por Adriana Graciano
Quando R goza
Meu coração quase se esquece de como bater
Antes de reaprender aquela batida que sempre conheceu mas julgava perdida
Meus olhos (abertos ou não) vêem em cores que só conheço em sonho
Meus ouvidos e sentidos se comportam com a reverência e entrega
De quem ouve uma sinfonia amada pela milésima inédita vez
Quando R goza
Minha primavera eclode
E morro minha pequena morte