Racismo & Homofobia: Não compre onde te discriminam
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Vigias são acusados de matar suspeito de furtar coxinhas – Carrefour São Carlos
Fonte: Folha de São Paulo –
No dia 08 de agosto deste ano, um pedreiro foi espancado e morto por seguranças (terceirizados) na unidade de São Carlos. Dizem os seguranças que o pedreiro havia roubado pães de queijo e algumas coxinhas. Provas? Não. Filmagens? Não. O segurança e o supervisor simplesmente arrastaram o homem para um banheiro e espancaram o pobre, que só teve forças de chegar em casa para morrer no colo da irmã. Por sorte, ele conseguiu antes dar o nome dos agressores. Se eu te contar que um deles já tinha passagem pela polícia pelo MESMO crime, só que em Matão, vocês acreditam? O Carrefour não contrata seguranças próprios, mas não se importam em contratar terceirizados reincidentes na arte de espancar e matar inocentes.
Atores de “Cidade de Deus” registram queixa por racismo e querem indenização – Carrefour da marginal Pinheiros.
Fonte: Folha de São Paulo –
Três atores do filme “Cidade de Deus” registraram hoje, em São Paulo, uma queixa contra um policial militar e o Carrefour por constrangimento ilegal, denunciação caluniosa e injúria racial. Eles querem receber uma indenização para montar uma ONG na capital paulista.
Leandro Firmino, 25, –que interpretou Zé Pequeno–, Emerson Gomes, 13, –que fez o Barbantinho– e Luís Carlos Lomenha, 27, –que atuou como figurante–, argumentaram que foram abordados, de forma discriminatória, por um policial e seguranças no final da manhã deste domingo no supermercado Carrefour da marginal Pinheiros.
Homem negro espancado, suspeito de roubar o próprio carro – Carrefour Osasco
Afropress –
Tomado por suspeito de um crime impossível – o roubo do seu próprio carro, um EcoSport da Ford – o funcionário da USP, Januário Alves de Santana, 39 anos, foi submetido a uma sessão de espancamentos com direito a socos, cabeçadas e coronhadas, por cerca de cinco seguranças do Hipermercado Carrefour, numa salinha próxima à entrada da loja da Avenida dos Autonomistas, em Osasco. Enquanto apanhava, a mulher, um filho de cinco anos, a irmã e o cunhado faziam compras.
Homofobia
Supermercado Carrefour é condenado por homofobia
05/09/2008 – CADS
A rede de supermercados Carrefour foi condenada por discriminação em relação à orientação sexual e identidade de gênero. A decisão prevê o pagamento de multa. O valor auxiliará nas ações de combate a homofobia. Não há mais possibilidade de recursos nessa ação.
Em setembro de 2006, duas transexuais femininas entraram com uma denúncia perante a Comissão Processante Especial da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo contra a rede de supermercados. Segundo a denúncia, as vítimas faziam compras na unidade da Avenida Salim Farah Maluf quando foram alvo de injúrias e piadas por um grupo de funcionários do local. Além disso, o gerente do estabelecimento teria presenciado a ação e não a impediu.
A primeira vez em que o processo foi julgado, o presidente da Comissão Processante Especial, apoiado na Lei 10.948/01, aplicou a pena de ADVERTÊNCIA. O advogado das transexuais recorreu pedindo uma pena maior, para desencorajar a repetição dos atos discriminatórios.
A Secretaria de Justiça, então, decidiu aplicar a multa de 1.000 UFESP, que equivalem à R$ 14.880,00 (quatorze mil oitocentos e oitenta reais). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 3 de setembro de 2008. O caso foi acompanhado pelo advogado do Centro de Referência de Combate a Homofobia, da Prefeitura de São Paulo, Dimitri Sales.
Reincidência
Além do caso das transexuais, a rede Carrefour reponde foi denunciada novamente por homofobia. Desta fez, a vítima foi um homossexual. Douglas Eduardo foi objeto de chacotas e ameaçado por um segurança da unidade de Piracicaba. Além de tê-lo ouvido falar pelo walk talk: “tem um viado aqui criando problema”.
Quando procurou a gerência recebeu a reposta de que se tratava de um acontecimento pessoal e um mal entendido. Após registrar Boletim de Ocorrência, Douglas também registrou denúncia na Comissão Processante Especial da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo contra o Carrefour, com base na Lei Estadual 10.948/2001. O caso também foi acompanhado por Dimitri Sales, advogado do Centro de Referência de Combate a Homofobia.
O segurança negou os fatos sem apresentar elementos que baseasse a sua defesa. A defesa do Supermercado Carrefour também negou o acontecimento e afirmou a independência de cada supermercado da rede a fim de evitar a configuração da reincidência.
A Comissão Processante da Secretaria de Justiça julgou procedente a denúncia, entendendo que houve ação constrangedora e vexatória de ordem moral, ato vetado pela Lei 10.948/2001. Assim, aplicou a pena de ADVERTÊNCIA ao Sr. WAP, segurança do supermercado. E, considerando a empresa Carrefour como uma só pessoa jurídica, também julgou procedente o argumento da reincidência e aplicou a sanção de 3.000 UFESP, que equivale a R$ 44.640,00 (quarenta e quatro mil, seiscentos e quarenta reais). Quanto a essa decisão, ainda cabe recurso.
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