Apresentadora do BB confessa que sentiu na pele o racismo de confinada

A gente falou aqui sobre comentários racistas que circulavam no Big Brother US. Ainda naquele post, ficamos receosos de a CBS ignorar tudo que tava rolando, já que anteriormente houve uma situação parecida, só que dessa vez, não. Além de ter exibido algumas das babaquices de Aaryn no episódio de domingo, ontem (8), a apresentadora Julie Chen falou em seu programa diário “The Talk” sobre como tudo isso a afetou.

Ela acrescentou que se sentiu de volta uns 40 anos no tempo, antes do progresso da sociedade. “Quando eu estava crescendo no Queens e tinha sete anos de idade, eu sofria bullying, me chamavam de ‘chink’ e ficavam puxando os olhos. Ela me levou de volta tantos anos e pensei comigo mesma: ‘uau, eu não ouvia comentários como esses há tempos. O ano é 2013 e ainda existem pessoas que vivem neste país que se sentem assim e agem dessa forma? Sim, existem”, comentou.

Julie ainda disse que, embora as piadas depreciativas pudessem ser em tom de brincadeira, não foram. “O que me deixa triste é que ela tem 22 anos e está na universidade. Vendo-a dizer pra ir fazer uma tigela de arroz, me fez senti-la mesquinha, feia, ruim”, lamentou. Sharon Osborne, coapresentadora do The Talk, acha a postura de Aaryn assustadora e acredita que ela tenha muitos problemas. “Ela é, obviamente, uma jovem muito perturbada”, disse.

Para finalizar, a apresentadora do BB comemorou que a CBS finalmente tenha decidido colocar as cenas no ar depois de uma semana, porque agora é algo que faz parte da história do programa e mostra como os participantes estão jogando. A gente também comemora, pois apesar do atraso da CBS, pelo menos eles começaram a mostrar o lado podre de Aaryn. O fato é que ela não é a única preconceituosa do programa e a emissora ainda deve ao público a exibição de diversos outros diálogos que são de dar nojo. Vamos aguardar…

 

‘Big Brother’ americano é acusado promover racismo e homofobia

 

Fonte: Cartas Parapi

+ sobre o tema

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...

para lembrar

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...
spot_imgspot_img

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro no pé. Ou melhor: é uma carga redobrada de combustível para fazer a máquina do racismo funcionar....

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a categoria racial coloured, mestiços que não eram nem brancos nem negros. Na prática, não tinham...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira (27) habeas corpus ao policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, réu por assassinato de Guilherme Dias...