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    Senado confirma Linda Thomas-Greenfield como embaixadora dos EUA na ONU

    Pequena manifestação na avenida Paulista em homenagem a Plínio, homossexual assassinado - Marina Garcia/Folhapress

    Justiça adia para maio júri de acusado de matar cabeleireiro por homofobia em 2018

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    “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

    Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

    Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

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    Ilustração/ Thaddeus Coates

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      EUA: agentes que asfixiaram homem negro nem serão julgados

      Neca Setubal Imagem: Sergio Lima/Folhapress

      A inaceitável desvinculação do investimento em educação e saúde

      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

      Foto: Reprodução/ TV Globo

      Carol Conká, a Karabá do BBB

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

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      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Foto: Diêgo Holanda/G1

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      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

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      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

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        Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

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        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

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        Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

        Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

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              Ter sido xingada me traz mais força pela causa, desbafa Preta Gil

              01/04/2011
              em Em Pauta
              Tempo de leitura: 10 min.

              preta-gil

              Por : Hélio Filho

              Diva da Parada de São Paulo, Preta Gil promete atuar com mais força pelos gays

              Preta Gil foi à apresentação da Parada de São Paulo na noite da última quarta-feira, 30, na Capital, transparecendo, no mínimo e com razão, muita chateação com os comentários homofóbicos e racistas do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). O clima atual de Preta é meio que vamos ferver depois porque agora a gente tem muito o que fazer, coisas sérias devem ser resolvidas, meu bem.

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              Negacionismo científico: a produção política e cultural de desinformação

              16/09/2020

              Sérias como os três processos judiciais que está movendo contra o parlamentar fluminense e a responsabilidade de ser a diva oficial da maior Parada LGBT do mundo. Lindamente loiríssima, Preta conversou com a gente durante o evento o tempo todo muito séria e mostrando certeza em cada passo que está dando, sempre em nome de se livrar dos preconceitos que ainda existem na sociedade brasileira.

              Na entrevista a seguir, ela revela que se conhecesse o perfil de Bolsonaro antes não teria feito a pergunta no programa “CQC” para evitar escândalos, mas reconhece no episódio uma oportunidade de amplificar um discurso há muito tempo já incorporado em sua vida pessoal e profissional. Com a palavra, a dona da fervida Noite Preta.

              Tem gente que chegou a falar que o CQC induziu a pergunta ao Bolsonaro.
              Foi uma pergunta genuína, querendo saber a resposta dele. Eu perguntei se por um acaso um dos filhos do senhor se apaixonasse por uma mulher negra o que o senhor faria. De verdade? As pessoas me perguntam “ah Preta, você acha que caiu em uma armadilha do ‘CQC’, que eles te induziram a fazer?”. Não, eles não me induziram nada. Mas sem dúvida nenhuma se eu conhecesse o perfil dele talvez eu tivesse evitado, porque hoje eu sou uma mulher completamente da paz, como a gente viu aqui. Eu sou uma mulher que tenho plenos conhecimentos de todos os meus direitos e sou uma mulher que luto por muitas causas, mas isso da minha maneira. Fazendo meus shows, tentando dialogar sempre com meu público, com meus fãs. Eu não gosto e nem nunca gostei na minha carreira e na minha vida de escândalos. Eu não sou a favor de guetos, eu sou a favor exatamente disso que está acontecendo aqui hoje, da inclusão. Então eu nunca fui de levantar bandeira. Se eu soubesse exatamente quem era a pessoa para quem eu estava fazendo a pergunta, eu digo de verdade que eu não faria, porque eu não gostaria de ouvir essa resposta.

              Ele disse que entendeu mal a sua pergunta. Achou que você tinha perguntado sobre gay em vez de negro. Você acredita nisso?
              Eu acho que a emenda sai pior que o soneto, não importa de fato se ele entendeu ou não. O que importa foi o que ele disse, isso para mim é o que importa. Ele me chamou de promíscua e chamou o ambiente em que eu fui criada de promíscuo. Isso é o que importa. Se referindo a mim como uma mulher negra, se referindo a negro ou a homossexuais, isso tanto faz. Mas eu não acredito que isso seja verdade porque a pergunta anterior a minha foi em relação ao casamento gay, à união gay.

              Você acha que ele pode estar tentando amenizar a coisa?
              Ele se apegou a uma coisa – porque ele é muito esperto – que o Marcelo Tas falou quando a matéria acabou. E o Tas já deu entrevistas e já escreveu sobre isso, que o quê ele está querendo na realidade é ser oportunista. O Marcelo falou: eu espero que o deputado não tenha entendido a pergunta da Preta. Mas ele falou isso com relação à esperança mesmo, à esperança de que a pessoa possa ter sido menos pior. Ele responder a pergunta entendendo que aquilo era para os gays é tão grave quanto se ele tivesse entendido a pergunta de verdade. Vamos fazer uma simulação da pergunta como ele imaginou: senhor deputado, o que o senhor acharia se um filho seu tivesse um relacionamento homossexual. ‘Preta não vamos falar de promiscuidade.’ O que tem a ver com promiscuidade as relações homossexuais e a opção sexual de um ser humano? Não tem nada a ver, ele foi absurdamente preconceituoso. Estou falando com vocês aqui porque só aqui eu me sinto à vontade para falar sobre isso, não atendi nenhum jornalista, não quis falar com nenhum jornalista nesses dias todos porque justamente eu não quero ficar alimentando a polêmica. Porque isso alimenta ele, se eu falo ele fala, se eu falo ele fala. Então eu não quero isso de maneira nenhuma. 

              Você acha que pode ser uma estratégia dele falar cada vez mais?
              Mas ele está falando cada vez mais barbaridades. Ou seja, a lista do meu advogado e de todas as associações e dos parlamentares que estão entrando contra ele só está aumentando de provas. Porque ele vai reafirmando e reafirmando a homofobia dele, o preconceito dele a homossexuais. Ele citou meu pai, falou ‘quem é Gilberto Gil? Um homem que dá bitoca, beijinho na boca de outro’. Realmente é uma coisa surreal (risos).

              Ele fez um ataque a sua pessoa quando ele disse que você não tem credibilidade para falar sobre isso.
              Eu acho isso surreal, porque é exatamente isso que eu sou. Eu sou uma mulher que prego e prezo e fui educada e educo meu filho, como eu bem disse, para ser livre. Eu sou uma mulher de 37 anos de idade que já tive experiências na minha vida que eu tive, ingenuamente, enfim, oportunidade de declarar que já tive algumas experiências sexuais que eu não me arrependo e que me fizeram ser o quê eu sou hoje, uma mulher que sei muito bem o quê eu quero. Uma mulher que experimentou alguns sabores da vida e que isso só contribuiu para a minha formação como mulher, como artista. O que ele se refere como baixaria ou, como ele falou, ‘ela fez suruba, ela se relacionou com mulheres’, nada dessas práticas que ele me acusa, e que de fato eu fiz, são inaceitáveis. São práticas absolutamente naturais do ser humano que podem ser praticadas por quem bem entender e por quem for maior de idade se não se ferir e não ferir ao outro. Eu jamais na minha vida fiz nada contra um ser humano, contra qualquer pessoa. Nem muito menos contra mim mesma como mulher.

              Você vai acioná-lo judicialmente por isso que ele falou?
              Ele já está acionado, a questão é que vai se juntando provas. Ele me chamou primeiramente de promíscua. Tem uma parte do meu processo contra ele que vai diretamente a essa fala dele, onde ele me chama de promíscua. O resto, são três ações que a gente está movendo, são três processos diferentes em três esferas diferentes, é pela homofobia que ele fala na matéria, tudo o que ele fala na matéria. E é importante que as pessoa não fiquem atentas somente a mim. É porque realmente eu sou famosa e talvez eu tenha maior visibilidade, então fica focado somente ao que ele disse a mim,mas as atrocidades que ele disse na entrevista inteira são mais graves. Porque ele falou que não viajaria em um avião pilotado por um cotista, hoje eu vi uma carta de uma estudante de Medicina que é cotista e fala que ‘espero um dia que o senhor precise de cuidados médicos e que eu possa te atender e que eu possa curá-lo para que o senhor possa sobreviver e ver o progresso dos negros, das minorias’.

              Nesse tempo você já parou pra pensar, tentou imaginar o porquê ele é assim?
              Nada. Não quero pensar nisso.

              Quando ele fala que o sogro dele é negão e que ele não é racista isso te parece demagogia?
              Olha, eu não posso julgá-lo por essas coisas, eu julgo ele pelo todo. As frases isoladas, o que ele fala, isso me parece um misancene, que já reparei que é uma coisa que ele tem. Ele tem uma personalidade que ele impõe. Sabe por que ele fala isso? Homofobia no Brasil não é crime, ainda. Ainda não é, essa é a nossa luta. Racismo é crime, então ele muito bem fala ‘como eu seria burro de assumir em cadeia nacional que eu sou racista? Racismo é crime’. Racismo é crime! Se você hoje agride um negro, se você chama um negro pejorativamente querendo humilhá-lo você vai preso. Agora se você agride um homossexual na Avenida Paulista, se você me agride na televisão se referindo aos gays isso não é crime. Tem que mudar, tem que mudar radicalmente. Eu falei pro Marcelo Tas: nossa, olha onde vocês me meteram. E o Marcelo respondeu ‘nada acontece por acaso, você veio trazer à tona uma coisa que está acontecendo há muitos anos. Esse senhor é deputado pelo sexto mandato, o Rio de Janeiro elegeu ele seis vezes’. Eu pelo Twitter vejo mil hitlerzinhos, sei lá, seguidores dele, que acreditam mesmo que filho gay você tem que educar batendo, uma série de absurdos que não condiz com o que a gente está vivendo hoje em dia, com o que a gente luta, com o que a gente quer para a humanidade. Não é pro Brasil, é pra humanidade. A discussão não é estadual ou regional, é mundial.

              Você acha que teve um ponto positivo acontecendo isso com você? Porque a gente sabe que você já processou gente antes e é uma pessoa que vai atrás dos seus direitos mesmo, do que você acha certo. 
              Eu só processei uma pessoa e isso é uma coisa que eu não gosto de ouvir.  Não acho bom de maneira nenhuma que isso tenha acontecido, para a minha vida isso não tem nada de bom porque é um desgaste emocional muito forte, é uma coisa que mexe com a família, que mexe com muitas pessoas que me amam, que gostam de mim. Mas eu tenho força suficiente para lutar, sem dúvida nenhuma Deus dá aquilo que você pode suportar. Eu nunca processei gratuitamente ninguém. Justamente por eu ser uma mulher livre, transparente, que dou minha cara a tapa, muitas vezes as pessoas excederam comigo. Eu processei uma única vez um programa de televisão que fez uma sátira que me humilhou me chamando de baleia. E eu ganhei, a Justiça provou que a razão estava do meu lado. Quando eu vi o episódio na internet, porque eu não vi ao vivo, eu não tive dúvidas, eu não pensei nem meia vez antes de processar ele. E eu recebi muito, muito, muito apoio e tenho recebido esses dias todos, inclusive de parlamentares e de associações, movimentos gays, de movimentos negros e de pessoas que não são gays. É o que eu falo no meu show, o importante é a gente olhar o próximo e amar o próximo, que por acaso é o tem da Parada este ano, sem olhar a cor, o credo, a raça, a religião.

              Esse tipo de coisa te dá mais força para vir à Parada com mais glamour, mais animada?
              Foi uma coincidência, um acaso da vida. Eu já tinha aceitado, fui convidada há dois meses atrás para ser a diva da Parada, já tinha aceito o convite. Este evento já estava organizado na minha agenda há um mês, mesmo porque são 18 shows por mês, então a gente tem que arrumar uma vaguinha. Eu me coloquei à disposição do evento e da Parada por acreditar realmente em tudo isso antes desse episódio. É que eu não acredito no acaso, eu acredito que Deus faz as coisas certas da maneira Dele. Ter acontecido isso na segunda-feira sem dúvida me traz mais força pela causa, pela luta. O brilho, o glamour, a minha viadagem, a minha euforia, isso existirá sempre. Mas eu acho que me faz ainda mais militante, ainda mais ativa nessa questão de conscientizar as pessoas e de educar as pessoas a não praticarem o preconceito em esfera nenhuma.

              Falando um pouquinho da Parada, o que você vai trazer para a Parada? Você já pensou em alguma coisa especial?
              Ah, tem muitas coisas que a gente está pensando ainda. Muitas coisas especiais. Mas principalmente o meu coração que é o que eu acho que eu tenho de mais precioso, que é o meu amor verdadeiro, genuíno pelo ser humano, pelas pessoas. Sejam elas de que orientação sexual for. Eu gosto de olhar o coração das pessoas, de olhar o sorriso das pessoas. Essa é a minha grande troca na vida. Fiquei muito feliz com a organização do evento. É bom a gente ter consciência de que a Parada, como eu bem disse ali, não é somente um ato folclórico, uma festa.

              Como você recebeu a notícia da escolha de diva da Parada? Você esperava, se imaginava diva da Parada?
              Não esperava. A gente não trabalha esperando essas coisas, a gente trabalha simplesmente pelo amor e doação ao público. Mas eu graças a Deus tenho um público GLS muito forte. E tenho um show de muito sucesso, de muito êxito, que é a Noite Preta, que roda o Brasil inteiro e ele tem na sua maioria um público GLS, que veio de uma maneira absolutamente espontânea, natural justamente por eu ser do jeito que eu sou. Uma mulher que prego a liberdade, que falo sobre isso e vejo nos meus shows, e isso é uma coisa que é muito forte, a nova geração. São adolescentes que podem e se sentem livres e felizes de se beijar, de se abraçarem no meu show. E é um convívio de harmonia, são héteros que vão e que convivem com aquilo com muita naturalidade. É isso que eu prego, que eu prezo e que eu amo na minha vida e na minha carreira. 

              Você acha que tem alguma coisa que deveria ser melhorada na Parada?
              Eu acho que Parada como ela está hoje, com tudo que a gente viu, é um avanço absurdo. A gente tem uma organização, tem uma militância, tem um ato político importante por trás. Eu acho que a coisa mais importante de tudo, e isso que eu ouvi aqui, é que a lei seja aceita. Porque eu acho que a gente pode festejar, que a gente pode brincar, que a gente pode lutar pelos nossos direitos, mas se a gente não tem a lei a gente pode levar uma lâmpada na cara, ou ser xingada e associada à promiscuidade.

              Você quer ser madrinha dessa lei também?
              Não, eu não tenho essa veia política. Não tenho mesmo. Eu vou ser madrinha sempre dessa lei porque eu acredito nisso. Eu não preciso de um cargo, de um nome para que eu continue sendo madrinha, diva da diversidade, da diversidade sexual, da diversidade cultural, que eu também trago muito isso para os meus shows, saber que o Brasil é múltiplo, que o Brasil é misto. Que o Brasil é negro, é índio, é branco, é mulato e é a Amazônia, é Belém do Pará, são os gaúchos, enfim, é isso que eu prego. Então eu não preciso de um título de uma coisa que eu já sou.

              Você acha que a Parada tem efetivamente ajudado nisso?
              Eu acho que sim, mas eu acho que agora com essa nova administração e com essa nova cara que eles estão dando para a Parada isso vai ser ainda mais forte. Eu acho que agora eles estão ainda mais focados nisso também. Não é só a Parada no dia 26, são os outros dias do ano inteiro lutando para isso.

               

              Fonte: MixBrasil

              Tags: em pauta
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              • "Quando resolvi organizar o livro Diálogos Contemporâneos sobre Homens Negros e masculinidades, junto com o professor Rolf de Souza, um projeto pensado, e escrito exclusivamente por homens negros (das mais diferentes matizes fenotípicas, ideológicas, sexuais, etc.), um dos motivos, era que nos últimos anos vinha sentindo uma “atmosfera” de desqualificação sistemática e generalizada sobre nós. Havia uma retórica inflamada por parte de um segmento do movimento das mulheres negras que identificavam os homens negros como a síntese de todos os males da população negra: violência, preterimento, violação, alienação, abandono, enfim o degenerado perfeito." Leia o Artigo de Henrique Restier em: www.geldes.org.br
              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
              • "As estratégias de liberdade desempenhadas pelos escravizados tiveram muitas dinâmicas. Em algumas oportunidades, era a carta de alforria o recurso daqueles que buscavam conquistar a saída da escravidão." Leia o artigo do historiador Igor Fernandes de Alencar, para a coluna
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