Universo afrodiaspórico é destaque na programação da 12ª edição da Bienal Sesc Dança

FONTEPor Adriana Balsanelli, enviado para o Portal Geledés
Delirar o Racial/ Foto: Matheus Freitas

A programação da 12ª edição da Bienal Sesc Dança, que acontece de2 a 10 de outubro em formato digital, está atenta à pluralidade dos novos formatos e a diversidade de corpos e vertentes da dança. A programação é gratuita no Sesc Ao Vivo (@SescAoVivo) e no canal do YouTube do Sesc São Paulo (Youtube.com/sescsp). Informações em sescsp.org.br/bienaldedanca

Um dos destaques fica por conta de trabalhos que dialogam com o universo afrodiaspórico e mostram os efeitos do racismo estrutural. Jaqueline Elesbão (Salvador) traz Despacho Deferido, onde a bailarina e ativista une capoeira, projeção, tradições culturais afro-brasileiras para escancarar o racismo estrutural e denunciar o sexismo. A premissa do feminismo negro impulsiona Na Fresta da Certeza, o Vermelho Escuro, de Luciane Ramos-Silva (São Paulo). IKU, do Núcleo Ajeum (São Paulo) faz uma reflexão sobre as mortes em tempos de pandemia e das vidas negras. O coletivo está sediado na periferia da zona sul de São Paulo, entre as regiões do Jardim São Luis, Campo Limpo e Capão Redondo. 

Adnã Ionara (Campinas, São Paulo) estuda as relações entre música e dança e a afrodiáspora em Imalè Inú Ìyágba. Em Delirar o Racial, a dupla Davi Pontes e Wallace Ferreira (Rio de Janeiro) lidam com uma série de ações que envolvem a incerteza, a desordem e o provisório para pensar uma ética fora do tempo para vidas negras. O coreógrafo e bailarino paulistano Ismael Ivo, vítima da Covid-19, será homenageado com o lançamento do filme “Ismael Vivo”, produzido pela TV Cultura, além da exibição de outras obras coreografadas pelo artista.

Serviço:

BIENAL SESC DE DANÇA

De 2 a 10 de outubro 

Grátis. 100% on-line

Informações bienaldedanca.sescsp.org.br

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