Velocista espanhola atribui ausência na seleção a racismo

A velocista Digna Luz Murillo qualificou como ‘ato racista’ a sua exclusão da seleção espanhola de atletismo que participou no último final de semana do Campeonato Europeu, realizado em Estocolmo, na Suécia.

Em entrevista à agência EFE, Digna, que nasceu na Colômbia, afirmou que só ficou de fora do time comandado pelo técnico Manuel Pascua por causa da sua cor de pele. “Não sei se fizeram isso porque sou negra ou porque sou de origem estrangeira, porque estou há quase um mês treinando sozinha, sob a administração do meu técnico pessoal, Rafael Blanquer. Creio que se trata de um ato racista, de outra forma não posso explicar.”

A velocista estava pré-escalada para as provas de 100 m e 4×100 m, mas foi afastada da delegação sem maiores explicações. “Não cometi nenhum delito e estou segura que Deus está comigo. Se a justiça humana se equivoca, Deus a fará. Nunca estarei só”, reiterou Digna.

Diante das acusações, o presidente da federação espanhola de atletismo, José María Odriozola, declarou que o caso deverá “ser estudado em todo o seu contexto”.

Fonte: Terra

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