O lançamento oficial do encontro estadual ocorrerá na sexta-feira(25) no Centro Cultural Dom Agostinho
Por Ivan Cezar Fochzato, do RBJ
No próximo dia 25, sexta-feira, às 19h00, ocorrerá em Palmas, sul do Paraná, o lançamento oficial do XIII Forum Permanente de Educação e Diversidade Étnico Racial do Paraná – FPEDER, que ocorrerá no próximo ano no município. A partir de então será formalizada a agenda e iniciados os trabalhos visando o evento, que deverá reunir representantes de várias regiões paranaenses no mês de 11 a 13 de junho.
Seguindo as orientações gerais para os Fóruns, a partir do evento de sexta-feira começam a ser elaboradas os planos de trabalho; sensibilização, publicidade, levantamentos, proposições de atividades como cursos e oficinas, agenda de reuniões preparatórias.
A definição de Palmas ocorreu durante o XII Forum realizado em Campo Largo, no mês de agosto, quando o município concorreu com Umuarama a condição de sediar o próximo evento. Conforme prof. Silvana Ribas um dos fatores fundamentais para a definição foi a apresentação da realidade local e regional, que em seu contexto cultural contempla a presença da sociedade Indígena Kaingang em Palmas, Mangueirinha e Clevelândia e em território palmense também as três comunidades Quilombolas, Adelaide Maria da Trindade Batista; Tobias Ferreira e Castorina Maria da Conceição.
O Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial foi criado no em 2004 com os objetivos de acompanhar, propor, debater políticas públicas para a Educação das Relações Étnico-Raciais de Diversidade; levantar demandas para populações abrangidas pela temática da diversidade; sensibilizar a comunidade local para a temática da diversidade; promover Grupos de Trabalho, Oficinas e Seminários no sentido de estudar, pesquisar e orientar para o adequado tratamento da educação das relações raciais; fazer levantamento das atividades de implementação da Lei 10639/03 e 11645/08; dentre outros.
Conforme o Ministério da Educação, os Fóruns podem se constituir de importante instrumento de controle social das políticas públicas para a educação, garantindo que haja mais equidade na distribuição e aplicação de recursos públicos. O princípio fundamental é a permanência do diálogo social sobre as necessidades e avanços locais no campo da educação para as relações étnico-raciais e diversidade. Um conjunto de atores que são chamados a pensar, propor e atuar na construção de uma sociedade mais justa, fraterna e humana, pelo caminho da educação.