Com o advento da tecnologia e a democratização do acesso à internet, os meios digitais têm se configurado como importantes espaços de denúncia, empoderamento e disputa ideológica contra o racismo e as mais variadas formas de opressão, exemplos disso foram os diversos casos que pudemos acompanhar durante o ano, como o do jogador Daniel Alves, que teve uma banana arremessada em sua direção por um torcedor espanhol, acarretando na desastrosa campanha “Somos todos macacos”; ou mesmo o caso da estudante de arquitetura Stephanie Ribeiro que sofreu perseguições e injúrias de outros alunos da PUCC Campinas. Através da militância digital podemos inclusive ter acesso a notícias que não são veiculadas pela grande mídia, como a II Marcha Contra o Genocídio do Povo Negro que ocorreu no dia 22 de agosto, que mesmo tendo levado mais de 50 mil pessoas às ruas em todo o Brasil, sequer foi citada em alguma grande emissora televisiva.
Entre bananas, universidade, hashtags e conversas: apropriar-se das tecnologias da informação e comunicação é preciso, para que o racismo estrutural possa ser combatido através do enegrecimento das redes digitais. / / /
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