Prêmio Faz Diferença 2024: os finalistas na categoria Diversidade

Chair do W20 Brasil, Ana Fontes, a executiva da Nestlé Kátia Regina e a filósofa Sueli Carneiro são as indicadas

A Chair do W20 Brasil, Ana Fontes, a executiva da Nestlé Kátia Regina e a filósofa e escritora Sueli Carneiro são as indicadas ao Prêmio Faz Diferença - Diversidade

Liderança feminina, Ana Fontes é a Chair do W20 Brasil, grupo oficial de engajamento do G20 em favor das mulheres. Desde 2017, quando a Austrália sediou o encontro de chefes de Estado, um W20 local é sempre formado para formular as prioridades das mulheres a serem debatidas na reunião. Em 2024, o W20 Brasil passou um ano ouvindo a sociedade civil, fazendo reuniões e debates país afora para formular o Communiqué, documento em que são listadas as reivindicações. O texto apresentado tratou de empreendedorismo, economia do cuidado, mulheres em Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM), Justiça climática e combate à violência de gênero.

Executiva da Nestlé, Kátia Regina sofreu, em 2022, uma tentativa de feminicídio que provocou sequelas. Desde então, usa uma cadeira de rodas. No ano passado, chegou à liderança da área de Total Rewards para a América Latina da empresa. Além disso, ela está à frente de um grupo de afinidade de pessoas com deficiência na Nestlé. Tem como meta estabelecer que ao menos 5% dos funcionários da companhia em todos os países da América Latina sejam PCDs.

Uma das maiores intelectuais do país, Sueli Carneiro é filósofa e doutora em Educação pela USP. Participou do movimento conhecido como “Lobby do Batom”, que lutou pela inclusão da igualdade de gênero na Constituição de 1988. Foi coordenadora do Programa Mulher Negra do Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres, embrião do Ministério da Mulher. Criou o Geledés, Instituto da Mulher Negra (1988), e o primeiro programa de saúde mental para mulheres negras do Brasil. Quando fez 70 anos de idade, ganhou uma biografia editada pela Companhia das Letras e, em 2024, fundou a Casa Sueli Carneiro, instituição que reúne mais de 4 mil documentos, além de sediar espaços para cursos e iniciativas de educação popular e um centro de memória do movimento negro brasileiro.

Jurados desta categoria: Daniel Biasetto (editor do Radar); Flávia Oliveira (colunista); Renata Izaal (editora assistente do Segundo Caderno) e Vinicius Júnior (vencedor na categoria em 2023).

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