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    Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

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    Ilustração/ Thaddeus Coates

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      EUA: agentes que asfixiaram homem negro nem serão julgados

      Neca Setubal Imagem: Sergio Lima/Folhapress

      A inaceitável desvinculação do investimento em educação e saúde

      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

      Foto: Reprodução/ TV Globo

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      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

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      Foto: Diêgo Holanda/G1

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      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

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      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

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        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

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        Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

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        Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

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              “Quando se mata uma travesti, ninguém chora”, diz líder trans

              16/12/2016
              em LGBTQIA+
              Tempo de leitura: 7 min.

              João W. Nery é símbolo da luta pelos direitos dos transexuais no Brasil.

              Por Guilherme Azevedo Do Uol

              Em 1977, tornou-se a primeira brasileira a fazer uma cirurgia de mudança de sexo (ou redesignação sexual, no jargão técnico), quando a prática era ainda clandestina e considerada crime, podendo levar à prisão tanto do médico quanto do paciente. Tornou-se, portanto, o primeiro trans-homem do país.

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              A mudança pioneira do sexo e do nome rendeu-lhe uma sequência de complicações e uma vida marginal. Com o nome que abandonou, ficou para trás também o diploma de psicólogo e todos os demais comprovantes de uma vida regular – experiências que foram narradas em dois livros: “Erro de Pessoa: João ou Joana?’ (Record, 1984) e “Viagem Solitária – Memórias de um Transexual Trinta Anos Depois” (Leya, 2011).

              João W. Nery vem de uma junção do “nome mais simples, popular e fácil de guardar”, com o “W de Walter” e “o Nery do sobrenome de uma amiga, negra e ativista, que quis homenagear”. Daí sairá também o nome do projeto de lei que trata da identidade de gênero.

              O texto, de autoria dos deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Érika Kokay (PT-DF), visa dar respaldo legal à identidade de gênero, reconhecendo-a como um direito. Hoje não há lei específica para o tema.

              Prevê, entre outros pontos, que a pessoa tem direito “a ser tratada de acordo com sua identidade de gênero e, em particular, a ser identificada dessa maneira nos instrumentos que acreditem sua identidade pessoal a respeito do/s prenome/s, da imagem e do sexo com que é registrada neles”.

              Entretanto, o projeto de lei enfrenta dificuldade para avançar no Congresso. Apresentado no plenário da Câmara dos Deputados no dia 20 de fevereiro de 2013, até agora só foi apreciado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

              Em maio deste ano, o texto foi aprovado pelo relator, que apenas pediu a exclusão do artigo que tratava de questões trans envolvendo menores de 18 anos. Segundo a emenda do relator, crianças e adolescentes não poderão pleitear a mudança de nome, de sexo e da imagem em documentos oficiais se a lei entrar em vigor.

              O projeto de lei ainda precisa ser apreciado em outras três comissões da Câmara, antes de ir à votação do plenário. Não há prazo para que isso aconteça.

              “Com esse Congresso do jeito que está, não passa nada de direitos humanos. Vai ser osso duro”, afirma João, ressaltando que a situação dos trans e travestis no Brasil é alarmante: “Nem humanos somos, porque, quando se mata uma travesti, ninguém chora, acha até um alívio”. Para ele, a aprovação da lei é “importantíssima, vai nos dar a cidadania que não temos”.

              Leia a seguir os principais trechos da entrevista.

              Primeiro homem trans

              Eu sou o primeiro homem trans operado no Brasil. Isso foi em 1977, durante a ditadura militar [1964-1985], quando as cirurgias ainda eram proibidas e consideradas mutilação do ser humano [João fez, à época, mamoplastia masculinizadora, que é a conversão das mamas femininas em mamas masculinas, e histerectomia total, remoção do útero]. Era crime se operar, tanto para o paciente quanto para o médico. Meu médico foi condenado a dois anos de prisão, não por minha causa, mas porque operou uma mulher trans em 1971 [o cirurgião plástico Roberto Farina, em 1971, transformou Waldir Nogueira em Waldirene. Acabou condenado a dois anos de reclusão em 1978, acusado de “lesões corporais graves”, e depois foi absolvido].

              Aos 26 anos, descobri uma equipe pioneira aqui no Rio que começava a estudar o transexualismo –e esse “ismo” do termo quer dizer doença ainda. Me submeti a todos os testes e acabei fazendo essa cirurgia por baixo dos panos, proibida.

              Então fui a um cartório com uma amiga trans, que foi minha testemunha, e tirei uma nova certidão de nascimento com nome masculino para poder trabalhar e sobreviver. Acontece que, mesmo depois que me operei, não podia entrar na Justiça, porque nenhum juiz me daria essa mudança [de nome e de sexo]. E aí cometo o meu segundo crime, porque não fiz uma mudança de nome, eu simplesmente tirei outro nome. Fiquei com dois CPFs, um de mulher e outro de homem.

              Com esse nome masculino, perdi todo o meu currículo escolar e passei a ser um analfabeto [do ponto de vista formal]. Não podia mais exercer minha profissão [de psicólogo] e fui ser pedreiro, pintor de parede, chofer de táxi, cortador de confecção, massagista de shiatsu. Passei 30 anos dentro do armário, porque de outra forma seria preso, exercendo trabalhos que não eram compatíveis com a minha condição. Resumindo a história: estou desempregado até hoje e sem aposentadoria.

              Nome ‘de fantasia’

              A mudança de nome para o trans é decisiva. Porque, com um nome na carteira de identidade que não te representa, você não é cidadão. Nunca pode apresentar o seu nome de registro porque não corresponde à sua imagem, nem ao que você é. Então, você é acusado muitas vezes de falsidade ideológica, quando mostra a própria identidade.

              O nome social é um nome de fantasia, um nome, digamos, gambiarra, porque não é um nome legal. Não se pode votar com o nome social. Assim mesmo, para evitar alguns constrangimentos, o nome social às vezes é respeitado, mas muitas vezes não é, nem mesmo dentro do SUS [Sistema Único de Saúde], das escolas. É preciso que haja realmente uma mudança de identidade do prenome, porque o sobrenome não muda.

              Esse projeto de lei prevê que trans possam ir a um cartório e mudar o seu prenome e o seu gênero sem precisar de cirurgia, nem hormonização nem laudo psiquiátrico. Porque nós somos considerados doentes mentais até hoje. A homossexualidade deixou de ser doença nos Estados Unidos na década de 1970, mas a transexualidade continua como uma doença mental. Com essa patologização, a gente não tem autonomia nem sobre a própria identidade. Não adianta eu dizer que sou trans no SUS, pois quem tem de dizer quem eu sou é um psiquiatra ou um psicólogo. Com laudo para isso. Eu não posso mexer no meu corpo sem essa autorização.

              Os trans ficam presos à medicina e à Justiça. Mesmo depois que se opera, não é automaticamente que se muda de nome. É preciso entrar na Justiça com um processo, ou pela Defensoria Pública, mas tem que se submeter a um juiz que você não sabe qual será, e a maioria dos juízes é transfóbica. Os juízes, em geral, são preconceituosos, cheios de estereótipos e podem inclusive mudar o seu nome, mas não mudar o seu gênero. Olha a loucura. Os trans continuam sendo constrangidos do mesmo jeito. Por isso, a lei é fundamental. Esse projeto é baseado na lei argentina de identidade de gênero, que vigora desde 2012 e é um sucesso até hoje lá.

              Espero que, com a novela da [dramaturga] Glória Perez, em abril, sobre homens trans, possa haver uma abertura maior da sociedade também. A novela foi calcada no meu livro “Viagem Solitária”, que tem ajudado inclusive a salvar vidas. [“À Flor da Pele”, da Globo, terá uma personagem trans-homem.]

              ‘Censo trans’

              Depois da repercussão do meu livro [“Viagem Solitária”], me tornei obrigatoriamente um ativista dos direitos humanos, não só dos direitos LGBTT [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais], porque a minha luta é contra o racismo e contra qualquer forma de discriminação. Me tornei um ícone dentro do movimento transmasculino e hoje faço o Censo dos homens trans no Brasil.

              Claro que é parcial, é por meio do Facebook, com quem se autodeclara para mim. Tenho catalogado mais ou menos 3.000 homens trans. É parcial, mas já é um dado, porque não existe nenhuma estatística trans no Brasil, nem de homens nem de mulheres. O SUS não fornece o número de operados, nem todos os trans querem ser operados. E existem também os trans que a gente chama de não binários, que são aqueles que não se identificam nem com homem nem com mulher ou se identificam com os dois. Enfim, são vários gêneros. Por exemplo, Nova York reconheceu agora 31 gêneros diferentes.

              Nossa sociedade é binarista, sexista, machista e só considera que existem homem ou mulher. E isso é uma invenção

              oão W. Nery, ativista trans

              Por exemplo, não sou um homem, sou um homem trans, um trans-homem, é diferente. Não sou um homem de gênero, sou transgênero. Meu gênero não está de acordo com o meu corpo e isso me faz ter um corpo político, inclusive para poder mostrar a essa sociedade que a concepção de homem e mulher é uma concepção social. Há toda uma gama de pessoas que saem desses parâmetros.

              As pessoas são múltiplas e plurais. Até a masculinidade é no plural: masculinidades. E elas são hierarquizadas. Se for um homem branco, jovem, sarado, rico e culto, está lá em cima na pirâmide. Mas, se for negro e pobre, já se tem uma masculinidade inferiorizada. Isso acontece também com as feminilidades. E tanto as masculinidades quanto as feminilidades são invenções sociais, que mudam de cultura para cultura, de tempos em tempos.

              Aliás, “gênero e sexualidade” deveria ser uma cadeira obrigatória pelo menos em universidades de humanas –e não é. Só tem cinco universidades em todo o Brasil com essa cadeira como obrigatória. Então hoje se formam psicólogos, enfermeiros, médicos etc. que não sabem a diferença entre gênero e sexo. É uma calamidade.

              Marginalidade e violência

              Ninguém dá hoje trabalho para trans. Somos considerados uma categoria abominável, abjeta.

              Nem humanos somos, porque, quando se mata uma travesti, ninguém chora, acha até um alívio

              João W. Nery, ativista trans

              Matar é uma assepsia para a sociedade. A lei é importantíssima porque vai nos dar a cidadania que não temos. Pagamos impostos, mas não somos cidadãos porque não temos um nome que nos represente. Essa lei [sobre direitos trans] é fundamental para que haja dignidade e respeito com os transexuais.

              Mas, com esse Congresso do jeito que está, não passa nada de direitos humanos. Vai ser osso passar, mas tenho fé. O Brasil é hoje o país que mais mata LGBTT no mundo [segundo levantamento diário do blog “Homofobia Mata”, até dezembro de 2016, mais de 300 pessoas LGBTT já foram assassinadas no país]. Mata-se todo dia um LGBTT. A homofobia e a transfobia são coisas muito sérias no Brasil.

               

              Tags: transexuaistravesti
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              • "Quando resolvi organizar o livro Diálogos Contemporâneos sobre Homens Negros e masculinidades, junto com o professor Rolf de Souza, um projeto pensado, e escrito exclusivamente por homens negros (das mais diferentes matizes fenotípicas, ideológicas, sexuais, etc.), um dos motivos, era que nos últimos anos vinha sentindo uma “atmosfera” de desqualificação sistemática e generalizada sobre nós. Havia uma retórica inflamada por parte de um segmento do movimento das mulheres negras que identificavam os homens negros como a síntese de todos os males da população negra: violência, preterimento, violação, alienação, abandono, enfim o degenerado perfeito." Leia o Artigo de Henrique Restier em: www.geldes.org.br
              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
              • "As estratégias de liberdade desempenhadas pelos escravizados tiveram muitas dinâmicas. Em algumas oportunidades, era a carta de alforria o recurso daqueles que buscavam conquistar a saída da escravidão." Leia o artigo do historiador Igor Fernandes de Alencar, para a coluna
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              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

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