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    Linda Thomas-Greenfield (Foto: © Reuters)

    Senado confirma Linda Thomas-Greenfield como embaixadora dos EUA na ONU

    Pequena manifestação na avenida Paulista em homenagem a Plínio, homossexual assassinado - Marina Garcia/Folhapress

    Justiça adia para maio júri de acusado de matar cabeleireiro por homofobia em 2018

    Foto: AdobeStock

    “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

    Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

    Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

    Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

    Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

    Ilustração/ Thaddeus Coates

    Quando eu descobri a negritude

    Bianca Santana - Foto: João Benz

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     A24 Studios/Reprodução

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      Neca Setubal Imagem: Sergio Lima/Folhapress

      A inaceitável desvinculação do investimento em educação e saúde

      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

      Foto: Reprodução/ TV Globo

      Carol Conká, a Karabá do BBB

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

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      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Foto: Diêgo Holanda/G1

      Perigo: ele nasceu preto

      Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

      Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

      Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

      O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

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      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

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        Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

        Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

        Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

        Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

        Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

        Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

        Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

        Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

        Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

        Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

        Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

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              Aspectos de uma obra: O feminismo negro africano de Chimamanda Adiche

              17/11/2020
              em Guest Post, Mulher Negra
              Tempo de leitura: 10 min.

              Fonte: Por Christian Ribeiro, enviado para o Portal Geledés
              Chimamanda Adichie (Foto: Mamadi Doumbouya/Vulture)

              Chimamanda Adichie (Foto: Mamadi Doumbouya/Vulture)

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              Chimamanda Ngozi Adiche é uma das maiores referências da literatura mundial contemporânea(1), escritora nigeriana que pode ser inserida na tradição literária de seu país(2) em desenvolver narrativas que para além de uma estilística puramente artística, que acabam por refletir e problematizar as tensões, os conflitos, as interações, as complexidades e potencialidades da Nigéria. Tradição esta que perpassa as obras de autorias tão díspares, mas que mesmo por isso acabam por nos fornecer um cenário amplo, diverso e pulsante da sociedade nigeriana ao longo das últimas décadas, desde – pelo menos – seu processo de resistência e libertação anticolonial, até as divergências políticas internas, baseadas numa dicotomia entre um fervor revolucionário radical e uma sociedade militarizada de castas, mediadas por um – distópico? – nacionalismo africano, visando a construção de uma Nigéria moderna e contemporânea, inserida ao cenário político e econômico mundial.

              Em outras palavras, literatura na Nigéria não é “apenas” uma forma de arte, uma produção-expressão cultural focada em si e por si, mas interage e se constituí enquanto consequência das interações e disputas culturais, políticas e econômicas do mundo a sua volta. Não é apolítica, e por esse sentido, não é alienada, mas reflexo direto das “coisas de seu tempo”, dos “sentidos de sua época”. É uma expressão-manifestação artística, literária, política de fato, mas não panfletária que reflete como os seus autores reinterpretam as realidades em que se encontram inseridos, para à partir delas, desenvolver suas autorias narrativas, suas imagéticas.

              Adiche, membro da cultura Igbo, é oriunda e representante dessa tradição nigeriana, podendo a sua obra ser definida, muito a grosso modo, em vista da qualidade e exuberância da mesma, enquanto produção literária que utiliza fatos históricos e políticos da Nigéria, mesclado a experiências pessoais ou familiares e laços ancestrais, para construir suas narrativas lúdicas, mas ao mesmo tempo socialmente críticas, de recorte feminista africana, de igualdade de gêneros, antirracista e pró democracia. “A cultura não faz as pessoas. As pessoas fazem a cultura. Se uma humanidade inteira de mulheres não faz parte de nossa cultura, então temos que mudar a nossa cultura.” (ADICHE, 2015b: 48)

              O que nos explica a sua condição de se manifestar publicamente para além do papel social de escritora, mas sim enquanto mulher africana, intelectual e feminista negra (ADICHE, 2017; 2015b), portadora de uma refinada e sofisticada perspicácia analítica das questões políticas e históricas que envolvem as interpretações e usos, literalmente, da África ao longo dos séculos e como isso acabou por afetar, e ainda afeta, aos cotidianos e possibilidades transformadoras não só da Nigéria, mas como de todo continente, para superação de suas inequidades sociais. Como isso perpassa a descaracterização dos valores referenciais, fundantes das sociedades africanas, oriundas das etnias locais – por uma perspectiva e problematização que passa ao largo, longe dos estereótipos e deturpações racistas e preconceituosas etnológicas e antropológicas desenvolvidas e perpetuadas através do (neo)colonialismo – de igualdade de gêneros, das especificidades sociais, culturais-religiosas e econômicas das mulheres como sustentação das sociabilidades africanas e dos equilíbrios que ali se faziam (fazem) por constituir. Dessa forma questionando, se opondo e buscando, através de suas produções literárias e reflexões intelectuais, contribuir para a constituição de alternativas inerentes as realidades históricas-políticas que se manifestam no continente, sendo esta a base de seu africano negro feminismo.

              A própria postura em se posicionar e fazer ouvir, notar-se enquanto intelectual, figura pública e influente aos debates e rumos políticos de sua sociedade, em defesa das pessoas que considera enquanto suas irmãs e irmãos, é uma ação de denúncia e não aceite a uma normalidade social ocidentalizada imposta as relações sociais nigerianas que acabaram por naturalizar, normatizar e reproduzir cotidianamente a invisibilidade, o apagamento das mulheres nigerianas da história de seu próprio país, enquanto personagens históricas e políticas autônomas, enquanto lideranças e representações de excelência militares, políticas, intelectuais, religiosas e familiares. Em detrimento de uma prevalência patriarcal unilateral, alienada de sua africanidade, reprodutora e copista do machismo e sexismo – primeiramente de origem islâmica (graças a influência comercial e religiosa árabe desde o século IX até meados do século XVI) e posteriormente de origem cristã, com a chegada dos colonizadores europeus as suas terras por volta do século XV – que acabam por atuar enquanto elementos fundantes da dominação europeia em terras de África.

              Ao procurar romper as estruturas racistas e alienantes da sociedade nigeriana desse tipo de organização social – um modelo de dominação, com as suas respectivas particularidades, imposto em todas as colônias europeias no continente – Chimamanda Adiche procura colocar em prática os saberes ancestrais, as sapiências e potencialidades já existentes e comuns a normatividade africana, que as mulheres de sua família passaram de geração em geração enquanto forma de resistência a um padrão de dominação imposto tanto ao país, e ao conjunto de diferentes sociedades e culturas, que nele coabitavam, quanto, principalmente, as mulheres nigerianas. Nas suas palestras e escritos não literários, é melhor esmiuçado o quanto a sua obra é radicalmente política, de acordo com os anseios e perspectivas de sua autora. Fazendo-se revelar não existir a mínima condição de complacência da autora com os desmandos e absurdos que se fizeram constituir no decorrer do (neo)colonialismo, mesmo que num primeiro momento possa ficar escondido, pela sutileza de sua escrita, essa característica de sua verve. Por este aspecto, podemos dizer que sua produção intelectual fora da literatura acaba por funcionar até como bússola para uma melhor compreensão das particularidades e potências que acabam por vezes não devidamente destacadas quando suas obras são postas em destaque. Pois em geral, o que se dá é uma ênfase ao fenômeno do extraordinário – “quase” no sentido usual de similaridade ao exotismo – de “algo” fora da normalidade prevista-imposta, de uma autora africana apresentar uma série de romances tão “exóticos” por suas construções literárias e discussões-narrativas “surpreendentes”, como se a excelência de sua escrita fosse algo incomum, quando não impossível de ser atingido por ela, devido a sua condição humana de mulher negra e africana.

              Uma condição de discriminação e preconceito ao qual a escritora já vivenciava antes de sua inserção ao cenário literário internacional, pois tal premissa já se apresentava como barreira a ser superada na própria Nigéria, enquanto sociedade marginal, colonizada que reproduz os valores e ideário conservador, machista e racista oriundas da Europa. Mas, influenciada, empoderada pela consciência de sua condição de mulher africana e feminista pela história de vida da sua bisavó – “Ela resistiu, protestou, falou alto quando se viu privada de espaço e acesso por ser do sexo feminino. Ela não conhecia a palavra ‘feminista’. Mas nem por isso ela não era uma. Mais mulheres deveriam reivindicar essa palavra” (ADICHE, 2015b: 49) – e de sua tia Chinwe – que lhe influenciou em sua decisão de “viver minha condição de mulher com toda sua glória e complexidade. De me negar a que falassem ‘porque você é mulher’ como razão válida para qualquer coisa. De me esforçar para ser a pessoa mais sincera e humana possível, mas sem nunca renunciar a mim mesma para buscar o aplauso do mundo.” (ADICHE, 2015a) – Adiche tomou como práxis combater e destruir o sexismo e racismo de maneira direta, sem jargões complicados, para numa linguagem direta se fazer melhor compreender e dialogar com as complexidades e diferentes perspectivas que formam e caracterizam o viver em sociedade. Condizente com a característica africana de buscar conviver e equilibrar as diferenças para construir um bem comum a todos, que se faz presente em sua práxis política ao afirmar que seu feminismo não é excludente ou sectário aos homens, mas sim forma de reeducar os mesmos e libertá-los de sua condição alienante, que o feminismo é também emancipatório e libertário para os homens entrarem em contato com a sua verdadeira essência humana, de igualdade e paridade. Em outras palavras, para Chimamanda não há liberdade africana sem feminismo, não há humanidade, sem o “nós” sentido e vivido plenamente, sem o feminismo para ambos os gêneros, e que por isso o mesmo, é inerente – independente de sua denominação – as filosofias e ancestralidades africanas. Dessa forma realizando um alargamento do conceito de feminismo, que perpassa as próprias noções de feminilidades e masculinidades a que estamos tradicionalmente submetidos e acabamos por reproduzir e defender, por vezes, de maneira involuntária.

              “Perdemos muito tempo ensinando as meninas a se preocupar com o que os meninos pensam delas. Mas o oposto não acontece. Não ensinamos os meninos a se preocupar em ser ‘benquistos’. Se, por um lado, perdermos muito tempo dizendo às meninas que elas não podem sentir raiva ou ser agressivas ou duras, por outro elogiamos ou perdoamos os meninos pelas mesmas razões.” (ADICHE, 2017b: 27)

              O que gera um fortalecimento de um sistema que acaba por nos limitar e negar enquanto pessoas, enquanto seres humanos.

              “A questão de gênero é importante em qualquer canto do mundo. É importante que comecemos a planejar e sonhar um mundo diferente. Um mundo mais justo. Um mundo de homens mais felizes e mulheres mais felizes, mais autênticos consigo mesmos. E é assim que devemos começar: precisamos criar nossas filhas de uma maneira diferente. Também presamos criar nossos filhos de uma maneira diferente” (ADICHE, 2017b: 28)

              Através de suas escritas e reflexões Chimamanda tensiona e coloca em xeque até mesmo o quanto o (neo)colonialismo afetou – e ainda afeta – as percepções de que o mundo possuí da África em geral (ADICHE, 2019), usando a sua produção literária e intelectual para romper com essa “normatividade”, como que reafirmando publicamente de que sua obra não é resultante de uma excepcionalidade, mas sim decorrente de uma sociedade efervescente em suas diversidades culturais e sociais, pluralidades e diferenças, tão rica e complexa culturalmente quanto qualquer sociedade “ocidental”, em vista que ela é uma sociedade humana, só havendo motivo para essa perpetuação de espanto, de surpresa, ante as diversas e variadas experiências e manifestações que dali se originam, se eu não as considero, ou não as reconheço, enquanto produzidas por seres humanos. O que, para Chimamanda demonstra o quanto o racismo se faz presente aos destinos dos africanos e seus descendentes pelo mundo, sendo sua obra oposição sistêmica e consciente contra esta realidade. Na esperança de vir a influenciar as gerações vindouras africanas, para que desde jovens tomem ciência de tal realidade e a partir daí possam contribuir para a sua superação e transformação desta em nova sociedade, em nova organização social livre dos elementos ideológicos colonialistas que acabam por em risco os seus destinos e vivências. Uma práxis intelectual duplamente insurgente, por desafiar um tradicionalismo patriarcal em que se normaliza uma inferioridade social estrutural em que não se concebe a possibilidade de uma mulher se afirmar enquanto ser humano sem seguir os padrões sociais hegemônicos vigentes, muito menos por buscar afirmar a sua condição humana através da luta de gênero por um viés africanista, deocolonialista, enquanto escritora e ativista intelectual-política.

              “[…]decidi parar de me desculpar por ser feminina. E quero ser respeitada por minha feminilidade. Porque eu mereço. Gosto de política e história, e adoro uma conversa boa, produtiva. Sou feminina. Sou feliz por ser feminina. Gosto de salto alto e de variar os batons. É bom receber elogios, seja de homens, seja de mulheres (cá entre nós, prefiro ser elogiada por mulheres elegantes). Mas com frequência uso roupas que os homens não gostam ou não “entendem”. Uso essas roupas porque me sinto bem nelas. O ‘olhar masculino’, como determinante das escolhas da minha vida, não me interessa.” (ADICHE, 2015b: 42).

              Autoria que também acaba tornando-se referência antirracista, quando inserida ao contexto afrodiaspórico contemporâneo, em que sua obra literária e política ganham novas potências e camadas interpretativas através das diferentes e diversificadas recepções das populações afrodescendentes nas Américas e Europa. Ao expor a existência de uma África plural em suas realidades, diversidades e potencialidades, que rompe com os perigos e preconceitos gerados pelo conceito de “história única” que sempre acaba por gerar concepções e ideários negativos e depreciativos em relação ao continente africano e suas populações locais ou diaspóricas. Em outras palavras, a obra de Adiche, ao desenvolver produção intelectual-política de recorte feminista negra e africana, também constituí nova forma de se perceber, valorizar e destacar a existência de formas de historicidades que fogem a “normatividade intelectual europeia”, como que rompendo o véu de invisibilidade que é jogado sobre a condição humana que também se faz inerente as razões e vivências de origem afro, que é também comum ao as populações africanas. Sendo sua obra uma forma, literária ou não, de valorização política e de resgate histórico, pois:

              “As histórias importam. Muitas histórias importam. As histórias foram usadas para espoliar e caluniar, mas também podem ser usadas para empoderar e humanizar. Elas podem despedaçar a dignidade de um povo, mas também podem reparar essa dignidade despedaçada.” (ADICHE, 2019: 32)

              A obra de Chimamanda Adiche, em seu conjunto, é exemplo de obra socialmente consciente e historicamente compromissada em contribuir para a alteração da realidade-mundo que a cerca e caracteriza enquanto tal, por esse recorte visando a construção de uma sociedade baseada em igualdade de gêneros, justiça social e democracia radical, tendo como referências, para além de valores filosóficos-morais europeus, os modelos de organizações ancestrais africanas e suas centralidades sociais organizativas de viés matriarcal, enquanto poder referencial e moderador para novas sociabilidades contemporâneas que rompam as influências, os efeitos do patriarcado e do racismo aos países e povos da África, além das populações afrodispóricas (ADICHE, 2019).

              Nota de Rodapé:

              (1) Obra literária constituída, até o momento, pelos romances “No seu pescoço” (2017), “Meio Sol Amarelo” (2017), “Americanah” (2014) e “Hibisco Roxo” (2011).

              (2) Tradição literária-intelectual nigeriana que têm com exemplos dessa forma de autoria ACHEBE, Chinua (1930-2013); EMECHETA, Buchi (1944-2017); NWAPA, Flora (1931-1997) e SOYIWKA, Wole.

              Referências Bibliográficas:

              ADICHE, CHIMAMANDA NGOZI. O perigo de uma história única. Tradução: ROMEU, Julia. 1. Edição – São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

              ADICHE, CHIMAMANDA NGOZI. Para educar crianças feministas: um manifesto. Tradução: BOTTMANN, Denise. 1. Edição – São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

              ADICHE, CHIMAMANDA NGOZI. Chimamanda Ngozi Adichie: Crônica de um grande erro. EL PAÍS (31/12/2015). In: https://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/30/cultura/1448903356_819239.html, acessado em 06/11/2020.

              ADICHE, CHIMAMANDA NGOZI. Sejamos todos feministas. Tradução: BAUM, Christina. 1. Edição – São Paulo: Companhia das Letras, 2015b.

               

              Christian Ribeiro (Arquivo Pessoal)

               

              Christian Ribeiro, mestre em Urbanismo, professor de Sociologia da SEDUC-SP, doutorando
              em Sociologia pelo IFCH-UNICAMP, pesquisador das áreas de negritudes, movimentos negros
              e pensamento negro no Brasil.

               

              ** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE. 

              Tags: Chimamanda Adichefeminismo negrofeminismo negro africano
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              • "Quando resolvi organizar o livro Diálogos Contemporâneos sobre Homens Negros e masculinidades, junto com o professor Rolf de Souza, um projeto pensado, e escrito exclusivamente por homens negros (das mais diferentes matizes fenotípicas, ideológicas, sexuais, etc.), um dos motivos, era que nos últimos anos vinha sentindo uma “atmosfera” de desqualificação sistemática e generalizada sobre nós. Havia uma retórica inflamada por parte de um segmento do movimento das mulheres negras que identificavam os homens negros como a síntese de todos os males da população negra: violência, preterimento, violação, alienação, abandono, enfim o degenerado perfeito." Leia o Artigo de Henrique Restier em: www.geldes.org.br
              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
              • "As estratégias de liberdade desempenhadas pelos escravizados tiveram muitas dinâmicas. Em algumas oportunidades, era a carta de alforria o recurso daqueles que buscavam conquistar a saída da escravidão." Leia o artigo do historiador Igor Fernandes de Alencar, para a coluna
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              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

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