Carlos Alberto Torres, capitão do tri, morre aos 72 anos

Carlos Alberto Torres, capitão da Seleção Brasileira no título mundial de 1970, morreu nesta terça-feira, aos 72 anos. O ex-jogador foi vítima de um infarto fulminante, e não resistiu. Atualmente, o Capita, como era conhecido, trabalhava como comentarista no Sportv.

Do Terra 

PRÊMIO CRAQUE DO BRASILEIRÃO 2010 - FUTEBOL - ESPORTES - Herói da conquista do tricampeonato mundial do México, em 1970 Carlos Alberto Torres foi homenageados durante a festa prêmio craque do brasileirão de 2010 - Theatro Municipal - Rio de Janeiro-RJ - Brasil - 06/12/2010 - Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

Capita repete o gesto que o imortalizou em 1970

Foto: Gazeta Press

Considerado um dos maiores laterais brasileiros da história, Torres iniciou a carreira no Fluminense, mas sua passagem mais marcante foi no Santos, clube que defendeu de 1966 a 1974. O jogador também atuou pelo Flamengo, no Brasil. No futebol estrangeiro, ele passou pelo New York Cosmos, onde foi companheiro de Pelé, e pelo California Surf.

Os jogadores do Santos de 1973: (em pé da esq. para a dir.) Cejas, Hermes, Carlos Alberto Torres, Marinho Peres, Clodoaldo e Zé Carlos; (agachados das esq. para a dir.) Jair da Costa, Brecha, Eusébio, Pelé e Edu.

Foto: Gazeta Press

O momento mais marcante da carreira de Torres, porém, foi pela Seleção Brasileira. Na Copa de 1970, no México, o lateral fez gol na final, diante da Itália, e ainda foi o capitão do time, sendo o responsável por levantar a taça Jules Rimet, no terceiro título mundial do País. A condição de capitão lhe rendeu o apelido de Capita.

Após encerrar a carreira de jogador, em 1982, Carlos Alberto iniciou a trajetória como treinador. Passou por grandes times do futebol brasileiro, como Corinthians, Flamengo, Botafogo, Fluminense e Atlético-MG, entre outros. Também dirigiu equipes estrangeiras. Seu último trabalho foi na seleção do Azerbaijão.

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