Você sabia que a tradição circense não admitia palhaços ou artistas negros? Neste sentido o Palhaço Benjamim, negro, foi precursor da democratização e da luta anti-racismo nas artes cênicas brasileiras.
O Palhaço Benjamim, como era conhecido, mantinha um circo e depois um pavilhão no início do século 20 no Campo de Santana, no Rio de Janeiro, e era muito bem sucedido em suas apresentações.
Talvez, por ser negro e circense, poucos registros se fazem dele ainda hoje. Benjamim abriu caminho para gerações de artistas negros honrarem o Brasil:
Grande Othelo, Chocolate, Abdias do Nascimento, Zózimo Bulbul, e muitos outros precursoes que ainda nos deleitam com sua presença como Léa Garcia e Milton Gonçalves, pedindo perdão se não cito todos, tamanha a lista que Benjamin abriu.
Na foto ao lado, à esquerda o palhaço Polidoro, e à direita o Benjamim. Foto de 1902 .
Abaixo, o Benjamin apresentado pela Companhia Spinelli:
Conheça a história de Benjamim de Oliveira
Fonte: Vermelho