O vice-governador do Moxico para a esfera económica, Francisco Cambango, apontou hoje, sábado, no Luena, o Panafricanismo como uma ideologia que galvanizou o desenvolvimento do continente africano.
O responsável que falava numa palestra sob o tema “África 50 Anos”, em alusão ao aniversário da União Africana (UA), argumentou que o Panafricanismo foi criado para unir todos os povos africanos, como forma de potenciar a voz do continente no contexto internacional.
Em sua óptica, é um movimento político, filosófico e social que ajudou igualmente muitos países africanos a alcançarem as suas independências e promoveu a defesa dos direitos do povo africano, da unidade do continente e na diáspora.
Enalteceu o empenho de nacionalistas africanos como Agostinho Neto, Deolinda Rodrigues, Kwame Nkrumah, Nelson Mandela e outros que lutaram para libertar África das mãos dos colonialistas europeus.
Francisco Cambango acrescentou que África prosseguiu com os ideais de bem-estar, união e solidariedade, através da criação da Organização da Unidade Africana (OUA) em 25 de Maio de 1963, em Addis Abeba (Etiópia), hoje União Africana (UA).
Afirmou que actualmente alguns países europeus, asiáticos e americanos querem neocolonializar a África, através de diversas promessas para recuperar o privilégio que antes desfrutavam.
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