A Cor da Cultura no Maranhão: “É necessário mudar a mentalidade do país, dos educadores sobre as culturas africana e indígena”

FONTEpor Suelaine Carneiro - Coordenadora do Geledés

É necessário mudar a mentalidade do país, dos educadores, para que se interessem a saber mais sobre as culturas africana e indígena

Foram palavras conferidas pelo Prof. Carlos Benedito Rodrigues, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), na palestra da cerimônia de abertura da formação do projeto A Cor da Cultura em São Luiz.

Carlão, como é mais conhecido por militantes do movimento negro brasileiro, disse que o Maranhão é um dos  estados  onde se concentra a maior parte das população negra do país, no entanto é raro encontrar  negros trabalhando nas lojas como vendedores, pois a seleção para o mercado de trabalho se dá muito mais pela aparência física do que pelo processo de competência. No serviço público, negros estão nos baixos escalões, predominando ainda no Brasil  ideologias coloniais e excludentes.

Sobre as relações raciais na escola, Carlão destacou a permanência de materiais didáticos que  não valorizam a contribuição de negros e indígenas na construção do Brasil, havendo predominância de personagens históricos que revelam uma preferência pelo branqueamento do país.

Imagens enviadas apara o Portal Geledés.

cor da cultura maranhao 2
Ana Paula Brandão – coordenadora pedagógica do projeto A Cor da Cultura Carlos Benedito – Universidade Federal do Maranhão Nei Lopes – músico e compositor

 

 

Encontro de formadoras (es) de Geledés Instituto da Mulher Negra e de Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e informação, em 22 de julho

 

 

 

Fonte: Portal Geledés

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