E neste ano vimos a secretária da Unesco Irina Bokova, que deixou a seguinte mensagem “As tragédias do passado lançaram luz sobre a coragem e a determinação daqueles que proporcionaram avanços da dignidade humana, lutando contra a opressão até a abolição da escravatura. Essa determinação deve nortear a luta contra as formas modernas de escravidão, opressão e discriminação”.
E numa Resolução da Organização das Nações Unidas, cria-se a Década Internacional de Afrodescendentes” com o tema “Afrodescendente reconhecimento, justiça e desenvolvimento” a ser celebrada entre 2015 a 2024. com o objetivo de Reforçar o combate ao Preconceito, a Intolerância, a Xenofobia e o racismo.
Em Minas Gerais
O Estado de Minas Gerais, foi a primeira unidade da federação a dar início a essa campanha da ONU. Sendo que um acordo assinado na segunda feira dia 23 de março de 2015 pelo governo de Francisco Pimentel e a ministra Nilma Lino Gomes, da Secretaria de Políticas e de Promoção da Igualdade Racial, ligado a presidência da República Federativa do Brasil.
Ato que ocorreu dois dias após as comemorações do dia Internacional Contra a discriminação Racial. E dá inicio a campanha da década dos afros descendentes.
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Esse acordo em Minas Gerais atendem 3.667 escolas da Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais para a superação deste problema social ou seja o preconceito racial. Numa tentativa de alcançar o tal reconhecimento e a valorização da história e da cultura dos povos africanos. Na oportunidade o governador Francisco Pimentel ressaltou a estatística dos 80% dos assassinatos de jovens atingem justamente o jovem negro. E para isto temos hoje a Anistia Internacional fazendo exatamente uma campanha neste sentido.