Teddy Riner multicampeão francês de judô acusa badalado bar de Paris de racismo

 

O pentacampeão mundial e campeão olímpico de judô Teddy Riner fez um desabafo inflamado neste final de semana por meio de uma rede social e acusou o Buddha Bar, de Paris, de racismo. Em depoimento pelo Facebook, o multimedalhista relatou um incidente ocorrido na última sexta-feira durante uma apresentação de um grupo brasileiro no restaurante, que também funciona como danceteria, e afirmou que ele e o irmão foram mal tratados por serem negros.

Segundo Rinner, em determinado momento da apresentação de dança brasileira, diversas pessoas da plateia se levantaram e se aproximaram das escadas do palco para tirar fotos do grupo. Entretanto, ainda de acordo com o texto do judoca, apenas ele e o irmão foram abordados por uma garçonete.

“Uma garçonete encostou no meu irmão e pediu a ele que mostrasse seu cartão de débito ou algum documento de identidade. Meu irmão disse que nós só estávamos assistindo ao show, mas ela insistiu em pedir o cartão”, descreveu Rinner. “Ela pediu também o meu cartão e me pegou pelo braço”.

“Por que as outras pessoas que também estavam nas escadas não tiveram o mesmo tratamento? A saber (eles eram brancos)”, completou o judoca, insinuando que o ato da funcionária teria sido movido por racismo. “Nós pagamos o que consumimos… 2 entradas e 2 bebidas e saímos sem fazer alarde”.

Em outro comentário pelo Facebook, Rinner insistiu nas acusações e foi ainda mais enfático. “Mensagem muito importante: jamais vá ao Buddha Bar se você for de cor negra”, escreveu o atleta, em letras maiúsculas.

Teddy Riner France Judo

Apesar de ter apenas 24 anos, Teddy Riner é um dos esportistas mais premiados e famosos da França e tem os apelidos de Urso Teddy e Grande Teddy, em razão de seus 2,04 m e mais de 130 kg. Em entrevista no ano passado, o judoca demonstrou todo o seu amor pelo Brasil, onde conquistou seu primeiro título mundial em 2007, e se disse ansioso para voltar ao país e até tentar sambar durante os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

 

 

Fonte: UOL

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