Religiosos pedem fim de preconceito no dia de Iemanjá

No dia em que se celebra Iemanjá e os outros orixás de religiões afro-descendentes, os devotos fizeram um pedido: não ao preconceito de manifestações religiosas. Além dos acessórios, rituais de dança e reza, os religiosos saíram pela orla da capital neste sábado (8) com uma faixa em protesto contra o a intolerância religiosa

De acordo com os grupos de matriz africana, o preconceito é rotina e sempre um ‘olhar diferente cai sobre os candomblés’. “Nós também somos a cultura do Brasil. Todo ano, durante a festa, trazemos a nossa raiz, a do negro. Ninguém vai conseguir impedir o nosso momento de espalhar felicidade”, diz Edileusa de Oliveira, uma das integrantes do grupo Ialorixá.

O reitor da Universidade Estadual de Alagoas, Jairo Campos, estava presente no evento e disse não concordar com as queixas dos moradores do bairro sobre o lixo e o barulho . “Não tem como as pessoas boicotarem a festa. Quem tem preconceito com essa manifestação, acaba negando a história do Brasil, ou seja, a do índio e do negro. O brasileiro precisa assumir a sua negritude”, comenta.

Um casal de turistas de Campinas, interior de São Paulo, que passeava pela praia parou para ver as danças e oferendas. “Estou encantada com tudo aqui. Nunca tinha visto uma devoção tão grande à Rainha do Mar. Adorei a alegria. É muito contagiante. Não atrapalha em nada. Só ajuda na mistura de cultura.” disse a paulista Mariana Vital.

 

Fonte: G1

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