Envie seu texto para o Portal
segunda-feira, março 8, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Naruna Costa tem 15 anos de carreira como atriz de teatro, cinema e televisão (Bob Wolfenson/Netflix)

    Naruna Costa: “Para me proteger, evitei papéis que sexualizam mulher negra” 

    Karen Luise (Foto: Arquivo Pessoal)

    Mulheres negras: Um duplo desafio para o sistema de Justiça

    Maia Chaka, primeira árbitra negra da NFL (Foto: Denis Poroy/AAF/Getty Images)

    No mês das mulheres, NFL anuncia a contratação da primeira árbitra negra da sua história

    Arte: Rafael Werkema/CFESS

    Lideranças femininas falam sobre seus desafios no simpósio Mulheres, Poder e Sociedade

    Foto: Divulgação

    Lançamenro pesquisa viver em SP no Dia da Mulher

    (Ilustração: LINOCA SOUZA)

    Abismo feminino

    Adobe

    Por dia cinco mulheres foram vítimas de feminicídio em 2020, aponta estudo

    Ronda Maria da Penha, em Salvador, auxilia mulheres vítimas de violência — Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA

    Mais de 180 mulheres foram mortas na BA em 2020: ‘É preciso entendimento social para mudar esses dados’, diz pesquisadora

    Reprodução/Facebook

    Março por Marielle: Instituto lança Agenda Colaborativa com ações que denunciam 3 anos de impunidade

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      (Foto: Rui Zilnet)

      Direitos Humanos para quem?

      Reunião da Secretaria da Juventude Carioca, criada pelo prefeito Eduardo Paes (DEM) - PerifaConnection

      Se não investir nos jovens, Rio pode criar população improdutiva no futuro

      Reprodução/Small Axe

      ‘Small Axe’ traz resiliência a histórias de racismo que poderiam ser apenas tristes

      Miriam Leitão (Imagem retirada do site Congresso em Foco)

      Um ano depois, a dúvida é sobre nós

      Goleiro Aranha, em sua segunda passagem pela Ponte Preta Imagem: Ale Cabral/AGIF

      Aranha reclama de racismo no futebol: ‘Era trocado pelo concorrente branco’

      Parem de nos matar (Portal Geledés)

      Pela afirmação da vida, pela liberdade e contra a brutalidade policial

      Foto: Pedro Kirilos/Riotur

      O Rio de janeiro continua… segregacionista

      Ashanti: nossa pretinha/Malê Mirim

      Literatura infantil para incentivar a autoestima em crianças negras

      Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

      Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Ivanir Dos Santos (Foto: Arquivo Pessoal)

      Ivanir dos Santos: Ainda há esperança em prol da tolerância

      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        (Foto por: Anna Maria Moura/ Coletivo Quariteré)

        Biblioteca comunitária dedicada à cultura africana e afro-brasileira é inaugurada em Cuiabá

        Divulgação

        Camila Pitanga estreia “Matriarquia em Processo” com primeira apresentação transmitida online direto de sua casa

        (Foto: Daryan Dornelles / Divulgação)

        Elza Soares lança single inédito, ‘Nós’, para homenagear as mulheres

        Foto: Divulgação

        Grandes cordelistas têm encontros marcados com os novos tempos, de 6 de março a 24 de abril

        Espetáculo Negra Palavra | Solano Trindade (Foto: Mariama Prieto)

        Identidades negra e indígena são tema do Palco Virtual de cênicas com leituras e espetáculos em construção de teatro e dança

        Beth Belisário (Foto: Divulgação)

        Beth Belisário, do bloco Ilú Obá de Min, abre série especial da coluna Um Certo Alguém em sinergia com a Ocupação Chiquinha Gonzaga

        Imagem 1 – Tear e poesia do fotógrafo Fernando Solidade

        Festival de Imagens Periféricas apresenta a multiplicidade cultural de São Paulo através da fotografia

        As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

        As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

        A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

        Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Naruna Costa tem 15 anos de carreira como atriz de teatro, cinema e televisão (Bob Wolfenson/Netflix)

          Naruna Costa: “Para me proteger, evitei papéis que sexualizam mulher negra” 

          Karen Luise (Foto: Arquivo Pessoal)

          Mulheres negras: Um duplo desafio para o sistema de Justiça

          Maia Chaka, primeira árbitra negra da NFL (Foto: Denis Poroy/AAF/Getty Images)

          No mês das mulheres, NFL anuncia a contratação da primeira árbitra negra da sua história

          Arte: Rafael Werkema/CFESS

          Lideranças femininas falam sobre seus desafios no simpósio Mulheres, Poder e Sociedade

          Foto: Divulgação

          Lançamenro pesquisa viver em SP no Dia da Mulher

          (Ilustração: LINOCA SOUZA)

          Abismo feminino

          Adobe

          Por dia cinco mulheres foram vítimas de feminicídio em 2020, aponta estudo

          Ronda Maria da Penha, em Salvador, auxilia mulheres vítimas de violência — Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA

          Mais de 180 mulheres foram mortas na BA em 2020: ‘É preciso entendimento social para mudar esses dados’, diz pesquisadora

          Reprodução/Facebook

          Março por Marielle: Instituto lança Agenda Colaborativa com ações que denunciam 3 anos de impunidade

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            (Foto: Rui Zilnet)

            Direitos Humanos para quem?

            Reunião da Secretaria da Juventude Carioca, criada pelo prefeito Eduardo Paes (DEM) - PerifaConnection

            Se não investir nos jovens, Rio pode criar população improdutiva no futuro

            Reprodução/Small Axe

            ‘Small Axe’ traz resiliência a histórias de racismo que poderiam ser apenas tristes

            Miriam Leitão (Imagem retirada do site Congresso em Foco)

            Um ano depois, a dúvida é sobre nós

            Goleiro Aranha, em sua segunda passagem pela Ponte Preta Imagem: Ale Cabral/AGIF

            Aranha reclama de racismo no futebol: ‘Era trocado pelo concorrente branco’

            Parem de nos matar (Portal Geledés)

            Pela afirmação da vida, pela liberdade e contra a brutalidade policial

            Foto: Pedro Kirilos/Riotur

            O Rio de janeiro continua… segregacionista

            Ashanti: nossa pretinha/Malê Mirim

            Literatura infantil para incentivar a autoestima em crianças negras

            Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

            Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Ivanir Dos Santos (Foto: Arquivo Pessoal)

            Ivanir dos Santos: Ainda há esperança em prol da tolerância

            Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

            Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              (Foto por: Anna Maria Moura/ Coletivo Quariteré)

              Biblioteca comunitária dedicada à cultura africana e afro-brasileira é inaugurada em Cuiabá

              Divulgação

              Camila Pitanga estreia “Matriarquia em Processo” com primeira apresentação transmitida online direto de sua casa

              (Foto: Daryan Dornelles / Divulgação)

              Elza Soares lança single inédito, ‘Nós’, para homenagear as mulheres

              Foto: Divulgação

              Grandes cordelistas têm encontros marcados com os novos tempos, de 6 de março a 24 de abril

              Espetáculo Negra Palavra | Solano Trindade (Foto: Mariama Prieto)

              Identidades negra e indígena são tema do Palco Virtual de cênicas com leituras e espetáculos em construção de teatro e dança

              Beth Belisário (Foto: Divulgação)

              Beth Belisário, do bloco Ilú Obá de Min, abre série especial da coluna Um Certo Alguém em sinergia com a Ocupação Chiquinha Gonzaga

              Imagem 1 – Tear e poesia do fotógrafo Fernando Solidade

              Festival de Imagens Periféricas apresenta a multiplicidade cultural de São Paulo através da fotografia

              As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

              As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

              A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

              Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              Autora e autoridade da própria história

              14/07/2019
              em Mulher Negra
              12 min.

              ‘Aprendi mais com o candomblé do que na universidade’, diz a artista portuguesa Grada Kilomba, convidada da Flip

              Por Paula Carvalho, Da A Revista dos livros 

              Grada Kilomba, mulher negra de trancas, sentada com um livro nas pernas
              A escritora e artista portuguesa Grada Kilomba (Foto: Esra Rotthoff/Cortesia do Gorki Theatre e do artista Moses Leo)

              Na vídeo instalação Illusions 2, a artista portuguesa Grada Kilomba faz uma releitura da história do trágico Édipo, aquele que mata o pai e casa com a própria mãe em plena ignorância. Ao se apropriar da narração da tragédia grega, ela cria um nó na interpretação freudiana da história e traz à tona uma série de elementos que se relacionam ao racismo. Além de narradora, Kilomba tomou para si o papel mais enigmático de todos: o da misteriosa esfinge, o monstro que desafia a entrada de Édipo em Tebas com um enigma. “Decifra-me ou devoro-te” parece ser o mantra decolonial em torno do racismo que Kilomba, essa mulher-esfinge, confronta o público: ou o encaramos de frente, ou todos seremos levados para o abismo.

              ArtigosRelacionados

              Maia Chaka, primeira árbitra negra da NFL (Foto: Denis Poroy/AAF/Getty Images)

              No mês das mulheres, NFL anuncia a contratação da primeira árbitra negra da sua história

              07/03/2021
              Clara Marinho Pereira/ Arquivo Pessoal

              Desafios das mulheres negras no mercado de trabalho

              06/03/2021
              Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

              A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

              23/02/2021

              O tema é recorrente não só em seus trabalhos artísticos – que podem ser vistos na Pinacoteca de São Paulo na exposição “Desobediências Poéticas” –, mas também no livro Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano, lançado no Brasil pela Cobogó. Trata-se da sua pesquisa de doutorado realizada em Berlim e escrita originalmente em inglês, que segue histórias do racismo vivido por mulheres de descendência africana na Alemanha. Ao escancarar o racismo (e o colonialismo) em situações aparente banais, Kilomba – de ascendência angolana e são tomense – mostra a naturalização desse sistema calcado nas relações de poder que envolvem a branquitude. Ao mesmo tempo, critica a ideia do universalismo, cuja referência é o homem branco europeu, o que acaba por excluir a maior parte dos outros seres humanos, de mulheres a homens não brancos, passando por pessoas com gêneros não definidos.

              Convidada da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) desta sexta-feira na mesa das 19h, ela conversa com o agitador cultural angolano –e eventual colaborador – Kalaf Epalanga e a historiadora Lilia Schwarcz. Mas antes ela deu uma longa entrevista para a Quatro Cinco Um, que falou sobre como transformar a língua, se é possível descolonizar as disciplinas acadêmicas e como a espiritualidade permeia todos os seus trabalhos.

              Você fala alemão e português, escreve em inglês. Em Memórias da plantação, você comenta muito das diferenças entre essas línguas. Quais diferenças você vê ao se expressar em cada uma dessas línguas? Eu escrevo e trabalho em inglês porque também é a língua mais predominante na Europa. O inglês também é a língua predominante, se queremos que nosso trabalho se faça entender entre as várias fronteiras. Depois tem outro aspecto mais de conteúdo. A língua inglesa tem a particularidade de ter sido a língua usada por grande parte dos intelectuais da diáspora africana, para o movimento negro de libertação, os estudos pós-coloniais, da descolonização. Começamos de Martin Luther King a Malcolm X, Angela Davis, Audrey Lorde, bell hooks, passamos para Londres para Paul Gilroy, Stuart Hall ou todas as grandes iniciadoras do movimento de libertação negro que escreveram e desmantelaram a língua em inglês. Muitos desses livros ainda não existem, por exemplo, em português ou em outras línguas. A língua portuguesa se manteve muito fechada. Isso ficou visível durante a tradução de Memórias da plantação.

              Você acompanhou a tradução? Sim, o livro em Portugal saiu em maio, pela Orfeu Negro, e no Brasil em julho, pela Cobogó. Então foi quase um trabalho simultâneo. Ambas estavam a traduzir e nós recebemos as traduções, e depois percebi algo que eu sabia, mas que se manifestou de uma forma tão forte: a língua portuguesa é extremamente problemática. Nós sempre abordamos a língua de uma forma muito glorificada, muito romântica e muito colonial. “Ela soa tão bem”, é a língua mais linda do mundo. Um dos grandes discursos coloniais é celebrar o fato de termos a língua mais bela de todas, sem pensar como essa língua abafou e erradicou tantas outras, e quem pode representar e ser representado por essa ela. E quando nós chegamos à tradução, fomos confrontados exatamente com isso: quando se traduz um livro do inglês para o português muitas das frases deixavam de fazer sentido, porque muitas das terminologias que temos são terminologias que existem apenas no gênero masculino, e que não podem existir em outros gêneros a não ser que sejam identificadas como erro ortográfico. Assim, trazem questões sobre como a língua é capaz de perpetuar a violência e o poder, e como a língua tem essa função de fixar identidades num certo lugar. Uma frase que só pode existir no sentido masculino deixa de fazer sentido quando escrita por uma mulher que está escrevendo exatamente um discurso feminista, negro, de libertação, de empoderamento, e depois só pode existir nessa frase numa condição que é a condição masculina. A língua nos informa diariamente quem é normal, quem pode representar a verdadeira condição humana e quem são os outros que não podem fazer isso. Temos que repensar a língua e perceber como ela tem essa função importante de produzir racismo, opressão.

              Você vê diferenças entre o português de Portugal e o do Brasil? Vejo algumas diferenças. O discurso pós-colonial e odecolonial é mais familiar em Portugal que no Brasil. Talvez, porque estejamos rodeados de países que exigem que Portugal acompanhe o discurso. Outra coisa que achei muito interessante foi a forma como no Brasil, ao contrário de Portugal muitos dos termos que usamos para a diáspora africana são problematizados porque têm uma nomenclatura colonial e racista e, portanto, ou não são mais usados ou são usados na forma abreviada [por exemplo, “preto” é escrito como “p.”] para não serem reproduzidos. Ou são repensados e criticados com mais facilidade que no Brasil, onde são usados mais comumente. Outra diferença da tradução é que em Portugal falamos do “eu” e no Brasil fala-se “a negra”, “o negro”. É a objetificação do corpo negro. No Brasil, fala-se sobre o outro, mas eu não posso falar sobre mim própria como outro, eu sou eu.

              Como é possível transformar a língua? É um processo de questionar a língua. Primeiro, é preciso abandonar o romanticismo sobre a língua. Tanto Brasil quanto Portugal basearam suas identidades nacionais na glorificação do colonialismo da língua portuguesa. Nós falamos português sem pensar como essa língua surgiu a nível global. Várias línguas foram erradicadas. No Brasil existem mais de duzentas línguas indígenas. Eu não sei nomear uma delas. Quais são? Quando eu falo meu nome as pessoas não sabem de que língua é. Não sabem que existem línguas extremamente importantes e que dominam todo o continente africano que é o quimbundo, que é de onde vem Kilomba. As pessoas não sabem, mas usam  a língua aqui também, salteada, em um monte de palavras afro-brasileiros. Há toda esta cultura e estes conceitos e conhecimentos que foram erradicados pela língua e a performance da língua. A escrita, a literatura e as artes têm esse ato muito político de possibilitar se tornar sujeita e autora da sua própria história. Para mim é um ato muito politizado narrar a própria história como autora e autoridade, e não como outra. Isso também quer dizer que estamos criando novos conceitos de conhecimento, de narrativa e de língua, porque é um desafio à língua. Ao termos o privilégio de escrever e narrar, a língua é questionada na sua própria forma porque os termos têm que ser mudados para quem tem a fala. Eu não posso falar da mesma forma que um homem branco fala, usando a mesma linguagem. Daí eu questiono a língua, a terminologia como sou definida, porque não me defino com essa terminologia. Para mim tem essa noção muito política de reinventar a condição humana, o conceito do conhecimento.

              Qual sua opinião sobre grupos que defendem não ler mais autores homens brancos que formam o cânone ocidental, por serem considerados no presente como misóginos e racistas, em favor de autores não brancos? Eu tenho opinião muito radical. Dei aulas na universidade por quinze anos em várias universidades europeias, em Londres, Viena, particularmente na Humboldt-Universität, em Berlim. É muito importante fazer decisões radicais para transformar espaços. Em todos os anos, eu só dava autores colonizados, autores negros, women of color. Isso era uma decisão não radical, mas consequente. Se esse é um processo de descolonização, tem que ser consequente naquilo que se faz. Os alunos e as alunas têm acesso a todos os outros autores e livros. Não é importante cultivar acesso a esses autores. O que é importante é fundamentar uma relação com novas perspectivas. Nós podemos continuar a estudar Kant e Hegel, mas muitas das obras desses autores do chamado conhecimento filosófico e científico foram encomendas do projeto colonial. E o projeto colonial precisou da construção da ciência e do conhecimento para justificar o colonialismo. Hegel, Kant e outros desenvolveram as teorias de como o africano é inferior. Tudo que é ciência, geografia, topografia, antropologia, filosofia, psicologia, o filme, o teatro, mesmo dentro das artes, teve a função de criar… todos esses corpos negros e indígenas foram marginalizados, objetificados, inferiorizados e justificados pela ciência. Há uma relação muito íntima entre poder e ciência. A ideia do que é o conhecimento clássico não é simplesmente um estudo apolítico da verdade, é a reprodução das relações de poder e de gênero e de raça na nossa sociedade. Ao se perceber isso, percebemos que não é urgente ler todos esses autores que nós questionamos pelos seus racismos, que foram escritos em outro tempo e também com outra função, outra intenção. Não preciso ler esses autores. Aliás, fui forçada a ler esses autores. O que eu preciso e o que a sociedade precisa é ler autoras com um pensamento crítico que foram marginalizadas e silenciadas dentro do cânone, que não existem fisicamente nas bibliotecas. É preciso trazer estes livros para o presente. É um ato muito metafórico e deixar que eles existam no presente, porque eles são os livros urgentes para se ler agora.

              É uma forma de descolonizar disciplinas como história e antropologia? Não sei se é possível descolonizar a antropologia. Muitos autores e artistas pós-coloniais, da diáspora africana, nós já criamos um outro saber que não tem a ver com disciplinas clássicas. Eu não estou interessada em descolonizar a antropologia. Não me interessa antropologia. Antropologia não serve ao meu conhecimento, ao que eu quero construir no meu discurso. Já há mais de muitas décadas, artistas e intelectuais da diáspora criam um discurso que não obedece a nenhuma dessas disciplinas. É uma transgressão das disciplinas. Fala-se para além das disciplinas e cria-se um trabalho que é interdisciplinar. Portanto, isso que é descolonização. Nós já temos isso com Frantz Fanon, que foi um dos autores mais importantes e uma das minhas grandes referências, e que não sabes classificar. Essa hibridade, essa confusão consegue desmantelar as formas clássicas. Isso é descolonização. Todas as disciplinas têm uma relação extremamente complicada com a negritude, e que não conseguem lidar coma negritude.

              Você estudou psicologia. O racismo não entra nos estudos da psicologia e é até invisibilizado. O racismo afeta toda a gente. O racismo define a branquitude, acima de tudo. Mas a branquitude, pelo contrário, é definida porque marca os outros. A branquitude é definida através do racismo ao marcar os outros. O racismo é permanente em todas as biografias. Porque definiu o mundo globalmente durante quinhentos anos, assim como patriarcado, a homofobia. Essa definição da condição humana “normal” é construída através da marcação dos outros e das outras como desviantes. Há sempre uma relação de poder e de patologização dos outros. O racismo e o colonialismo são tão proeminentes na minha história como na tua história. A única diferença é que a branquitude faz uma performance do racismo, e a negritude experiência o racismo. Quando eu experiencio o racismo é porque ele vem de algum lado. Porque uma performance é um exercício da branquitude, um exercício em manter o passado no presente, é um exercício em reencenar um sistema de passado e que insiste em não viver no presente e que insiste em viver no presente como se fosse o passado. Isso é um exercício de branquitude, de poder, de privilégio. A diferença é que a branquitude tem o privilégio de não saber, não ter que saber.

              Qual a sua visão da história colonial no Brasil? O Brasil é muito especial. É um pouco como a Austrália. É uma colônia bem-sucedida. É uma nação que foi colonizada e que ficou nas mãos dos colonizadores. Esse processo de descolonização política, estrutural, que aconteceu em outros países, nunca existiu. Isso é muito óbvio quando estamos aqui. Um país extremamente colonial, com uma estrutura colonial, com relações muito colonizadas. Para mim que venho de fora é uma constante tensão. As relações são muito tensas porque este cenário colonial está sempre presente. A arquitetura para mim é um dos lugares físicos mais marcantes no Brasil porque é, de fato, desenvolvida de uma forma que não conheço, com uma porta de fundo, uma porta da frente, onde os corpos não se veem, onde os corpos não podem entrar onde os corpos dominantes entram, e entram por trás porque são corpos que são corpos sujos, mas que vêm limpar a sujeirada. E que, portanto, não podem entrar em contato com os corpos limpos, que entram pela frente. Usar o espaço físico desse modo é de uma violência quando vivemos em uma democracia, entra em conflito direto com o que é uma democracia: não são todas as pessoas que podem entrar pela mesma porta.

              No seu livro, Gayatri Spivak com Pode o subalterno falar é uma referência importante. Como se lidar com a questão de um sujeito subalterno que ascende em espaços de poder? Ele deixa de ser subalterno por ser considerado intelectual? Acho que a bell hooks explica isso muito bem. Ela diz: “O que é o racismo? Racismo é a supremacia branca”. Porque racismo é preconceito e poder. E poder quer dizer poder histórico, constitucional institucional, de representação. E quem tem esse poder socialmente, historicamente, institucionalmente, estruturalmente, constitucionalmente é a branquitude. Portanto, mesmo e por isso racismo é poder branco. Porque é um exercício de preconceito. É o poder de poder exercer e estabelecer o preconceito, manifestar o preconceito, que outras identidades não têm. E muitas outras identidades como Spivak, de artistas e intelectuais pós-coloniais que conseguiram, com grande e imenso trabalho, furar essas estruturas e ter reconhecimento social, artístico, intelectual etc., como nós que estamos na Flip, mesmo assim, somos e continuamos a ser corpos marginalizados. Porque esse poder é um poder branco. Isso não é discutível nesse sentido. Depois, temos acesso a estruturas e espaços em que podemos trazer vozes e uma narrativa que não estava lá, mas sendo excluída da maior parte desses espaços. Isso é algo que é muito importante pensar. Obama foi o primeiro presidente afro-americano, o que não significa que o racismo acabou nos Estados Unidos, nem que ele está excluído de racismo, opressão e violência na sua representação. Uma coisa não exclui a outra. É muito importante diferenciar uma coisa da outra. Há certas pessoas que conseguem entrar e interromper esses espaços e que é extremamente importante que isso aconteça. Mas isso não quer dizer que sejam pessoas que estão em poder. Poder é outra coisa.

              Na sua arte você trabalha muito com a questão da espiritualidade com a política. É um trabalho decolonial, tem muitos elementos. A política é muito importante, a intelectualidade é muito importante, mas a emocionalidade é muito importante. A psicanálise é muito importante, a espiritualidade é muito importante. Um dos grandes exercícios dos estudos pós-coloniais foi localizar-se mesmo no próprio discurso: em que lugar, em que tempo, em que espaço estão. Por isso me posiciono dentro dos meus próprios trabalhos artísticos. E a partir desse momento, há toda uma série de níveis e elementos que fazem parte desse meu discurso, ao contrário da ciência e do conhecimento clássico, que era cognitivo, intelectual, de cabeça. Por isso que percorremos os corredores das universidades e vemos dezenas de esculturas de homens brancos com cabeças, pescoços, ombros, sem corpo, sem gênero, sem coração, sem mãos, sem genitais. A ideia do conhecimento é despida do corpo, é desincorporada. É uma coisa cognitiva que fica na cabeça, que não se mostra, que não se posiciona na sua história e na sua biografia. Ao me posicionar dentro do meu próprio trabalho, surge uma série de dimensões, e a dimensão espiritual é uma delas, que faz parte da prática da produção de conhecimento. Eu acho que a maior parte das coisas que aprendi foi na psicanálise e no candomblé, não foi na academia (risos). A academia foi onde fui buscar livros, onde conheci pessoas que foram importantes para mim e que também trabalham com essa emocionalidade e espiritualidade, e que escrevem livros. Quando faço trabalhos sei que há uma série de entidades que me acompanham. Eu me lembro dos meus antepassados, da minha família, eu sei do meu percurso. Para olhar para tudo isso eu preciso olhar com todas essas dimensões, as que já foram, aquelas que estão, porque que foram, como é que foram, quem é que está cá. Todas as dimensões têm que circular e se comunicar. A espiritualidade é uma forma de conhecimento importante que sempre marginalizamos, mas também faz parte do projeto do colonialismo. O colonialismo descartou todo conhecimento corporal, emocional e espiritual e só deu privilégio ao conhecimento manifesto e cognitivo. E isso que tem que ser desmantelado.

              Quais são seus próximos trabalhos? Estávamos em filmagens antes de vir para cá. Estamos fazendo uma nova peça que se chama Illusions 3 dedicado a Antígona, que vai estrear no Museu de Arte Moderna na Suécia. Vai abrir em outubro, depois vai para Berlim e Joanesburgo. Espero que venha ao Brasil. Porque mostrar na Pinacoteca foi muito emocionante. As pessoas ligaram-se ao trabalho e é muito bonito de ver, fazer esse diálogo híbrido. Mas para ver que todo trabalho flua entre várias disciplinas e espaços. Penso escrever outros livros. Quero escrever de outra forma. Não quero escrever livros só com palavras. Quero explorar o lado performativo dos textos. Essa hibridade para mim é muito importante para desmantelar a língua, como falamos no início.

              Tags: Grada KilombaMulher Negra
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              Madonna mostra obra de Marielle Franco em seus Stories

              Próxima Postagem

              Relações raciais na biblioteconomia são tema de livro a ser lançado esta semana

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Maia Chaka, primeira árbitra negra da NFL (Foto: Denis Poroy/AAF/Getty Images)
              Questões de Gênero

              No mês das mulheres, NFL anuncia a contratação da primeira árbitra negra da sua história

              07/03/2021
              Clara Marinho Pereira/ Arquivo Pessoal
              Coletiva Negras que Movem

              Desafios das mulheres negras no mercado de trabalho

              06/03/2021
              Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)
              Marielle Franco

              A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

              23/02/2021
              Osaka comemora título do Austraçlian Open após vitória contra Brady (Foto: ASANKA BRENDON RATNAYAKE / REUTERS)
              Entretenimento

              Osaka conquista Australian Open e chega ao 4º título de Grand Slam

              21/02/2021
              Viviane Ferreira (Foto: Imagem retirada do site Glamurama)
              Entretenimento

              Cineasta Viviane Ferreira será a nova diretora-presidente da SPCINE

              20/02/2021
              Naiara Albuquerque (Foto: Reprodução/ Instagram @albuquerquenai)
              Casos de Racismo

              Produtora de moda afirma que sofreu racismo em loja de luxo em shopping de SP

              25/01/2021
              Próxima Postagem
              blank

              Relações raciais na biblioteconomia são tema de livro a ser lançado esta semana

              Últimas Postagens

              Naruna Costa tem 15 anos de carreira como atriz de teatro, cinema e televisão (Bob Wolfenson/Netflix)

              Naruna Costa: “Para me proteger, evitei papéis que sexualizam mulher negra” 

              07/03/2021

              Mulheres negras: Um duplo desafio para o sistema de Justiça

              Boletim de Análise Político-Institucional nº 26, março 2021

              Ivanir dos Santos: Ainda há esperança em prol da tolerância

              No mês das mulheres, NFL anuncia a contratação da primeira árbitra negra da sua história

              Biblioteca comunitária dedicada à cultura africana e afro-brasileira é inaugurada em Cuiabá

              blank

              Artigos mais vistos (7dias)

              ACERVO ABDIAS NASCIMENTO/ IPEAFRO Abdias Nascimento em Nova York, 1997.

              Quando um herói nacional é negro: Abdias do Nascimento e a História que não aprendemos

              02/08/2019
              blank

              O machismo também mora nos detalhes

              09/04/2015
              blank

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              blank

              Definições sobre a branquitude

              10/09/2011
              blank

              Os escravos loiros de olhos azuis da Europa

              23/01/2016

              Twitter

              Facebook

              • No próximo dia 07 de março, às 19h, Camila Pitanga (@caiapitanga) estreia “Matriarquia em Processo”, espetáculo solocom transmissão online dentro da plataforma“ #emcasacomosesc”, do Sesc São Paulo (@sescsp). Criado por Camila, pela preparadora vocal Lucia Gayotto, pela dramaturga e roteirista Dione Carlose pela diretora Cristina Moura, Matriarquia é um encontro de mulheres e é deste encontro – ou “sistema social liderado por mulheres” – que o trabalho surge. “Matriarquia é sobre o encontro dessas mulheres, é sobre o meu encontro com minhas vivências e percepções, bem como minha experiência neste mundo que atravessa uma pandemia”, explica Camila.
              • A seção Coletiva Negras que Movem (@negrasquemovem), integrada à área colaborativa “Guest Post”, volta em 2021 com artigos de integrantes do Programa de Aceleração do Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco, do Fundo Baobá (@fundobaoba). Confira um trecho do artigo da Clara Marinho Pereira"No contexto da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o conjunto desses desafios tem se agravado, renovando em bases ainda mais complexas o desafio de lutar por um padrão civilizatório em que a interseccionalidade seja vista como ponto de partida incontornável da ação estatal e social, e não como mero recorte." Leia o artigo completo em: www.geledes.org.br
              • blank
              • Março por Marielle: Instituto lança Agenda Colaborativa com ações que denunciam 3 anos de impunidade O Instituto Marielle Franco (@institutomariellefranco), criado pela família da vereadora, abriu um chamado para ONG’s,  coletivos, associações, sindicatos e indivíduos que queiram participar da Agenda Colaborativa de  Ações. A atividade faz parte da programação do #MarçoPorMarielleEAnderson – movimento  criado pelo Instituto para lembrar o crime ocorrido em 14 de março de 2018.   📷Reprodução/Facebook
              • #Repost @amnboficial • • • • • • Março chegou! E com ele, o nosso Março de Lutas! O Março de Lutas é uma agenda coletiva para reafirmar a resistência negra no Brasil. O objetivo é que as mulheres negras brasileiras protagonizem uma chamada para compartilhar práticas, experiências e viabilizar denúncias que fortaleçam o enfrentamento ao racismo, ao patriarcado, sexismo e LBTfobia que impactam a vida das pessoas negras, especialmente as mulheres. #MarçodeLutas é a forma de celebrar o legado dos homens e mulheres negras que morreram lutando pela humanidade, cidadania e direitos reconhecidos e assegurados para a população negra. É uma ação que vai reafirmar a denúncia contra as violações de direitos humanos protagonizadas pelo Estado brasileiro, bem como, visa reforçar os debates sobre a importância da vida das mulheres negras no que diz respeito ao enfrentamento a violência doméstica, o feminicídio, o racismo religioso e a violência política política intensificadas pelo contexto da pandemia da Covid-19 no Brasil. Acesse o nosso site: amnb.org.br/marcodelutas
              • A coluna Um Certo Alguém, do site do Itaú Cultural (@itaucultural) , abre o mês de março com uma série de cinco edições que tem como convidadas artistas que narram textos da dramaturga Maria Shu na Ocupação Chiquinha Gonzaga, em cartaz na organização. No dia 4, quinta-feira, a estreia acontece com a participação de Beth Belisário, presidente do Bloco Afro Ilú Obá de Min, sediado na capital paulista, fundado por ela e a também percussionista Adriana Aragão.
              • #Repost @midianinja • • • • • @portalgeledes e @midianinja divulgam Retratos da Pandemia Série traz histórias de como os moradores das periferias estão enfrentando a batalha contra a covid-19. São relatos que capturam a humanização do cuidado, a solidariedade e a organização nas comunidades em prol dos mais afetados pela doença infecciosa. Video: @mariasylvia.oliveira #retratosdapandemia
              • Para abrir o mês de março, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Ivangilda Bispo dos Santos, que nos convida a pensar sobre as resistências de intelectuais negros à colonização portuguesa em Moçambique. Confira um trecho do artigo do artigo"Reações ao mito da democracia racial no contexto moçambicano (Sec.XX)"."Entre os combatentes ao mito da democracia racial, podemos mencionar, além de Eduardo Mondlane, o gôes Aquino de Bragança e os angolanos Mário Pinto de Andrade e Agostinho Neto. Interessante notar que todas as pessoas africanas mencionadas acima eram consideradas pelo governo colonial “assimiladas” à cultura portuguesa. No entanto, tal enquadramento não lhes garantia a igualdade de oportunidades e de tratamento, fator poderoso para a contestação da situação colonial e da discriminação racial vigente". Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Moçambique #ResistênciaIntelectualNegra #ColonizaçãoPortuguesaEmÁfrica #Antirracismo #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              blank
              Naruna Costa tem 15 anos de carreira como atriz de teatro, cinema e televisão (Bob Wolfenson/Netflix)

              Naruna Costa: “Para me proteger, evitei papéis que sexualizam mulher negra” 

              07/03/2021
              Karen Luise (Foto: Arquivo Pessoal)

              Mulheres negras: Um duplo desafio para o sistema de Justiça

              07/03/2021
              Imagem: Getty Images

              Boletim de Análise Político-Institucional nº 26, março 2021

              07/03/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist

              Utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência para os visitantes do Portal Geledés. Ao prosseguir você aceita os termos de nossa Política de Privacidade.OKVer Política de Privacidade