“Benjamin de Oliveira – O Astro Negro do Brasil” Herança, legado e inspirações

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Com Márcia Leivas e Wildson França

Participação de Marco Aurélio, da Escola Benjamin de Oliveira

Apresentação Lucelia Sergio e Sidney Santiago Kuanza

O encontro vai abordar a trajetória do 1º Palhaço Negro do Brasil num bate papo com a jornalista e artista plástica Márcia Leivas e o ator e palhaço Wildson França (o palhaço Will Will), que juntos trarão seus pontos de contato com nosso ilustre homenageado, trazendo luz a este icônico personagem brasileiro. Teremos a participação especial de um dos gestores da Escola Benjamin de Oliveira, o arte educador e artista circense Marco Aurélio da Silva, idealizador do projeto “Se essa rua fosse minha”

O evento online será transmitido pelo Instagram do CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, parceiro da Cia Os Crespos, nessa nova temporada das Terças Crespas – @centroculturalsp num “pré aquecimento” para encontros semipresenciais que retornam em outubro, diretamente da Sala Adoniran, no CCSP

O bate papo acontece na terça-feira, 31 de Agosto às 19h30.

A apresentação fica por conta dos fundadores da Cia Os Crespos

Lucelia Sergio e Sidney Santiago Kuanza

SOBRE AS CONVIDADES

MÁRCIA LEIVAS

Marcia Leiva (Foto: Divulgação)

Márcia Leivas, 64 anos, carioca que mora em Salvador há 32 anos, jornalista por formação e exercício da profissão, hoje aposentada. Transita no universo das Artes Plásticas há pelo menos 20 anos. Formação autodidata, porém foi aluna do Parque Lage, no Rio de Janeiro, e das oficinas no Museu de Arte Moderna da Bahia. Desde de 2005 participa de exposições coletivas e em 2008 realizou sua primeira individual com o tema “Benjamim de Oliveira, as transgressões do primeiro palhaço negro brasileiro”. No mesmo período, surge o convite para expor na Filadélfia, Pensilvânia, por 03 anos consecutivos, através da October Gallery, conceituada galeria de arte americana, que reúne em evento anual artistas de parte expressiva do mundo que possuem matriz africana como eixo de sua criação.

Em 2011 volta a realizar exposições individuais na Bahia. Em 2015, abre o ateliê Canto da Arte, no Pelourinho, em Salvador, onde centralizou por 2 anos a criação e comercialização de seus trabalhos e desenvolveu projetos de arte-educação.

O circo e o universo lúdico infantil marcam a identidade plástica da artista, assim como o futebol e as festas populares brasileiras, mas seu processo criativo também passa de forma recorrente por temas impactantes, como o extermínio de homens negros e os desafios naturais e ou impostos às mulheres pela sociedade, uma característica espontânea e coerente com a trajetória de militante histórica do Movimento Negro do Rio de Janeiro.

Com traço figurativo contemporâneo, seu trabalho sempre imprime um recorte étnico, que, quase sempre vem acompanhado de um olhar social, dramático, poético ou crítico.

WILDSON FRANÇA

Palhaço Wildson (Foto: Divulgação)

Ator , idealizador do Espetáculo Will Will conta Benjamim de Oliveira, espetáculo que se apresentou em espaços culturais da Baixada Fluminense e indicado como melhor figurino e melhor cenário e ganhador do prêmio especial por Pesquisa Histórica no Festival Cenáculo em 2012. Articulador da Confraria de Palhaçxs da Baixada Fluminense , que realiza performances nas Praças e rua da Região , Ganhadora do Prêmio Destaque Baixada 2019

Criador do Evento Kuanza – Celebração Afro Brasileira , que reúne artistas afro-brasileiros da e na Baixada Fluminense. Produtor artistico da Caminhada da Diversidade Inter Religiosa da Baixada Fluminense

Criador do Fórum Permanente de Cultura de Belford Roxo

Palhaço que se apresenta nos trens, praças da Baixada Fluminense e Rio de Janeiro, se apresentou nos Hospitais INCA , INC, Hemorio, Hospital Municipal Jesus , através do projeto Doktor Klovn. Apresentação como palhaço na Enfermaria da Pediatria da UFRJ, através do Projeto Roda de Palhaços Diretor do Espetáculos Libel e o Palhacinho , Palhaços em Desconcerto e Roda de Palhaçxs

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MARCO AURÉLIO DA SILVA

Marco Aurelio da Silva (Foto: Divulgação)

Marco Aurélio, artista circense, arte educador, músico e gestor cultural. Podemos afirmar que Marco é um de vários exemplos do resultado do trabalho do “Se essa Rua Fosse Minha” em prol da garantia de direitos de meninos e meninas que vivem em situação de vulnerabilidade social.

A trajetória de Marco Aurélio está intimamente ligada a trajetória da instituição 

Marco Aurélio foi atendido pela instituição e entre o malabarismo, a corda bamba entre outras expertises para driblar os desafios de sobreviver na favela e nas ruas de Copacabana acabaram sendo seduzido pelo som da percussão que o convidara para um novo ritmo de vida e para viver a magia e o encantamento do Circo.

Com o tempo, Marco passou a ter um teto colorido sobre sua cabeça e passou a viver o circo, para o circo e do circo. Seu malabarismo foi aplaudido mundo afora e o menino que conhecia apenas a periferia e as ruas de Copacabana ampliou seus horizontes e conheceu diversos Estados do Brasil e vários países.

O desafio da vida nas ruas, a malandragem da sobrevivência, a sagacidade são alguns dos aprendizados da UNIVERSIDADE DA VIDA que fizeram daquele menino um grande homem e um arte educador comprometido com a causa e que conhece a realidade dos educandos, fala a mesma língua e já sentiu na pele a mesma dor.

Hoje Marco Aurélio integra a colegiada de gestão e responde pela coordenação técnica institucional da Escola Benjamin de Oliveira

A programação das “Terças Crespas” em parceria com o CCSP, está prevista para acontecer até Dezembro de 2021

31/Agosto/2021 – “Benjamin Oliveira – O Astro Negro do Brasil”

Herança, legado e inspirações

Artistas convidades: 

Márcia Leivas,  Wildson França e Marco Aurélio da Silva

Terça-feira, 31 de Agosto, às 19h30 pelo Instagram do Centro Cultural São Paulo

Instagram do CCSP: @centroculturalsp

Apresentação: Lucelia Sergio e Sidney Santiago Kuanza

Terça Crespa (Foto Edu Luz)

Duração: 120 minutos. Livre

Estética, política, teoria e ativismo no Teatro Negro brasileiro, são os temas deste projeto da “Cia Os Crespos” que em 13 de maio de 2020 completou 15 anos de atividades ininterruptas na Cidade de São Paulo, integrando uma rede nacional que discute e apresenta as muitas poéticas da arte Negra brasileira.

Terça Crespa é o encontro de artistas negros do teatro, da dança, da literatura, do cinema e da performance, para formação de público, intercâmbio, discussão de temas relevantes a arte negra e construção de material crítico sobre os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos por esses artistas, dentro do panorama artístico nacional.

O projeto nasce da “Segunda Crespa“, encontro organizado pelos Os Crespos, que juntamente com a “Segunda Preta“, de Belo Horizonte, a “Segunda Black“, do Rio de Janeiro e a “A Cena tá Preta“, de Salvador, fazem parte de um movimento nacional de fortalecimento da cena negra.

A programação conta com mostras curtas de cenas e performances, leitura de textos teatrais, reflexão dos artistas convidados sobre os trabalhos e bate-papo com o público sobre os temas discutidos em cada encontro.

A proposta de continuidade do projeto, em parceria com o Centro Cultural São Paulo, visa aprofundar em assuntos que discutam autoria, referências estéticas, novos temas de pesquisa e as relações com a cultura popular negra e as questões sociais; além de fortalecer a formação de público iniciada em 2019, que teve ótimos resultados, abrindo diálogo entre artistas, pesquisadores, estudantes, público e os grupos de arte negra. Esse encontro resultou na indicação aoPrêmio Aplauso Brasil “Categoria Destaque”.

Serão 02 horas de bate-papo com 03 (três) convidados por edição, e interação com o público.

Equipe e Ficha Técnica – Terças Crespas

Realização: Cia Os Crespos e Centro Cultural São Paulo

Curadoria e apresentação – Lucelia Sergio e Sidney Santiago Kuanza 

Produção e divulgação – Rafael Ferro

Administração – Ramon Zago

Designer – Rodrigo Kenan

** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE. 

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