Em carta produzida ao fim do I Encontro Nacional das Mulheres Cerrado, elas denunciam o extermínio da fauna e flora de seus territórios
por ASCOM/CIMI no CIMI
Realizado entre os dias 14 e 16 deste mês, o I Encontro Nacional das Mulheres Cerrado reuniu vozes femininas em prol da luta pela resistência de suas culturas e modos de vida. Durante o evento, que contou com debates, rituais e música, denunciaram a grilagem, pistolagem, especulação, envenenamento, desmatamento e o extermínio da fauna e da flora de seus territórios. Além disso, defenderam a demarcação das terras indígenas, a titulação das comunidades quilombolas e a regularização das áreas de comunidades.
“Unidas na nossa diversidade, afirmamos aqui que o Cerrado brasileiro tem cara de mulher!”, reafirmam na carta produzida ao fim do encontro. “Essa mulher é resistente, resiliente, negra, indígena, quilombola, feminista, camponesa, assentadas e acampadas, sem-terra, atingida por mineração e barragens, quebradeira de coco babaçu, sertaneja, pescadora, vazanteira, LBT+, assalariada rural, fundo e fecho de pasto, raizeira, benzedeira, agricultora familiar, geraizeira, ribeirinha”.
Leia o documento na íntegra aqui.