Perfis Femininos – Luiza Bairros

FONTEBiblioteca Virtual Consuelo Pondé 

“Luiza Mahin
Chefa de negros livres
E a preta Zeferina
Exemplo de heroína
Aqualtune de Palmares
Soberana quilombola
E Felipa do Pará
Negra Ginga de Angola
África liberta
Em tuas trincheiras
Quantas anônimas
Guerreiras brasileiras”
(Miguel Lagdbá, “Anônimas Guerreiras Brasileiras”1 )

Nossa personagem da série especial Perfis Femininos faz parte de um conjunto de mulheres brasileiras que dedicaram sua trajetória pela emancipação e fortalecimento coletivo das “Anônimas guerreiras brasileiras”. Luiza Helena de Bairros, militante do Movimento Negro e da luta das Mulheres Negras, um dos grandes nomes do Brasil na luta contra o racismo e o sexismo irá nos inspirar com sua trajetória nessa exposição virtual que a Biblioteca Consuelo Pondé teve um enorme prazer em produzir. Iremos percorrer os caminhos trilhados por essa mulher negra gaúcha que desembarcou na Bahia na década de 1970, e que tanto contribuiu para que pudéssemos compreender as insidiosas estruturas do racismo no Brasil. Sempre pontuando que a questão racial não dizia respeito somente aos negros e negras, era uma questão nacional, Luiza foi uma daquelas intelectuais militantes que o movimento negro produziu e que forneceu um importante legado a ser estudado e sempre lembrado por todas/os nós. Como ela mesma dizia “a homenagem só é válida se cada uma e se cada um efetivamente incorporar aquilo que é o legado de quem está sendo homenageado”. Seguindo seus passos e mergulhando no seu legado, a série especial Perfis Femininos, traz um pouco da trajetória e produção daquela que, com certeza, faz parte do conjunto de ancestrais que nos guiam todos os dias!

Luiza Helena de Bairros nasceu em Porto Alegre-RS, em 27 de março de 1953, num bairro que fazia parte de um território negro que na virada do século XX era conhecido como Colônia Africana, nome dado à região em virtude da concentração de negros e negras libertos/as e livres que se estabeleceram ali nas últimas décadas do século XIX, como abordam Ana Flávia Magalhães Pinto e Felipe da Silva Freitas, no belíssimo artigo “Luiza Bairros: uma bem lembrada entre nós”. Formada em Administração Pública de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1975, iniciou sua militância política no movimento estudantil em plena ditadura militar no Brasil. Integrou o Diretório Acadêmico da Faculdade de Ciências Econômicas da UFGRS participando das ações que na época buscavam rearticular a União Nacional dos Estudantes (UNE).

Foto em preto e branco de varias pessoas reunidas
Imagem 1

Vai ser no movimento estudantil que a jovem Luiza, virá pela primeira vez à cidade de Salvador-BA em 1974, mesmo ano de fundação do primeiro bloco de carnaval onde só irão desfilar negras e negros: o bloco afro Ilê Aiyê. Desfile esse que arrebatou os foliões negros alvos da capciosa segregação dos blocos de carnaval da cidade, que orgulhosos, traziam o “Mundo Negro” para a Avenida. Inspirados no “Black Power” e trazendo as heranças africanas em seu nome, os primeiros desfiles do Ilê Aiyê rederam notas críticas no jornal A Tarde, que acusavam o bloco de cometer racismo na avenida “imitando” de maneira inapropriada um problema norte-americano, alegando que no Brasil, “não temos, felizmente, problema racial. Esta é uma das grandes felicidades do povo brasileiro. A harmonia que reina entre as parcelas da população provenientes das etnias […]”. Confira na íntegra a nota do jornal a baixo:

Bloco racista, nota destoante

Conduzindo cartazes onde se liam inscrições tais como: “Mundo Negro”, “Blak Power”, “Negros Para Você” etc, o bloco “Ile Aiyê” apelidado de “Bloco do Racismo” proporcionou um feio espetáculo neste carnaval. Além da imprópria exploração do tema e da imitação norte-americana, revelando uma enorme falta de imaginação, uma vez que em nosso país existe infinidade de motivos a serem explorados os integrantes do “Ile Ayiê” – todos de côr – chegaram até à gozação dos brancos e das demais pessoas que os observavara do palanque oficial.

Jornal A Tarde, 13 de fev. de 1975, p.3.

Pela própria proibição existente no País contra o racismo é de esperar que os integrantes do “Ile” voltem de outra maneira no próximo ano e usem em outra forma a natural liberação de instinto característica do Carnaval.

Não temos felizmente problema racial. Esta é uma das grandes felicidades do povo brasileiro. A harmonia que reina entre as parcelas da população provenientes das diferentes etnias constitui está claro um dos motivos de inconformidade dos agentes de irritação que [ilegível] que gostariam de somar aos propósitos da luta de classes o espetáculo da luta de raças. Mas isto no Brasil, eles não conseguem. E sempre que põem o rabo de fora denunciam a origem ideologica a que estão ligados. É muito difícil que aconteça diferentemente com estes mocinhos do “Ile Ayiê”.

Será essa, então, a grande questão levantada pelo movimento negro brasileiro da década de 1970: escancarar a grande farsa que eram o mito da “democracia racial” e Luiza Bairros com suas pesquisas e militância trouxe grandes contribuições para entendemos essas questões no Brasil. O discurso de ordem e de harmonia característico do regime militar legou um profundo silenciamento da questão racial, o tema era tratado como crime de subversão por aqui. Tanto que até o quesito cor, saiu dos itens de registro do censo brasileiro, só sendo retomado na década de 1980, com as pressões do Movimento Negro Unificado (MNU).

O ato público nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo em 7 de julho de 1978, que marcou o surgimento do Movimento Unificado Contra a Discriminação Racial (MUCDR), que depois passou a se chamar Movimento Negro Unificado (MNU), trouxe um grande impacto para homens e mulheres negras que passaram a fazer parte de um movimento oriundo do acúmulo histórico de lutas negras no país. Depois de 1968, da instalação do AI-5, de toda a brutal repressão aos movimentos sociais que contestavam o regime militar no país, o ato promovido pelo Movimento Negro, foi o primeiro grande ato público que marcou uma retomada, ainda clandestina, dos movimentos sociais no Brasil.

Jornal do MNU-Campinas, set/out de 1980, p.4.

Nomes importantes do Movimento Negro contemporâneo fizeram parte da cena da política negra e intelectual brasileira, sendo fundamentais para pautar o grande silenciamento que havia – incluindo aí os seguimentos políticos que se consideravam progressistas e de esquerda – da questão racial para a formação de um país que se redemocratizava. A trajetória da nossa homenageada se cruza com esse processo de construção e sedimentação da agenda política negra no Brasil.

Em 1979, a jovem Luiza chega a Salvador. Foi apresentada à cidade por figuras de grande importância para o Movimento Negro baiano como “Jônatas Conceição da Silva, com quem se casou, Ana Célia da Silva, Vanda Sá Barreto, Luiz Orlando da Silva, Valdecir Nascimento”², dentre outras pessoas “com quem compartilhou lutas e lugares como as reuniões do MNU, a Terça da Benção, o Bar do Tampinha, Ladeira do Curuzu e por aí vai.”³ Em entrevista a historiadora Silvana Bispo dos Santos, Luiza descreveu seu contato com a militância negra da seguinte forma:

O Grupo de Mulheres do MNU-BA formado em 1981 por Ana Célia da Silva, Maria do Amparo, Teresa Alfaya, pela própria Luiza e outras mulheres será estratégico para o processo de empoderamento das mulheres do movimento, para questionar o machismo e o lugar subalterno por vezes conferido pelos militantes homens às mulheres e para discutir os limites que o movimento feminista protagonizado por mulheres brancas tinha ao tecer suas análises sobre as relações de gênero no Brasil. Foi nesse período que a peça teatral “Iyá ou Anônimas Guerreiras Brasileiras”, que contou com a participação de Luiza como atriz, foi montada e encenada em 1982. O espetáculo com uma função política-pedagógica que refletia sobre as diversas opressões cotidianas pelas quais as mulheres negras passavam no mercado de trabalho, nos relacionamentos afetivos, a ideia de “boa aparência”, a exploração sexual, autoestima, dentre outros assuntos foi uma das estratégias do Grupo de Mulheres para o fortalecimento das companheiras dentro e fora do MNU.

Imagem 3
Jornal Mulherio, ano V, n° 22, jul/ago/set de 1985, p.14.

Vai ser com as articulações, estratégias e ações do Grupo de Mulheres que Luiza Bairros passará a ter um grande destaque na militância negra a nível local e nacional. Tanto que no contexto da redemocratização do Brasil, em 1986, será candidata a deputada estadual, junto com Luiz Alberto e Paulo Ferreira, fazendo parte do conjunto de candidaturas negras lançadas pelo “Comitê Popular Luta pela Constituinte” na Bahia para a Assembleia Nacional Constituinte todas, pelo Partido dos Trabalhadores.5

Imagem 4

Além da militância no MNU, Luiza desenvolveu atividades profissionais na Secretaria do Trabalho e Ação Social do Estado da Bahia, no gerenciamento dos Programas de Apoio ao Trabalhador Autônomo e integrando a equipe de pesquisa do Sistema Nacional de Emprego da Superintendência Baiana para o Trabalho (Sine-BA/Setre). Sua atuação nesses órgãos vai gerar pesquisas importantíssimas para a compreensão das relações raciais e de gênero nos mundo do trabalho na Bahia. A partir de meados da década de 1980, em contato com esses dados e partindo de uma sofisticada interpretação fruto da militância, Luiza, desenvolveu pesquisa de Mestrado em Ciências Sociais na UFBA, tratando justamente da participação do negro na força de trabalho na região metropolitana de Salvador entre os anos de 1950 e 1980. No artigo publicado na coletânea “Escravidão e Invenção da Liberdade: estudos sobre o negro no Brasil”, organizada pelo historiador João José Reis, que foi seu orientador de mestrado, ela traz parte de sua pesquisa com dados cruciais para compreendermos:

Contrapondo a ideia de “paraíso racial” vigente na época, Luiza traçou uma importante análise sobre como as mulheres negras serão ainda mais exploradas nas relações de trabalho. Na década de 1990, suas produções irão ampliar para a percepção de como o racismo e o sexismo são funcionais na exploração capitalista.

Jornal Mulherio, ano V, n° 22, jul/ago/set de 1985, p.14.

A partir de 1988, – ano em que o movimento negro no Brasil disputa de maneira magistral as narrativas em torno do centenário da Abolição – o corpo da militância negra baiana passa a contar com nomes como Edson Cardoso, Lindinalva Barbosa, Silvany Euclênio, Valdélio Silva, Landê Onawalê, Ângela Gomes, Ivana e Iêda Leal, Luiz Alberto, dentre outros/as. Com o estreitamento de laços com militantes de outros estados, Luiza será eleita a primeira coordenadora nacional do MNU em 1991, a entidade até então contava com uma Comissão Executiva Nacional. Sob sua gestão, a entidade que já vinha pautando o debate sobre o feminismo e a condição das mulheres negras desde o início dos anos 1980, com mulheres como Lélia de Almeida Gonzalez que dizia – como destacou Luiza Bairros no artigo “Lembrando Lélia Gonzalez” – que “negro tem que ter nome e sobrenome, senão os brancos arranjam um apelido… ao gosto deles”, passa a pautar com mais contundência e atuação de base o combate combinado contra o racismo e o sexismo. O acúmulo dessas experiências de luta irá resultar na realização do I Encontro Nacional de Mulheres Negras do MNU, em 1992, na cidade de Recife.

Jornal Nêgo, n° 14, abril de 1988, p. 11.

A vigésima edição do Jornal do MNU de 1991, trás uma grande entrevista feita com Luiza, que fala sobre a importância daquilo que conhecemos hoje como interseccionalidade, – a necessidade de cruzarmos gênero, raça e classe nas análises e propostas para a sociedade brasileira. Ela destaca que a luta das mulheres negras não vem a reboque pelo movimento feminista, a luta antirracista contribuiu para desvendar as sinuosidades do sexismo e do machismo que quando cruzados com a questão racial fazem com que homens e mulheres negras sofram opressões combinadas. Luiza acrescenta ainda que era fundamental discutir as relações de gênero no interior da entidade, incluindo – como pressupõe o conceito de gênero – os homens nesse debate, era preciso inclui-los na roda de debate, haja vista que, mesmo sendo maioria dentro da organização as mulheres estavam aquém das condições de igualdade para a construção de um projeto político emancipatório.

Revista MNU, n° 4, jul/ago de 1981. p. 5.

Em 1994, Luiza Bairros se afastará da coordenação do MNU e do Brasil para fazer doutorado em Sociologia na Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos. Nesse momento ela esteirará laços com as potentes produções intelectuais das feministas negras como a Patrícia Hill Collins e bell hooks, será uma importante porta-voz do Movimento Negro brasileiro nos debates estadunidenses e fará grandes articulações entre pesquisadores do “Atlântico Negro” organizando coletivamente debates e seminários entre entidades e intelectuais de lá e de cá.

Tribuna da Imprensa (RJ), 20 de nov. de 1995, p. 1.

A Marcha Zumbi dos Palmares: contra o racismo, pela cidadania e a vida, que em 1995 celebrou o tricentenário da morte de Zumbi, através de um grande ato em Brasília, contou, também, com a participação de Luiza Bairros, que mesmo afastada, veio ao Brasil para participar do ato.

Tribuna da Imprensa (RJ), 20 de nov. de 1995, p. 2.
Tribuna da Imprensa (RJ), 20 de nov. de 1995, p. 2.

Após o retorno dos Estados Unidos, Luiza passou a integrar em 1998, o Centro de Estudo e Pesquisas em Humanidades (CRH) da UFBA onde articulou importantes seminários internacionais em Salvador no ano 2000 e em Sacramento na Califórnia em 2001. Ela bancou uma relação entre a militância e a intelectualidade fundamentais para a produção e sedimentação de uma agenda política que incluísse a questão negra como uma questão nacional.

Os caminhos percorridos por Luiza Bairros até chegar ao cargo de Ministra-chefe da Secretaria de Políticas Públicas da Igualdade Racial do Brasil (SEPPIR), de 2011 a 2014, durante o primeiro governo de Dilma Rousseff, perpassaram por sua capacidade de articulação com os “saberes militantes” em todos os espaços. Em 2001 Luiza trabalhou no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) onde coordenou as ações interagenciais e de projetos no processo de preparação e acompanhamento da III Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas que aconteceu em Durban na África do Sul em 2001, mantendo o diálogo entre agências internacionais, governos e sociedade civil até 2003.

Entre 2003 e 2007 ela trabalhou por via do Ministério do Governo Britânico para o Desenvolvimento Internacional (DFID) e do PNUD da ONU como consultora do Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI) nas prefeituras das cidades de Recife (PE) e Salvador (BA) e no Ministério Público de Pernambuco. A partir desses trabalhos assumiu de 2008 a 2010 a Secretaria de Promoção da Igualdade Social da Bahia (SEPROMI).

Jornal Ìrohìn, nº6 de ago/set de 2004 p. 08.
Correio Braziliense, 4 de jan. de 2011, p. 09.

A partida de Luiza Bairros para outro plano espiritual em 12 de julho de 2016, nos tomou de surpresa. Essa série especial vem prestar uma homenagem à obra e trajetória daquela que será sempre uma fonte de inspiração e estará sempre presente na luta das Guerreiras Brasileiras!

Luiza Bairros, presente!!


NOTAS

1 Música que fez parte da peça teatral “Iyá ou Anônimas Guerreiras Brasileiras” montada pelo Grupo de Mulheres Negras do MNU e encenada no Teatro do Centro de Cultura Popular Forte Santo Antonio no dia 21 de dezembro de 1982. Ver mais em PINTO, Ana Flávia Magalhães; FREITAS, Felipe da Silva. Luiza bairros, uma “bem lembrada” entre nós 1953-2016. In: Afro-Ásia, núm. 55, 2017, pp. 216-256.

2 PINTO; FREITAS, 2017, p. 227.

3 Ibidem.

4 Depoimento de Luiza Bairros em; BISPO, Silvana Santos. Feminismos em debate: reflexões sobre a organização do movimento de mulheres negras em Salvador (1978-1977). (Dissertação de Mestrado). NEIM/ UFBA, 2011. p. 148.

5 PINTO; FREITAS, 2017, p. 239.

6 BAIRROS, Luiza Helena.“Pecados no ‘paraíso racial’: o negro na força de trabalho da Bahia, 1950 -1980”. In: João José Reis (org.). Escravidão e invenção da liberdade: estudos sobre o negro no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1988, (289-323). p. 289.

7 Trecho da entrevista de Luiza Bairros ao Jornal do MNU, n. 20 (1991) p. 11, disponível em PINTO; FREITAS , 2017, p. 244.

8 Fala de Luiza Bairros na manifestação contida no documento organizado pela Executiva Nacional da Marcha, coordenada por Edson Cardoso. Disponível em PINTO; FREITAS, 2017, p. 249.

REFERÊNCIAS DAS IMAGENS

Imagem 1: “Com formandos de Administração da UFRGS, Luiza Bairros participa de encontro da classe em Salvador.” Fotografia disponível em: https://acervo.racismoambiental.net.br/2015/01/18/havia-quem-me-indicasse-o-elevador-de-servico-lembra-ex-ministra-negra-de-epoca-em-que-viveu-no-rs/

Imagem 2: “Luiza Bairros visita os sobrinhos na casa da família no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, em 1982.” Fotografia disponível em: https://acervo.racismoambiental.net.br/2015/01/18/havia-quem-me-indicasse-o-elevador-de-servico-lembra-ex-ministra-negra-de-epoca-em-que-viveu-no-rs/

Imagem 3: Foto disponível em: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm/noticias/nota-de-pesar-pelo-falecimento-da-ex-ministra-da-igualdade-racial-luiza-bairros

Imagem 4: Foto disponível em: https://www.geledes.org.br/luiza-bairros-1953-2016/

Imagem 5: Foto disponível em: http://www.brasil.gov.br/centro-aberto-de-midia/imagens/seppir-lanca-disque-racismo

ACERVOS CONSULTADOS

Biblioteca Nacional: Jornal Mulherio (SP), ano V, nº 22, jul/ago/set. de 1985, p.14 / Jornal Mulherio, ano VIII, nº 38, p.09 / Tribuna da Imprensa (RJ), 20 de nov. de 1995, p.01 / Tribuna da Imprensa (RJ), 20 de nov de 1995, p.02 / Correio Braziliense (DF), 4 de jan. de 2011, p.09.

Centro de Documentação e Pesquisa Vergueiro: Jornal do MNU – Campinas, set/out. / Jornal Nêgo, nº 14, abril de 1988, p.11.

Centro de Memória do Estado da Bahia: Jornal A Tarde, 13 de fev. de 1975.

Acervo Ìrohin: Jornal Ìrohin, ano IX, nº 7, out/nov, de 2004, p.06 / Jornal Ìrohin, nº 4-5, jan/jun de 1999, p.09 / Capa do Jornal Ìrohin, nº 06 de ago/set de 2004, p.08 .

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAIRROS, Luiza Helena. “Pecados no ‘paraíso racial’: o negro na força de trabalho da Bahia, 1950 -1980”. In: João José Reis (org.). Escravidão e invenção da liberdade: estudos sobre o negro no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1988, (289-323).

______. “Lembrando Lélia Gonzalez”. Afro-Ásia, n.23. Salvador, Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA, 2000. Pp. 347-368.

______. “Nossos feminismos revisitados”. Estudos Feministas, v.3, n.2. Florianópolis, Universidade de Santa Catarina, 1995, pp. 458-463.

BISPO, Silvana Santos. Feminismos em debate: reflexões sobre a organização do movimento de mulheres negras em Salvador (1978-1977). (Dissertação de Mestrado). NEIM/ UFBA, 2011.

PEREIRA, Amilcar A. O mundo negro: relações raciais e a constituição do movimento negro contemporâneo no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.

PINTO, Ana Flávia Magalhães; FREITAS, Felipe da Silva. Luiza bairros, uma “bem lembrada” entre nós 1953-2016. In: Afro-Ásia, núm. 55, 2017, pp. 216-256.

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