A rede Wal-Mart entrou nesta quinta-feira com um recurso na Suprema Corte dos Estados Unidos para encerrar uma ação massiva de discriminação contra mulheres, que já se arrasta por vários anos e é o maior caso do tipo na história americana, segundo informações da CNN.
A acusação é de que o Wal-Mart desestimule a promoção de mulheres a cargos gerenciais de suas lojas, além de pagar menos às funcionárias em relação a um homem com a mesma função na companhia.
Como indenização, as impetrantes da ação, mais de 1,5 milhão de funcionárias e ex-funcionárias das 4 mil lojas da rede desde 1998, querem o pagamento de mais de US$ 1 bilhão, assim como outras despesas.
A ação, conhecida como “Dukes contra Wal-Mart”, foi feita em 2001, e já passou por diversos tribunais até chegar à Suprema Corte, e por meio de um comunicado oficial a empresa solicitou que o tribunal americano recusasse o caso.
“Esse caso envolve importantes questões sobre a ação das classes, e contradiz inúmeras outras decisões de outras instâncias, até mesmo da Suprema Corte”, afirmou o Wal-Mart por meio de um comunicado, tentando desvalorizar a acusação. “Apenas o tamanho deste caso não é usual, e isso é produto da grandeza do Wal-Mart e da amplitude da discriminação que foi detectada e documentada”.
Se a Suprema Corte aceitar julgar a ação, criará um precedente ainda inexistente para as ações de discriminação profissional.
FONTE : TERRA.COM