Brasil, Angola, Cabo Verde e Timor-Leste estão entre os países lusófonos que integrarão o Conselho Executivo da ONU-Mulheres, a nova instituição da organização que a partir de janeiro substituirá as quatro agências que cuidam da agenda feminina nas Nações Unidas, tendo como missão promover a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres em todo o mundo.
Os quatro países fazem parte do grupo com mais 37 nações com mandatos de dois e três anos na nova entidade que será comandada pela ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet.
A eleição foi realizada com base no critério regional: dez vagas para a África, dez para a Ásia e mais dez divididas entre América Latina/Caribe e Europa do Leste. A Europa Ocidental ficou com seis vagas e outras seis foram para países contribuintes, entre eles a Arábia Saudita, a Noruega e a Grã-Bretanha.
A participação do Irã foi rejeitada pela Assembleia da ONU.
A nova agência terá um orçamento de US$ 500 milhões, o dobro do que é atualmente destinado às quatro agências que até o final do ano cuidam da agenda feminina da ONU.
Fonte: Agência Patricia Galvão