Para Solange paridade de gêneros é mais um avanço do PT Nacional rumo à igualdade de direitos

A Deputada Estadual Solange Duailibe (PT-TO) assegura que a obrigatoriedade da disposição igual de gênero

 

A Deputada Estadual Solange Duailibe (PT-TO) assegura que a obrigatoriedade da disposição igual de gênero, em todos os quadros de comando do partido, aprovada no IV Congresso Nacional do PT, em Brasília, neste fim de semana, representa mais um passo importante para a diminuição das desigualdades no Brasil.

De acordo com a parlamentar, ampliar os espaços de participação das mulheres, na composição das direções, delegações, comissões e cargos com funções específicas de secretarias, na estrutura partidária, é fazer justiça com as mulheres trabalhadoras e lutadoras desse País, incentivando-as a pleitearem e ocuparem cargos de poder.

“Estamos dando mais um passo para romper de vez, com um passado machista, fazendo justiça e reconhecendo a importância e a capacidade femininas, na estruturação de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática” – enfatiza a deputada.

De acordo com Solange, a própria eleição de Dilma, como presidenta do Brasil, significou uma virada histórica e cultural, num país ainda marcado por discriminações de gênero, preconceitos e pelo racismo.

“Apesar de representarmos mais de 50% da população brasileira, temos menos de 10% de representação feminina no Congresso Nacional. Temos escolaridade superior à dos homens, mas continuamos a receber menores salários” – destaca a deputada, acrescentando que, para as mulheres negras, a situação é ainda pior.

Pelas mulheres

Solange Duailibe informa que ao ingressar na vida política, seja como parlamentar ou como primeira dama de Palmas, sempre trabalhou para reduzir o sofrimento das mulheres, provenientes dessas injustiças, através da criação Programa Mamãe a Bordo, que beneficia mães e recém-nascidos de baixa renda; do Programa Habitacional Meu Teto que priorizou mulheres carentes chefes de família com a aquisição da casa própria; do anteprojeto para a implantação do Auxílio Gestante, subsídio no valor de um salário mínimo, para as grávidas carentes, antes do parto.

“Requeremos recentemente, a criação da Procuradoria Especial da Mulher, na Assembléia Legislativa, para assegurar direitos conquistados pela mulher, bem como acompanhar e fiscalizar a discussão e execução de políticas públicas que venham garantir direitos já conquistados” – frisa Solange Duailibe.

 

 

Fonte: Surgiu 

+ sobre o tema

Monique França: A médica de família que luta contra o racismo na saúde

Aos 29, médica atende em unidade de favela no...

Timbalada para o trio e dá bronca em folião que bateu em mulher

O cantor Denny se revoltou ao avistar a cena...

Porque marcham as mulheres negras?

Programa O ciclo propõe refletir acerca do papel da mulher...

Transexual denuncia caso de preconceito em prova da Uneb

Uma mulher transexual, de 24 anos, disse que foi...

para lembrar

O caso Marielle Franco e a reação da ONU

Marielle Franco, vereadora eleita na cidade do Rio de...

A mulher negra e o amor

Esta contradição histórica no terreno das idéias e do...

Como a LGBTfobia se esconde no Brasil?

Você já imaginou ser agredido apenas por existir? E...
spot_imgspot_img

Pesquisa revela como racismo e transfobia afetam população trans negra

Uma pesquisa inovadora do Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (Fonatrans), intitulada "Travestilidades Negras", lança, nesta sexta-feira, 7/2, luz sobre as...

Aos 90 anos, Lélia Gonzalez se mantém viva enquanto militante e intelectual

Ainda me lembro do dia em que vi Lélia Gonzalez pela primeira vez. Foi em 1988, na sede do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN), órgão...

Legado de Lélia Gonzalez é tema de debates e mostra no CCBB-RJ

A atriz Zezé Motta nunca mais se esqueceu da primeira frase da filósofa e antropóloga Lélia Gonzalez, na aula inaugural de um curso sobre...
-+=