O percentual do bônus que aumenta as notas dos candidatos ao vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que estudaram em escolas públicas ou se autodeclaram negros ou pardos diminuiu pela metade. O anúncio foi feito durante entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira pela pró-reitora de Graduação da UFMG, Antônia Aranha, e pela coordenadora da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve), Vera Resende.
A nova medida vale para as provas realizadas na primeira etapa, a partir do concurso de 2013. O benefício que acrescenta bônus de 10% às notas de alunos que estudaram os últimos sete anos em instituições públicas passou para 5%. O percentual dedicado aos candidatos que, além de terem estudado em escola pública, são de cor negra ou parda também caiu de 15% para 7,5%. Apesar da diminuição, a Universidade garantiu que a mudança não altera a permanência de um terço de alunos bonistas nas salas de aula. O bônus nas provas da segunda etapa não sofreram intervenções.
Durante a entrevista, a UFMG também anunciou a abolição oficial da fórmula matemática usada para converter as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na convocação para a segunda etapa do processo seletivo. Usada nos dois últimos vestibulares, a fórmula, batizada de equipercentile ou polinômio de grau 12, era criticada por alunos e professores, que apontaram distorções na conversão das notas.
Do Estado de Minas
Fonte: Pernambuco