manauara oficinas de percussão de maracatu, coco juremado e afoxé. As oficinas serão ministradas por Hugo Leonardo, do Maracatu Nação Leão da Campina de Pernambuco, nos dias 21, 22 e 24, no Espaço Cultura Muiraquitã e no Ponto de Cultura Batukada.

Segundo informações da organização do evento, as inscrições para as oficinas custam R$ 30 e podem ser feitas no local. Tendo como público alvo aqueles que possuem interesse em aprender as técnicas de percussão, a organização ressaltou que os participantes não precisam saber tocar e os instrumentos serão cedidos para a realização das oficinas.
No dia 21, a oficina será realizada, das 19h30 às 22h30, no Espaço Cultural Muiraquitã, localizado na Alameda Itália, bairro Coroado. Já no dia 22, a aula será realizada no mesmo horário, no Ponto de Cultura Batukada, localizado na Rua Emílio Moreira. No último dia, o evento também acontercerá no Ponto de Cultura Batukada, das 15h às 18h.
Ainda como parte da programação, no dia 24 será realizado um cortejo pelo Bairro Praça 14 de Janeiro. O cortejo seguirá até a Comunidade do Barranco, que em 2014 foi reconhecida como o 2º Quilombo Urbano do Brasil.
Maracatu Eco da Sapopema 
Em julho de 2009 um grupo de pessoas, vindas de outros estados do Brasil, que tocavam em grupos de Maracatu de Baque Virado de suas cidades natais, trouxeram para Manaus seus instrumentos de maracatu, bem como a vontade de tocá-los. Eles se encontravam semanalmente para tocar o maracatu e compartilhar suas experiências nos grupos de origem.
Em pouco tempo os encontros se encheram de gente curiosa e empolgada com o maracatu, um ritmo novo na cidade de Manaus. Os encontros se tornaram oficinas nas quais as pessoas que já tocavam ensinam às novatas a tocar. O primeiro instrutor e puxador foi Marcelo Petratti Pansonato que, além de ensinar a tocar, compartilhava grande material fonográfico de autoria das nações de maracatu do Recife, para que todos pudessem escutar o maracatu original das nações.
 Com a necessidade de criar uma identidade e consolidar o grupo foi feita uma eleição na qual o nome “Eco da Sapopema” e as cores verde e branca foram aceitas pelos integrantes do grupo. O nome “Eco da Sapopema” remete à região Amazônica. O grupo atualmente encontra-se com número de 20 integrantes que estão divididos entre as oito alfaias, dois gonguê, duas caixas, apito e oito agbês.

+ sobre o tema

Alemães e sul-africanos passam experiências da Copa a Cuiabá

Cuiabá recebe, nesta quinta-feira (23), profissionais diretamente ligados...

17/11 – Antropóloga Heloísa Pires fala sobre elo cultural afro-brasileiro

A antropóloga e escritora Heloísa Pires fará palestra sobre...

Tênis: Venus sofre, e rivais “passeiam” na Austrália

Venus Williams sofreu para passar à terceira rodada...

Congada 13 de maio: quarenta anos de história, tradição e fé

Ceiça Ferreira Mais uma vez os tambores das...

para lembrar

African-American Film Critics Association 2011: Os vencedores

Nesta vaga de premiações norte-americana, também os críticos de...

Etta James morre aos 73 anos

O soul, o blues e o gospel raras vezes...

Gabriel Tchiema no Festival Internacional de Jazz de Cape Town

O proclamado Festival Internacional de Jazz de Cape Town...

Ramires elimina o Barça ‘para nossa alegria’

Herói da classificação sobre o Barcelona vira sensação na...
spot_imgspot_img

Casa onde viveu Lélia Gonzalez recebe placa em sua homenagem

Neste sábado (30), a prefeitura do Rio de Janeiro e o Projeto Negro Muro lançam projeto relacionado à cultura da população negra. Imóveis de...

No Maranhão, o Bumba meu boi é brincadeira afro-indígena

O Bumba Meu Boi é uma das expressões culturais populares brasileiras mais conhecidas no território nacional. No Maranhão, esta manifestação cultural ganha grandes proporções...

“O batuque da caixa estremeceu”: Congado e a relação patrimonial

“Tum, tum-tum”, ouçam, na medida em que leem, o som percussivo que acompanha a seguinte canção congadeira: “Ô embala rei, rainha, eu também quero...
-+=