Envie seu texto para o Portal
quinta-feira, fevereiro 25, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Foto: AdobeStock

    “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

    Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

    Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

    Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

    Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

    Ilustração/ Thaddeus Coates

    Quando eu descobri a negritude

    Bianca Santana - Foto: João Benz

    Queremos uma presidenta em 2022!

     A24 Studios/Reprodução

    O Homem Negro Vida

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

    (Foto: Divulgação/ Editora ContraCorrente) 

    Por ela, por elas, por nós

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Foto: Reprodução/ TV Globo

      Carol Conká, a Karabá do BBB

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

      Geledés

      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Foto: Diêgo Holanda/G1

      Perigo: ele nasceu preto

      Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

      Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

      Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

      O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

      83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

      Ilustração/ Thaddeus Coates

      Quando eu descobri a negritude

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

        Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

        Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

        Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

        Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

        Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

        Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

        Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

        Osaka comemora título do Austraçlian Open após vitória contra Brady (Foto: ASANKA BRENDON RATNAYAKE / REUTERS)

        Osaka conquista Australian Open e chega ao 4º título de Grand Slam

        Viviane Ferreira (Foto: Imagem retirada do site Glamurama)

        Cineasta Viviane Ferreira será a nova diretora-presidente da SPCINE

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Foto: AdobeStock

          “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

          Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

          Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

          Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

          Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

          Ilustração/ Thaddeus Coates

          Quando eu descobri a negritude

          Bianca Santana - Foto: João Benz

          Queremos uma presidenta em 2022!

           A24 Studios/Reprodução

          O Homem Negro Vida

          A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

          A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

          (Foto: Divulgação/ Editora ContraCorrente) 

          Por ela, por elas, por nós

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Foto: Reprodução/ TV Globo

            Carol Conká, a Karabá do BBB

            Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

            Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

            Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

            Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

            Geledés

            Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

            Foto: Diêgo Holanda/G1

            Perigo: ele nasceu preto

            Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

            Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

            Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

            O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

            83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

            Ilustração/ Thaddeus Coates

            Quando eu descobri a negritude

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

            Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

              Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

              Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

              Websérie Bantus entrevista atriz angolana

              Itamar Assumpção/Caio Guatalli

              Itamar Assumpção para crianças

              Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

              Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

              Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

              Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

              Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

              Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

              Osaka comemora título do Austraçlian Open após vitória contra Brady (Foto: ASANKA BRENDON RATNAYAKE / REUTERS)

              Osaka conquista Australian Open e chega ao 4º título de Grand Slam

              Viviane Ferreira (Foto: Imagem retirada do site Glamurama)

              Cineasta Viviane Ferreira será a nova diretora-presidente da SPCINE

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              #VIDASNEGRASIMPORTAM: e a branquitude depois da hashtag?

              24/06/2020
              em Artigos e Reflexões
              Tempo de leitura: 18 min.

              Fonte: Por Maiara Fonseca, Mariana Gomes e Talysson Costa, do Lapin
              Crédito: @_umramon/Instagram

              Crédito: @_umramon/Instagram

              Em tempos em que antirracismo vira hashtag, observamos a necessidade de contribuir nas discussões sobre #VidasNegrasImportam a partir do desafio de desarticular a ligação direta entre racismo e negro, como se a vida negra se resumisse ao genocídio. O objetivo deste texto não é julgar os valores das estratégias e políticas negras nesse momento de pandemia, como algumas análises têm se debruçado. Nossa intenção é chamar a branquitude [1] à responsabilidade no que tange ao racismo e à tecnologia, com destaque para a Internet.

              A colaboração entre pesquisadores do LAPIN (Laboratório de Políticas Públicas e Internet) e integrantes da Plataforma Conexão Malunga faz o exercício de deslocar a branquitude do centro de visibilidade para o centro da crítica por meio da análise do ativismo através de hashtags. Não é sobre culpa, mas sobre demandar o posicionamento crítico e ação contundente dos beneficiários do racismo antes da morte sistemática de pessoas negras eclodir em trending topics ou no jornalismo tradicional como mais um episódio dos extermínios.

              ArtigosRelacionados

              Os vereadores Matheus Gomes (PSOL) e Comandante Nádia (DEM) trocaram farpas na Câmara de Porto Alegre, após a bancada do PSOL se recusar a cantar o hino do estado Foto: Divulgação / Câmara Municipal de Porto Alegre

              Entenda por que o hino do Rio Grande do Sul é considerado racista

              06/01/2021

              Notas sobre a produção racial cotidiana do cárcere

              24/12/2020
              Lia Vainer Schucman Foto: Yuri Ferreira/nsctotal

              Lia Vainer Schucman: “Se tem um país que é supremacista branco é o Brasil”

              08/12/2020

              Multifaces do racismo: da violência policial à Internet

              A violência policial é uma das muitas facetas do racismo estrutural, organizada a partir das políticas de segurança pública no modelo de “guerra às drogas”. Segundo a Anistia Internacional, a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil. Quem é preto e, principalmente, quem mora nas favelas e periferias, compreende que a única base de apoio que possui é a própria comunidade. É nesse espaço que as revoltas, os choros e as revoluções de dentro para dentro acontecem. O punitivismo da “guerra às drogas” legitima desdobramentos que evidenciam o genocídio negro, estejam essas pessoas na ponta das políticas públicas, como estavam João Pedro Mattos, Kauê Ribeiro dos Santos, Ágatha Felix, Kauã Rozário, Kauan Peixoto, Jenifer Cilene Gomes, estejam nos espaços de decisão, como estava a vereadora e ativista Marielle Franco.

              É preciso ressaltar, contudo, que não só estes espaços físicos são marcados pelo racismo. A própria característica estrutural desta opressão, sobretudo em sociedades como a brasileira, marcada por 388 anos de regime escravagista, dá suporte à manutenção colonial por meio da tecnologia, com o epistemicídio sendo complementar aos extermínios na medida do genocídio negro.Pesquisadores como Tarcízio Silva e Sil Bahia, aqui no Brasil, e Ruha Benjamim e Simone Browne, na afrodiáspora, evidenciam as bases que alicerçam o racismo por meio da opacidade dos algoritmos ou a sofisticação da vigilância às pessoas negras. O conjunto desses estudos, na variedade de abordagens, explicita que mesmo as novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s), em que destacamos a Internet, podem desempenhar um papel relevante na sofisticação do racismo, permeando desde o acesso até a governança das inovações tecnológicas.

              Atualmente, 133,8 milhões de brasileiros acessam a Internet [2]. Entre as pessoas negras (pretas e pardas), aproximadamente 75% desta população [3] já está conectada, proporção parecida com a branca, contudo a qualidade do acesso ainda é desigual. A atenção ao dado de raça sobre os usuários da Internet nos levantamentos oficiais mais recentes representa os avanços coletivos dos movimentos negros pela visibilidade nas políticas públicas de combate às desigualdades sociais. Admitir finalmente a indispensabilidade das dinâmicas raciais para análise da realidade brasileira no contexto de tecnologia abre possibilidades das pessoas negras pleitearem e permanecerem na governança de TIC’s como a Internet.

              Tecnologia e a insistência na “inocência” racista

              Em “A era da inocência acabou”, célebre texto de Jurema Werneck publicado em 2001, no pós Conferência de Durban, todos nós somos convocados para irmos além da nomeação daquilo que não era dito: racismo. Há pelo menos cinquenta anos, o movimento negro brasileiro, através de organizações e articulação entre debates em associações de moradores e universidades, jornais, protestos nas ruas e formação política de base, desmentiu de uma vez por todas o mito da democracia racial, discurso que romantiza a mestiçagem que aconteceu no Brasil em prol da manutenção da “estrutura de supremacia racial branca, que continua impávida, intocada e inalterável” (Nascimento, 1979) [4].

              Contudo, esse mito atravessou o século e continua permeando o imaginário brasileiro e se materializa através da branquitude em carne, osso, fios, programações, leis e morte. É o que Werneck nos ajuda a compreender em seu texto: a inocência de não dar nome ao racismo “mais que ser cúmplice do passado… [é] auxiliar poderosa da criação cotidiana de novos mecanismos de submissão, de aniquilamento de um povo e sua cultura”.

              A branquitude é status de poder que permite ao branco ser elevado a valor de humanidade e o único com possibilidade de emitir seu olhar sobre o negro e, ao mesmo tempo, o seu não olhar sobre ele próprio.De acordo com Cardoso (2008, 2010 e 2014), conforme citado por Silva (2017), “os estudos críticos da branquitude nasceram da percepção de que era preciso analisar o papel da identidade racial branca enquanto elemento ativo nas relações raciais em sociedades marcadas pelo colonialismo europeu.” Percebe-se a necessidade desse estudo mais intimamente aprofundado sobre o privilégio branco, assim como sobre sua posição de poder. Privilégio este que se baseia na ideologia de hierarquia racial pensada em benefício da população branca e em detrimento da população negra e de todo povo que não representa o ideal de branco europeu.

              Nos estudos agregados na pesquisa Quem Coda o Brasil?, da Pretalab em parceria com a Thoughtworks, em 32,7% dos casos não há nenhuma pessoa negra nas equipes de trabalho em tecnologia. Em 68,5% dos casos, as pessoas negras representam um máximo de 10% das pessoas nas equipes de tecnologia. O levantamento foi realizado entre os meses de novembro de 2018 e março de 2019, somando um total de 693 respondentes válidos em 21 estados brasileiros, incluindo o DF.

              Dados coletados nessa e em outras pesquisas que analisam a compreensão de diversidade no cenário de tecnologia demonstram que os discursos hegemônicos nos espaços de decisão sobre inovação tecnológica são os de neutralidade, na medida em que tecnologia nada tem a ver com gente, com poder, emancipação ou opressão, a não ser o “conhecimento técnico”; universalidade, no sentido do apagamento intelectual e silenciamento de pessoas não brancas; e progresso, em nome do qual a branquitude concretiza processos de genocídio negro.

              No caso da Internet, os princípios para uso e governança aprovados pelo Comitê Gestor da Internet inscrevem a “construção de uma sociedade inclusiva e não discriminatória em benefício de todos” e o respeito e o estímulo à diversidade cultural. Contudo, a falta dos corpos negros na liderança de instituições, empresas e centros de pesquisa comprometidas com a inovação das TICs marca a manutenção do racismo como parâmetro de desenvolvimento.

              Mídias sociais digitais e campanhas antirracistas

              Partindo da apropriação das TICs, a sociedade mediatizada dá lugar a novas formas de ativismos. Através de novos meios de construção de linguagens, indexação e identificação de conteúdos, ao exemplo das #hashtags, que evidenciamos nesta discussão, as mídias sociais digitais apresentam-se como mais uma possibilidade de articulação e mobilização política.

              As hashtags são palavras ou frases antecedidas do símbolo “#”, cujo o objetivo é criar um hiperlink para etiquetar palavras, frases ou siglas de modo que se formem uma catalogação de fácil acesso ao usuário. O uso desse recurso como forma de expressão, denúncia e mobilização coletiva online é conhecido como #Hashtivism [5]. A velocidade na produção e no tráfego de informações proporcionada pela própria estrutura da Internet e modelos de mídias sociais como o Twitter, permite o amplo compartilhamento de conteúdos sobre questões sociais, culturais e políticas.

              Vale ressaltar que os ciberativismos não se limitam ao espaço online, mas podem ser compreendidos como continuidade das articulações que acontecem em dimensões históricas e também offline. Através do ambiente digital os movimentos negros da afrodiáspora apostam nos vínculos sociais mediatizados. Nesse sentido, é possível ampliar a visibilidade dos debates sobre impactos do racismo nas vidas negras e das sociedades que a diáspora se enraíza, assim como das narrativas antirracistas e contra outras estruturas de opressão articuladas.

              Voltando às hashtags, a #VidasNegrasImportam marca os (ciber)ativismos negros no Brasil em diálogo com #BlackLivesMatter ou #BLM, mobilização desencadeada em 2012 nos Estados Unidos após o julgamento e absolvição de George Zimmerman, ex-vigilante responsável pelo assassinato do adolescente Trayvon Martin, na época com 17 anos. Em maio deste ano, as mobilizações ganharam um novo fôlego respectivamente ante o assassinato deJoão Pedro Mattos, adolescente de apenas 14 anos, morto após operação da polícia militar do Rio de Janeiro, no bairro no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ), e a morte de George Floyd, homem negro estadunidense morto asfixiado durante abordagem policial em Minneapolis (EUA), uma semana após o falecimento de João. Além disso, o fluxo de informação por mídias sociais de acesso global, provavelmente contribuíram para que um movimento ajudasse a promover o outro. Contudo, embora o movimento #BlackLivesMatter exista há 7 anos, repercutindo inclusive aqui no Brasil, e tenha permanecido ativo aos longos dos anos fazendo outras denúncias de violências contra negros, o que fez com que os casos dos assassinatos de George Floyd e João Pedro ganhassem destaque agora? Para responder as enfáticas perguntas, trazemos as reflexões do professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Cristiano Rodrigues [6]. Em ambos os países, tivemos uma passagem de momento de certo otimismo na sociedade para um desencanto, refletida pelas eleições de seus respectivos presidentes. Esse desencanto não é só com o sistema de representação política, mas também por uma espécie de revanchismo branco, uma vez que os dois presidentes foram eleitos por pessoas que não aceitam dividir o espaço democrático com grupos historicamente marginalizados dos sistema políticos estatais. Outro aspecto destacado pelo docente é o fato de que, no Brasil, o que alguns autores chamam de “genocídio da juventude negra”, e nos Estados Unidos, com ênfase na brutalidade policial, são casos recorrentes, comuns e com alto grau de impunidade.

              Além disso, estamos em momento crítico de pandemia do COVID-19, em um estado de hipervigilância e ansiedade, em que as pessoas estão mais desesperançosas lidando com sentimentos de incertezas, medo, vulnerabilidade e pessimistas em relação ao mundo. Segundo o professor, isso vira um grande caldo de cultura, em que a insatisfação popular com a política, com a situação da pandemia e a percepção de que as questões do racismo não são devidamente tratadas na esfera pública crescem repercutem em protestos de proporções enormes. Esse entendimento é corroborado não só aqui no Brasil, mas também nos EUA, como defende Jenna Wortham, redatora da equipe do jornal The New York Times [7].

              Tendo em vista a manutenção da supremacia branca e do cis-heteropatriarcado em plataformas de mídias sociais digitais, as ações simultâneas de ciberativismo no percurso da diáspora negra representam hoje a intensificação de vozes sem fronteiras. No caso de João Pedro Mattos, as mobilizações pela busca do menino se deram através da hashtag #ProcuraseJoaoPedro. Usuários anônimos e influenciadores digitais negros começaram a repercutir o episódio de violência policial. Em seguida, os jornais começaram a publicar sobre o sumiço da criança. Somente no dia seguinte a família encontrou o jovem, infelizmente, sem vida. Movimentações como essa inferem discursos significativos que instigam o debate sobre o valor da vida negra, o racismo estrutural, a desigualdade racial, as agressões e o genocídio negro, marcados pelas políticas de “guerra às drogas”, sintetizada nos casos que citamos inicialmente.

              O que a hashtag #VidasNegrasImportam nos prova é que mais uma vez pessoas negras vão além da nomeação do que não era dito – racismo: ele está sendo de fato filmado, registrado. Não como se fosse televisionado, dependendo da editoria e enquadramento dos programas televisivos de uma mídia branca, mas denunciado por atores diversos entre usuários anônimos, influenciadores digitais e uma mídia negra nativa digital. É a materialização do antirracismo em marchas, rastros, links e vida.

              Simultaneamente, é também nesse contexto que a branquitude é confrontada internacionalmente, mesmo que ainda seja referência hegemônica de poder. Contudo, percebe-se uma movimentação de “apoio” de pessoas brancas às mobilizações negras contra o genocídio através de hashtags como #antirracismo e até mesmo a #VidasNegrasImportam.

              É interessante comentar que dentro da definição de branquitude, Lourenço Cardoso trabalha os termos branquitude crítica e branquitude acrítica. Trazendo a abordagem de forma bem sucinta, a branquitude crítica, segundo o pesquisador, seria aquela em que o branco assume e desaprova seus privilégios, mas não de forma ampla. Esse branco se define como antirracista e até propõe reações antirracistas em público, porém não está isento, e tem elevadas chances, de ter atitudes racistas em seu âmbito privado, ou seja, a crítica do mesmo surge quando convém. Já a branquitude acrítica, de acordo com Cardoso, se caracteriza no branco que é extremamente racista. Este sabe dos seus privilégios e acredita ter direito sobre eles, pois se considera superior ao não-branco. A branquitude acrítica não se importa em evidenciar seu racismo por meio da violência, tendo em vista que são simpatizantes de grupos extremistas.

              Reiteramos a Internet como espaço de articulação política, mas para que o racismo seja desmantelado, a branquitude como esteio da supremacia branca precisa ir junto. Já que neste texto demandamos responsabilidade à branquitude no combate ao racismo, tendo em vista as tecnologias de informação e comunicação, cabe perguntar: se desfazer-se da inocência racista é fundamento para desarticular o privilégio branco, o que as pessoas brancas precisam fazer ao mesmo tempo que postam hashtag #antirracismo?

              Conclusão/propostas

              A partir do momento em que o não-branco desloca-se do lugar de objeto de estudo, imposto pela intelectualidade branca, e, consequentemente, põe o branco como sendo também objeto de estudo, causa um efeito de marcação racial do outro sobre o branco que este ainda não havia vivenciado. Já que a desumanização das vidas negras acontece de forma coletiva e estrutural, não há como incorrer em individualidades ou ocasionalidades.

              A alternativa negra de ir às ruas reivindicar pela vida, ainda que durante a pandemia, revela camadas do genocídio e necessidade de ação política negra. A ação baseada na branquitude crítica demanda, portanto, coletividade, posto que branquitude é status de privilégio compartilhado pelas pessoas brancas, mesmo as críticas.

              Repetimos: não é sobre ego e sim sobre honestidade intelectual, autocrítica e resposta coletiva e institucional. No fim disso, não há medalha para o branco menos racista. Doar e apoiar entidades negras é tarefa inicial, mas é preciso atenção para não performar o papel de “princesa Isabel”. Mais que isso, é urgente utilizar-se dos postos de decisão para dar visibilidade aos projetos civilizatórios e democráticos da população negra e desfazer-se das bases econômicas exploratórias que sustentam a branquitude.

              A iniciativa de convite e colaboração do LAPIN à Conexão Malunga é ponto de areia na imensidão dos entraves do racismo, mas é esforço dentro de um exercício contínuo – até mesmo geracional – contra a dominação como medida de comportamento, o epistemicídio como cimento das instituições e o genocídio como parâmetro da estrutura da sociedade, da dita civilização.

              Diante de tudo que foi escrito e de todas as referências que nos ajudaram a refletir, queremos deixar a seguinte mensagem à branquitude: saiam do sofá, escrevam e produzam autocríticas, compartilhem estudos de pesquisadores negros e indígenas. A partir daí podemos tornar a Internet e todos os outros espaços verdadeiramente antirracistas. Afinal, #VidasNegrasImportam!

              Sobre os autores:

              Maiara Fonseca é graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia. Colabora na Plataforma Conexão Malunga.

              Mariana Gomes é graduanda em Comunicação Social pela Universidade Federal da Bahia e co-fundadora da Plataforma Conexão Malunga. Atualmente é liderança apoiada pelo edital de Desenvolvimento de Lideranças Negras Marielle Franco, do Fundo Baobá para Equidade Racial. É pesquisadora do CEPAD (Centro de Estudos e Pesquisa em Análise do Discurso/UFBA).

              Talysson Costa é graduando em Direito pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e Pesquisador no Laboratório de Políticas Públicas e Internet (LAPIN).

              Referências

              [1] Segundo Lia Lia Vainer Schucman, pesquisadora em Psicologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),“A branquitude é sempre um lugar de vantagem estrutural do branco em sociedades estruturadas pelo racismo, ou seja, todas aquelas colonizadas pelos europeus, porque a ideia de superioridade surge ali e se espalha via colonização. Dessa forma, colocam as definições vindas da branquitude como se fossem universais”. Disponível em:https://agencia.fiocruz.br/pesquisadora-explica-conceito-de-branquitude-como-privilegio-estrutural. Acesso em: 13 jun. 2020.

              [2]TIC Domicílios de 2019, do CETIC.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação).

              [3]“Desigualdades Sociais por cor ou raça no Brasil” de 2018, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

              [4] Introdução à mistura ou massacre? – Ensaios desde dentro do genocídio de um povo negro. O quilombismo: Documentos de uma militância Pan-Africanista. Abdias do Nascimento.

              [5] GRAHAM, Karen.Op-Ed: Hashtivism has become the squeaky wheel that wants to be heard. [S.l], 2 mar. 2017. Disponível em:http://www.digitaljournal.com/internet/op-ed-hashtivism-has-become-the-squeaky-wheel-that-wants-to-be-heard/article/487011. Acesso em: 10 jun. 2020.

              [6] MARIA CRUZ, Márcia.Vidas negras importam: há pouco clamor’, diz professor da UFMG. [S.l], 2 jun. 2020. Disponível em : https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2020/06/02/interna_internacional,1152846/vidas-negras-importam-ha-pouco-clamor-diz-professor-da-ufmg.shtml. Acesso em: 13 jun. 2020.

              [7] WORTHAM, Jenna. A Glorious Poetic Rage. [ S.l], 5 jun. 2020 . Disponível em : https://www.nytimes.com/2020/06/05/sunday-review/black-lives-matter-protests-floyd.html. Acesso em: 13 jun. 2020.

              MÜLLER, Tânia; CARDOSO, Lourenço. Branquitude: Estudos sobre a identidade branca no Brasil. 1ª ed. Curitiba: Appris, 2017.

              Tags: Branquitude
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              Professor(a), a educação antirracista esta entre as suas tarefas históricas?

              Próxima Postagem

              “Amar a negritude”: a descolonização na luta antirracista

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Os vereadores Matheus Gomes (PSOL) e Comandante Nádia (DEM) trocaram farpas na Câmara de Porto Alegre, após a bancada do PSOL se recusar a cantar o hino do estado Foto: Divulgação / Câmara Municipal de Porto Alegre
              Casos de Racismo

              Entenda por que o hino do Rio Grande do Sul é considerado racista

              06/01/2021
              Questão Racial

              Notas sobre a produção racial cotidiana do cárcere

              24/12/2020
              Lia Vainer Schucman Foto: Yuri Ferreira/nsctotal
              Questão Racial

              Lia Vainer Schucman: “Se tem um país que é supremacista branco é o Brasil”

              08/12/2020
              iStockphoto
              Questão Racial

              Nós, brancos, precisamos estudar o Brasil a partir de autores negros 

              06/12/2020
              Adobe
              Artigos e Reflexões

              Assuma a sua passibilidade!

              24/11/2020
              Foto montagem: Pedro Lima
              Artigos e Reflexões

              “Ô dó!”: sobre o sentimento de pena da branquitude diante da nossa dor

              20/11/2020
              Próxima Postagem
              Bell Hooks/ Foto: retirado no Google imagens.

              “Amar a negritude”: a descolonização na luta antirracista

              Últimas Postagens

              Foto: Reprodução/ TV Globo

              Carol Conká, a Karabá do BBB

              25/02/2021

              Nota pública: nova normativa da Funai retoma política de arrendamento e esbulho dos territórios indígenas

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

              Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

              Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

              Artigos mais vistos (7dias)

              Douglas Belchior (Foto: Marlene Bargamo/Folhapress)

              O Império Globo e o seu Coliseu, o BBB

              14/02/2021

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015
              Katie Edwards Getty Images

              14 sinais de que você é vitima de abuso psicológico – o Gaslighting

              10/09/2016

              83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

              22/02/2021

              Twitter

              Facebook

              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
              • "As estratégias de liberdade desempenhadas pelos escravizados tiveram muitas dinâmicas. Em algumas oportunidades, era a carta de alforria o recurso daqueles que buscavam conquistar a saída da escravidão." Leia o artigo do historiador Igor Fernandes de Alencar, para a coluna
              • "Os ares colonizatórios destroem nossos pulmões. A população negra no mundo vem sendo asfixiada desde o processo de escravidão que mortificou as almas e os corpos do povo negro para dar “vida” a um novo modo de existência que podem ser compreendidos como mutações coloniais." Leia o Guest Post de Francélio Ângelo de Oliveira em www.geledes.org.br
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Foto: Reprodução/ TV Globo

              Carol Conká, a Karabá do BBB

              25/02/2021
              Conselho Indigenista Missionário

              Nota pública: nova normativa da Funai retoma política de arrendamento e esbulho dos territórios indígenas

              25/02/2021
              Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              25/02/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist