As mães que tiveram seus filhos assassinados pelo Estado decidiram fazer o trabalho da polícia: investigar

Ilustração/ Ju Gama

DALVA PASSOU UMA semana no CTI. Deize toma 11 comprimidos por dia. Márcia teve que retirar o útero e Ana Paula tem dores fortíssimas na cabeça, há anos. Renata* lutou contra o alcoolismo e o vício em drogas por quase uma década. Em comum, as cinco têm depressão e transtornos de ansiedade. Elas são mães de adolescentes executados pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. Desacreditadas e sem respaldo do mesmo poder que levou seus filhos, elas são sobreviventes de uma estatística cruel que costuma levar outras mulheres como elas ao óbito. Revoltadas com a pecha de “criminosos” que seus filhos receberam, elas foram além: decidiram investigar, sozinhas, as mortes dos próprios filhos. Duas fizeram vestibular e cursaram Direito para entender os caminhos das leis e provar que eles são inocentes.

Por Bruna de Lara

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