Vanity Fair acusada de racismo

“Uma nova década, um novo Hollywood”. À primeira vista é um título inofensivo que não ofende ninguém. Mas ao que parece, ofendeu. No banco dos réus, senta-se a Vanity Fair, acusada de racismo.

A capa da edição de Março da revista está ilustrada com uma fotografia primaveril com as protagonistas Kirsten Stweart (Crepúsculo), Carey Mullingan (Brothers) e Evan Rachel Wood (True Blood). O artigo que completa a ilustração destaca a carreira das três actrizes e de outras colegas profissão que, segundo a revista, vão estar em destaque na próxima temporada. Mia Wasikowska, a próxima protagonista de Tim Burton no filme “Alice no país das maravilhas” é uma delas, a par com Amanda Seyfried, do êxito “Mamma Mia” e Rebecca Hall, de “Vicky Cristina Barcelona”.

A publicação foi acusada de racismo por não contemplar no artigo nenhuma mulher latina, afro-americana ou asiática. Na linha da frente da acusação está o diário The Guardian, que satirizou a revista numa notícia intitulada de “O futuro é todo branco”, “incluindo a roupa”. O artigo faz questão de lembrar o público da afro-americana Gabourei Sidibe, candidata ao Oscar de Melhor Actriz, pelo papel em “Precious”, e que foi totalmente esquecida pela lista de talentos promissores da Vanity Fair.

 

 

Fonte: IO Online

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