Os três estudantes de Medicina, acusados de agredir o jardineiro Geraldo Garcia, não responderão processo por crime de racismo

 

 

Ministério Público Estadual denunciou por agressão e injúria os três estudantes de medicina do Centro Universitário Barão de Mauá, de Ribeirão Preto, acusados de agredir, em dezembro do ano passado, o auxiliar de serviços gerais Geraldo Garcia, de 55 anos.

O promotor Manoel José Berça considerou que houve foi uma agressão direcionada à vítima, o que não caracteriza crime de racismo. Manoel José Berça explicou que não houve ofensa generalizada à raça negra. A denúncia foi encaminhada à 5ª Vara Criminal. O advogado dos estudantes, Marcos Mancini, afirmou que a decisão do Ministério Público confirmou a versão da defesa, de que não houve crime de racismo no caso dos estudantes.

Presos em Flagrante
Os estudantes Abrahão Affiune Júnior, 19 anos, Emílio Pechulo Ederson, 20 anos e Felipe Grion Trevisane, 19 anos, foram presos em flagrante, no dia 13 de dezembro. Eles teriam batido no auxiliar de serviços Geraldo Garcia, com um tapete de carro. Os estudantes fugiram mas foram detidos por populares.

No dia, o delegado Mauro Coraucci considerou que houve crime de racismo, que é inafiançável. No mesmo dia, porém, o juiz Ricardo Braga Monte Serrat, concedeu a liberdade provisória aos estudantes, mediante pagamento de fiança, por considerar que não houve crime de racismo.

Fonte: A Cidade

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