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    Imagem: Getty Images/BBC

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    Primeira biografia de Sueli Carneiro narra vida de lutas em prol da mulher negra

    Adobe

    A cultura do estupro e suas diferentes intervenções nos corpos negros

    VLT – Foto: Site “Mobilidade Urbana Salvador”

    Reflexões sobre interseccionalidade de gênero, raça e classe nas políticas públicas em Salvador

    Madalena, ex-vereadora travesti de Piracicaba, é encontrada morta em casa (Foto: Fernanda Zanetti/G1/Arquivo)

    Madalena, a primeira vereadora travesti de Piracicaba, é assassinada

    Imagem retirada do site Az Mina

    Propostas desfavoráveis às mulheres podem ganhar apoio de novas lideranças no Congresso

    Helen Andrade é head de diversidade da Nestlé (Foto: Helen Andrade/LinkedIn/Reprodução)

    ‘Não adianta ter dinheiro; nenhum negro escapa do racismo no Brasil’, diz head de diversidade da Nestlé

    Lélia Gonzalez (Foto: Cezar Louceiro / Reprodução)

    Lélias em movimento

    A ministra do Interior do México, Olga Sanchez Cordero, à esq., e a diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, cumprimentam-se na abertura do fórum Generation Equality, na Cidade do México (Foto: Alfredo Estrella - 29.mar.21/AFP)

    Sem Brasil, governos e organizações lançam agenda de combate à desigualdade de gênero

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      Imagem: Geledes

      Mulher é presa após chamar homem negro de “macaco” e “da senzala” em ônibus do litoral de SP

      Montagem com as fotos dos três meninos desaparecidos no dia 27 de dezembro, em Belford Roxo. (REPRODUÇÃO / FACEBOOK)

      Mais de 100 dias sem resposta sobre os três meninos desaparecidos de Belford Roxo

      Marc Bruxelle via Getty Images

      Bichas pretas afeminadas: sem direitos, silenciadas na escola e sozinhas na vida

      Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

      Arauto de um novo tempo: A negritude revolucionária de Hamilton Cardoso!

      Ilustração: Michael Morgenstern /The Chronicle

      Que nossas palavras sejam máquina que faz fazer!

      Reprodução/Facebook/ Raull Santiago

      Combate às drogas tem custo bilionário e causa destruição sem mudança real

      Foto: AdobeStock

      A Mulher da Outra

      Imagem: Torsten Lorenz

      Carta para minha vó

      Cena do game 'Spider Man: Miles Morales' Divulgação/Marvel

      Negros são maioria entre os gamers no Brasil, mas não veem o seu reflexo nas telas

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      A população negra é a maior vítima da violência no Brasil (Getty Images)

      Brasil é ‘racista’ e parece executar ‘indesejados’ com conivência da Justiça, diz Comissão Interamericana da OEA

      Ivanir Dos Santos (Foto: Arquivo Pessoal)

      Ivanir dos Santos: Ainda há esperança em prol da tolerância

      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

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        Celeste (Foto: Sergione Infuso/Corbis/Getty)

        7 canções para conhecer Celeste, indicada ao Oscar 2021 por “Hear My Voice,” [LISTA]

        Foto: Divulgação

        Unity Warriors estreia espetáculo de dança “MANOfestAÇÃO” e celebra a cultura hip-hop

        Foto: Divulgação

        “Das Mais Belas Tristezas às Mais Doces Levezas”, novo disco de André Dias tem doses de amor, desapego e protagonismo do homem negro

        Ismael Ivo (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

        Ismael Ivo, bailarino e coreógrafo, morre aos 66 anos após diagnóstico de Covid-19

        Foto: Divulgação

        Festival serrote promove debates online com Isabel Wilkerson, Claudius Ceccon e Wlamyra Albuquerque, entre outros

        Foto: Divulgação/Netflix

        SAG Awards consagra Chadwick Boseman e Viola Davis em premiação histórica

        O advogado Benjamin Crump (à esq.) ao lado de Quincy Mason Floyd, filho de George Floyd (Foto: Stephen Maturen/Getty Images)

        Advogado da família de George Floyd dá bolsas de estudo e quebrou barreiras 

        João Acaiabe (Foto: João Cotta/Globo)

        João Acaiabe: Luta por igualdade racial e trabalhos para crianças marcaram carreira do ator

        A Arte de Governar a Si Mesmo: uma caravana pelo interior

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              Sobre sambas-enredo e ensino

              Um lugar para Tereza de Benguela nas aulas de história

              25/08/2020
              em Artigos e Reflexões
              Tempo de leitura: 15 mins read
              A A

              Fonte: HuMANAS: Pesquisadoras em Rede, por Clícea Maria Augusto de Miranda, Idalina Maria Almeida de Freitas e Maria Cláudia Cardoso Ferreira
              Tereza de Benguela (Imagem: Wikimedia Commons)

              Tereza de Benguela (Imagem: Wikimedia Commons)

              Esta é uma publicação especial motivada pelo Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

              O 1º Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas ocorreu na República Dominicana, entre os dias 19 e 25 de julho de 1992. O evento acolheu representações de 70 países e seu principal objetivo era discutir e deliberar sobre as problemáticas e demandas das mulheres negras nas Américas. Durante o encontro foi criada a Rede de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, bem como o dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, com comemoração em 25 de julho.

              No Brasil, a partir das primeiras décadas do século XXI, devido ao significativo ativismo das mulheres negras, a data passou a ser comemorada com mais frequência e, em 2014, 25 de julho passou a ser também o dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, por meio da Lei 12.987, assinada pela presidenta Dilma Rousseff.

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              28/01/2021
              Arquivo Pessoal

              25 de julho comemoração do Mês da Mulher Negra Latino -Americana e Caribenha e de Tereza de Benguela : a clínica do testemunho

              26/01/2021

              Tereza de Benguela é uma personagem do período colonial e sua história está relacionada com a resistência no quilombo do Quariterê ou quilombo do Piolho, localizado na margem ocidental do rio Guaporé, situado na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade (1752), primeira capital da capitania do Mato Grosso, criada em 1748, após desmembramento de São Paulo, por conta da expansão da mineração.

              Informações contemporâneas à Tereza de Benguela e aos diversos quilombos que existiram na região podem ser encontradas nos registros da Câmara de Vila Bela feitos pelos vereadores durante quase todo o século XVIII. Em 2006, as professoras Janaína Amado e Leny Anzai publicaram esses escritos em forma de livro.

              Tereza se tornou liderança política do quilombo entre 1750 e 1770. Nesse período, mais de 200 pessoas, entre negros, indígenas e caburés (filhos de negros com indígenas) habitavam a organização. O quilombo se mantinha com o cultivo de variados vegetais e o consumo da carne de caça. Além disso, na localidade foram encontradas oficinas de objetos de ferro e teares de algodão.

              Em 1770, a rainha Tereza de Benguela foi derrotada e segundo a antropóloga Maria de Lourdes Bandeira, no livro Território Negro em Espaço Branco, publicado em 1988:

              A rainha Teresa ficou de tal modo chocada e inconformada com a destruição do quilombo que enlouqueceu. (…) Traumatizada pela ruína e aniquilamento de seu quilombo, num dos acessos de furor, expressão de revolta, a Rainha matou-se. O suicídio foi o gesto supremo de rebelião da Rainha à dominação dos brancos (apud, MACHADO, 2006, p.9).

              Já nos Anais de Vila Bela, compilados pelas professoras Janaína Amado e Leny Anzai (2006, p. 140), está registrado que

              posta aí em prisão, pá vista de todos aqueles a quem governou naquele reino, lhe diziam estes palavras injuriosas, de forma que, envergonhada, se pôs muda ou, para melhor dizer, amuada. Em poucos dias expirou de pasmo. Morta ela, se lhe cortou a cabeça e se pôs no meio da praça daquele quilombo, em um alto poste, onde ficou para memória e exemplo dos que a vissem (apud FARIAS JÚNIOR, 2011, p.92).

              Décadas depois, em 1795, os remanescentes do quilombo foram novamente assombrados, agora pelos bandeirantes. Na ocasião, a região tinha pouquíssimas pessoas, mas mesmo assim elas foram capturadas e levadas para Vila Bela. Em 1835, a capital do Mato Grosso se transferiu definitivamente para Cuiabá e Vila Bela entrou em declínio, pois a maioria dos colonos e colonizadores deixou a região. Atualmente, a cidade, com cerca de 74% de negros, é conhecida pelas ruínas da época do apogeu colonial, pelas festas de São Benedito e ao Divino Espírito Santo, organizadas pelas Irmandades do Glorioso São Benedito, da Santíssima Trindade e do Divino em que ocorrem as apresentações do Chorado e do Congo.

              Sambas-enredo: a história que a história não conta?

              Quando se pensa nas escolas de samba normalmente vem à lembrança o carnaval, o brilho dos desfiles e o som empolgante das baterias, fenômeno do calendário cultural e de entretenimento que acontece anualmente no mês fevereiro. Pensá-las no sentido em que exatamente se denominam, ou seja, Escola de Samba, nos remete a outro lugar que as constituem como espaço de produção de conhecimento e promotor de aprendizagem, especialmente aqueles ligados a herança de matriz africana.

              Podemos elencar inúmeras abordagens nas quais sambas-enredo e Escolas de Samba atuam como lugares de produção de conhecimento e valorização de aspectos da memória, da história e da cultura, em especial as de matriz africana representadas de forma particular nos desfiles. Os enredos apresentados em uma hora para quem assiste e em minutos para quem desfila são pensados, escolhidos e memorizados, por meio do samba, durante meses até a culminância do desfile. Sua produção envolve pesquisa no campo das artes e de outros saberes acadêmicos, a depender do enredo. É claro que importa muito o significado dos temas para as comunidades que os escolhem, mas sem pesquisa seria impossível colocar o carnaval na rua.

              A história de Tereza de Benguela foi cantada pela GRES Unidos do Viradouro (RJ), no carnaval de 1994 e pela GRES Barroca da Zona Sul (SP) neste ano de 2020.

              1994 – Tereza de Benguela – Uma Rainha Negra do Pantanal

              Amor, amor, amor…

              Sou a viola de cocho dolente

              Vim da Pérsia, no Oriente

              Para chegar ao Pantanal

              Pela Mongólia eu passei

              Atravessei a Europa medieval

              Nos meus acordes vou contar

              A saga de Tereza de Benguela

              Uma rainha africana

              Escravizada em Vila Bela

              O ciclo do ouro iniciava

              No cativeiro, sofrimento e agonia

              A rebeldia, acendeu a chama da liberdade

              No Quilombo, o sonho de felicidade

              Ilê Ayê, Ara AyêIluAyê

              Um grito forte ecoou (bis)

              A esperança, no quariterê

              O negro abraçou

              No seio de Mato Grosso, a festança começava

              Com o parlamento, a rainha negra governava

              Índios, caboclos e mestiços, numa civilização

              O sangue latino vem na miscigenação

              A invasão gananciosa, um ideal aniquilava

              A rainha enlouqueceu, foi sacrificada

              Quando a maldição, a opressão exterminou

              No infinito uma estrela cintilou

              Vai clarear, oi vai clarear

              Um Sol dourado de Quimera (bis)

              A luz de Tereza não apagará

              E a Viradouro brilhará na nova era

              2020 – Benguela… a Barroca Clama a Ti, Tereza

              No caminho do amanhã

              Obatalá

              É a luz que vem do céu

              Clareia

              Vem de Benguela o clamor de liberdade

              Barroca pede tolerância e igualdade

              Axé, Tereza

              Divina alteza meu tambor foi te chamar

              Sua luz nessa avenida

              Incorpora a chama yabá

              Da magia irmanada por odé

              Não sucumbe a fé, traz a luta de Angola

              E a corrente arrastou pro sofrimento

              Um sentimento, valentia quilombola

              Reluz o ouro que brota em seu chão

              Desperta ambição, mas há de raiar o dia

              Do Guaporé ser voz de preservação

              Em plena floresta

              Auê auê

              Resistência na aldeia

              Quariterê

              Na mata, sou mestiço, guardião

              O meu grito de guerra é por libertação

              O nosso canto não é apenas um lamento

              A coragem vem da alma de quem ergueu o parlamento

              Do castigo na senzala à miséria da favela

              O povo não se cala, oh Tereza de Benguela

              Vem plantar a paz por essa terra

              A emoção que se liberta

              E a pele negra faz a gente refletir

              Nossa força, nossa luta

              De tantas Terezas por aí

              O que significa falar de Tereza de Benguela através do samba? Qual a sua importância para as comunidades de escola de samba, normalmente compostas por pessoas negras e periféricas? Que elementos podem ser relacionados com o ensino de História?

              Um exercício de análise é identificar as semelhanças e diferenças entre os dois sambas, pois se o enredo é o mesmo, as Escolas têm contextos distintos. Outro é verificar o que foi incorporado aos sambas-enredo da produção escrita e da memória sobre Benguela. Outro, ainda, é verificar como Benguela é retratada em cada um dos sambas, as ilações com as problemáticas e reivindicações da população negra brasileira em geral e das mulheres negras em particular, ou seja, trabalhar na sala de aula a história de resistência de Tereza de Benguela.

              A escolha do tema, a forma de narrar e representar os personagens diz muito como a cultura popular se apropria da história e dialoga com o pensamento social e científico construído temporalmente. Nos sambas, Benguela é cantada como heroína, liderança negra cuja abordagem aponta o engajamento e o protagonismo das mulheres negras nas ações por liberdade. As agências escravas e as trajetórias de personagens são um caminho já consolidado nos estudos sobre escravidão no Brasil, no entanto, considerando que o ensino de história coloca em evidência demandas políticas e epistemológicas que interpelam a sociedade e a escola, é importante refletir quem e onde se ensina e aprende sobre estas histórias?

              À luz dos debates sobre historiografia, ensino de história e história pública, é importante refletir sobre essas personagens e suas construções narrativas. Quais as linguagens e conhecimentos são acionados para falar de trajetórias que a priori são narradas como excepcionais? Como é possível perceber por meio de uma suposta “excepcionalidade” um sistema maior de estratégias, negociações, tensões e conflitos no bojo do sistema escravista e na luta por sua desestruturação no século XVIII? Como é possível pensar tudo isso percorrendo os vestígios deixados por personagens negras? Além das fontes escritas e tidas como oficiais, outras fontes também foram e são produzidas sobre Tereza de Benguela. Os dois carnavais aqui citados são um exemplo. O cordel de Jarid Arraes é outro que merece nossa atenção. Se percorrermos sites, blogs e redes sociais dos movimentos sociais negros e feministas negros brasileiros também encontraremos escritos e imagens sobre Tereza de Benguela.

              A história pública tem sido um movimento intelectual e político de observação da realidade, mais do que isso, se configura como uma mediação e divulgação de conhecimentos, que muitas vezes estão fora da academia e que também ultrapassam o currículo escolar. Ela pode ser uma chave, que dialoga com o ensino e a pesquisa histórica, para pensar e dar visibilidade a tais trajetórias, que precisam permanecer numa agenda cotidiana de ensino e aprendizagem em história, assim como nos currículos e manuais didáticos.

              Trabalhar a história de Teresa de Benguela por meio dos sambas-enredo, aqui citados, nos possibilita desenvolver diversos conteúdos relacionados com o tema da escravidão no Brasil. Por exemplo, os locais do comércio transatlântico de escravizados, como a capitania de Benguela; a dinâmica econômica e territorial no período colonial, afetada pela saga do ouro; o papel das religiosidades de matriz africana e a resistência dos africanos, seus descendentes e grupos de indígenas nos quilombos.

              Dominada e protagonizada por homens, a história de uma mulher negra líder do quilombo Quariterê no período colonial, mas também morta pelo drama da destruição do quilombo remete aos dramas protagonizados por mulheres negras pela manutenção da família e da cultura. Por outro viés, conhecer essa história desnaturaliza a ideia dos espaços de poder dominados e chefiados por homens e isso dialoga com as pautas que reivindicam reconhecimento feminino e a busca por espaços de oportunidades.

              Assim, tornar públicas essas histórias não é necessariamente contar uma “verdade” sobre esses sujeitos. Por conseguinte, permite-nos conhecer e entender diferentes versões valorizando e criando pertencimento naquilo que estava invisível. Vale salientar também que não se trata de “socorrer vítimas” por intelectuais bem intencionadas (ROVAI, 2018). Ao assumir o trabalho com tais trajetórias, historiadores/as e professores/as de história, também levam em consideração as múltiplas agendas dos movimentos sociais que interferem na produção das fontes, das narrativas e nas linguagens construídas.

              Portanto, as questões do presente abrem caminhos e sinalizam a busca de vestígios que permitem interpretações e leituras do passado. As tantas Terezas por aí, como, ao final, o samba da Barroca da Zona Sul nos quer falar, sugere uma continuidade das experiências de luta das mulheres negras reconfiguradas pelo combate ao racismo e ao sexismo.

              #TerezadeBenguela #MulheresNegras #Ensino-AprendizagemDeHistória #Sambas-Enredo #HistóriaPública

               


              Referências

              ANDRADE, Fabrício Castilho Nunes. Samba de escola: o uso dos conceitos de memória e identidade para a educação das relações étnico-raciais. Dissertação de mestrado. UFRRJ, 2019.

              ARRAES, Jarid.Tereza de Benguela. Texto impresso. S/a. Ver http://jaridarraes.com/tag/tereza-de-benguela

              FARIAS Jr, Emmanuel de A. Negros do Guaporé: o sistema escravista e as territorialidades específicas, Ruris, volume 5,número 2, set/2011. Disponível em https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/ruris/article/view/1467/984

              MACHADO, Maria F. R. Quilombos, Cabixis e Caburés: índios e negros em Mato Grosso no século XVIII. Associação Brasileira de Antropologia, 25ª Reunião Brasileira de Antropologia, 2006. Disponível em http://files.ufgd.edu.br/arquivos/arquivos/78/NEAB/GT48Fatima.pdf

              ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira. Publicizar sem simplificar. O historiador como mediador ético. In: MENESES, Sônia e ALMEIDA, JunieleRabêlo (org.) História Pública em debate. Patrimônio, educação e mediações do passado. São Paulo: Letra e Voz, 2018.

              SILVA, Ana Lucia da. Ensino de História da África e cultura afro-brasileira: Estudos Culturais e sambas-enredo. Curitiba: Appris, 2019.

              TEIXEIRA, Raquel. Vila Bela da Santíssima Trindade começa as comemorações da Festa do Congo. Secretaria de Turismo, MT, 16/07/2010 disponível em http://www.cultura.mt.gov.br/-/vila-bela-da-santissima-trindade-comeca-as-comemoracoes-da-festa-do-congo

               

              Leia também:

              Educação matemática no samba que faz escola

              Tags: samba-enredoTereza de Benguela
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              • Conheça a parceria para auxiliar mulheres negras. Os cursos são para quem quer se desenvolver profissionalmente, e àquelas que estão desempregadas e precisam se reinventar. Acesse www.geledes.org.br para saber mais
              • "A Poesia Slam de autoria negra refere-se à busca por tudo que foi apagado ou minimizado pela escravidão. No slam, o apelo da alma desafiada pelas violências sociais é ouvido, mais do que isso, é aprendido e refletido por variadas pessoas." Leia o Guest Post de Natali Chaves Mota em www.geledes.org.br
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              • #Repost @institutounibanco • • • • • • No dia 7/4, próxima quarta-feira, às 16h, será realizado o próximo evento do Ciclo de Webinários do Instituto Unibanco! Nesse encontro, em parceria com o Geledés, vamos discutir com especialistas em Educação o tema"Desigualdades e recuperação da aprendizagem na pandemia". Acesse o nosso canal do YouTube e ative as notificações para não perder! #EducaçãoParaJuventudes #Webinário #InstitutoUnibanco
              • "Imprensa e cidadania em São Tomé e Príncipe (1911-1925)". Com este tema, a historiadora Jéssica C. Rosa ocupa a coluna Nossas Histórias desta semana e nos leva a conhecer jornais publicados neste país insular africano em que se registram tensionamentos e ajustamentos ao domínio colonial português no início do século XX. Confira um trecho do artigo:"Em 10 de julho de 1911, no primeiro número do periódico Folha de Annuncios / A Verdade (o jornal mudou de nome em seu terceiro número), publicou-se um texto sem título, mas assinado por Josué Aguiar, que dizia: “Os nativos d’esta ilha não têm outra ambição que não seja lutar pela Liberdade, Igualdade e Fraternidade, e pelo interesse moral e material da terra que os viu nascer. Querem que justiça se faça a todos, sem distinção de cores e de raças e é isso que solicitam do governo central nas suas reclamações. É necessário que isto se diga para que se saiba e não se façam juízos errados”. Acesse o texto e o vídeo completos no Portal Geledés e no Acervo Cultne. A Coluna Nossas Histórias é uma parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune. #Imprensa #ColonialismoPortuguês #Cidadania #SãoToméePríncipe #HistóriadaÁfrica #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
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