“Cartas para um homem negro que amei” de Fabiane Albuquerque, romance autobiográfico sobre um Brasil que não se aceita enquanto Brasil

“Cartas para um homem negro que amei” (Editora Malê, 2021) de Fabiane Albuquerque é um livro que em poucas linhas já lhe faz inserir a narrativa apresentada. A escrita da autora é poderosa, intensa, viva em amores e dores, nos tornando personagens presentes a história que se desenvolve ante aos nossos olhos. Quando você menos percebe, já está interagindo com as memórias que a autora torna pública. É um livro de alma, que se comunica diretamente com o público leitor, ao remexer, rememorar, as próprias lembranças de quem percorre as suas páginas. Não há como ser neutro ao ter acesso a essa obra, pois ao relatar sobre o seu particular – de toda uma historicidade familiar/afro-brasileira – Albuquerque deu luz a uma obra universal em seu alcance, em suas verdades, em suas histórias… Exemplo do melhor da tradição de memorabilia da literatura brasileira, que mistura biografia, sociologia, história, etnografia, antropologia, conto-romance, geografia, religiosidade, política, filosofia, para constituir uma discursiva que através do amalgama de diferentes prismas, nos apresentam um retrato ao mesmo tempo tanto pessoal, quanto da sociedade brasileira em geral. Em que reafirma publicamente a sua ancestralidade, pertença e identidade afrodiaspórica. 

É obra em primeira pessoa, que se opõe ao sistemático apagamento e silenciamento das histórias e narrativas de mulheres em nossa sociedade. Nos revelando uma outra perspectiva, em que um outro olhar e considerações sobre a vida em seus cotidianos nos possibilita melhor compreender, por um viés mais amplo e menos unidimensional, uma discursiva sobre os meandros e características doas relações de poder e dominação, de recorte racista e patriarcal, que caracterizam essas formas de relações sociais enquanto hegemônicas no Brasil. Dessa forma denunciando e colocando em xeque, o racismo e patriarcado enquanto fenômenos históricos e sociais estruturantes de nossa sociedade e, portanto, balizadores de nossas relações sociais e culturais cotidianas (informais ou não) de dominação-opressão.  

Sendo que tal premissa contestatória do livro se faz apresentar a partir do resgate de seu grande amor (não) realizado, um processo de resgate de memórias e sentimentos que se torna cada vez mais profundo, complexo e sinuoso, como que indo ao encontro de uma Fabiane que ela própria não conhecia, ou que acabou por ficar soterrada, invisibilizada e emudecida dentro de si. É livro de catarse emocional, que passa longe da verborragia inócua, pretensamente libertadora, de coachs ou livros de autoajuda, ao mesmo tempo em que se constituí como literatura crítica social, que aborda profundamente alguns dos meandros de nossa incompletude cidadã, de nosso fracasso como nação. 

Uma escrita que indaga e questiona os efeitos de nossa alienação patriarcal e racista, quando coloca em público os rumos de sua relação com seu amado ao longo dos anos, em meio as relações amorosas e pessoais das pessoas negras entre si, o quanto nos machucamos e nos desumanizamos ao buscarmos reproduzir e nos balizarmos por padrões de sociabilidades de branquitude, mesmo que por vezes não tenhamos consciência disso. O que nos acaba indagando – por um olhar crítico enquanto sujeito afrodiaspórico em terras brasileiras – acerca da crueldade dessa reprodução sistêmica para as mulheres negras. Dessa forma, por esse sentido, colocando habilmente, se os homens negros – realmente – ouvem e compreendem as mulheres negras para além dos estereótipos que são imputadas a elas? Nos revelando o quanto nosso racismo e machismo se baseiam e reproduzem através da destruição dos laços comunitários e de pertença das comunidades negras, para a perpetuação de nosso elitismo e arcaísmo estrutural.

Através da confecção de cartas para o “homem negro que eu amei” Fabiane Albuquerque nos apresenta a existência de um Brasil profundo, esquecido e ignorado em sua existência. De uma sociedade estruturada para não valorizar e nem mesmo reconhecer a existência e potências daqueles de antemão considerados e simbolizados enquanto “socialmente inferiores”, “naturalmente submissos”, os “outros” que existem apenas para atender os interesses e vontades das nossas pretensas elites e seus delírios de superioridade racial-social por uma herança divina europeia, potencializada pela defesa sem limites de um cristianismo fundamentalista e patriarcal. Resultando no aceite hegemônico de que todas as formas e expressões de humanidade que não se coadunem por estas premissas, ou que não aceitem estas normativas, devem ser ignoradas, deturpadas e destruídas. Mesmo que isso resulte na morte simbólica ou física daqueles que nela se vêm representados em suas particularidades humanas. E o quanto tal situação de nossa gênese civilizatória afeta, ainda hoje, a vida da maioria da população brasileira.  

Nos revelando essa sua criticidade sobre as relações sociais brasileiras, através da narrativa acerca da trajetória entre dois jovens apaixonados, que levaram a ambos por caminhos, e  perspectivas, que seus protagonistas não imaginavam. Nos revelando, em meio a esse processo,  todas as contradições e inseguranças de uma relação juvenil, da descoberta do primeiro amor e de suas ilusórias – mas maravilhosas – infinitas possibilidades de felicidades. Das juras eternas de amor compartilhadas e juramentadas, dos sonhos que serão erguidos e construídos em conjunto, que se encontram e fortalecem nos acalentos e abraços da pessoa que você acredita lhe complementar vida e alma. Mas que acabam balizadas e confrontadas pela realidade da vida, nesse caso, os padrões sociais e históricos brasileiros de racismo e machismo. 

Uma vez você me disse, assim que nos conhecemos, que “há coisas que a gente não diz nem pra gente mesmo.” O “não dito” só vim entender anos mais tarde. Com você vivi momentos que me fortaleceram para a vida inteira e os quais guardo no lugar mais sagrado em mim, mas chegou a hora de lhe dizer muitas coisas, de colocar em palavras, de fazer existir tudo o que calei: o meu não dito.” ALBUQUERQUE, 2021: 14)

Uma realidade que afeta diretamente o relacionamento dos jovens enamorados, com a inocência e sentimento pueril sendo logo destruído pelas agruras de nosso sistema. A partir do momento em que seu companheiro, começou a reproduzir involuntariamente os padrões sociais e comportamentais que ele mesmo sempre condenou. O tornando uma pessoa em conflito consigo mesma, isolando-se, tornando-se solitário em meio a realidade de seus sonhos… Distanciando-o de nossa autora, enquanto sofria com isso e lhe fazia sofrer também. Estabelecendo o momento em que o livro exterioriza a percepção do olhar e compreensão – inicialmente conflitante – de uma mulher negra acerca da solidão do homem negro, em um processo que se faz aqui colocar por inteiro, em toda a sua integridade complexa e contraditória. O que acaba por tornar estas páginas uma forma de reflexão da autora sobre a solidão do homem negro, que mesmo por vezes racial e socialmente consciente, não consegue romper com as hierarquias que acabam por nos podar e matar. E o quanto os traumas de nossa herança senhorial escravocrata impedem por vezes os fortalecimentos e reproduções de laços de solidariedade, de pertença entre as populações negras no Brasil. Em um processo narrativo que torna público o seu não aceite ante essa condição. De sua revolta perante aquilo que poderia ter sido, mas que ao mesmo tempo acaba por humanizar o seu primeiro amor por suas contradições e conflitos, não em sentido de perdão ou dó, mas dela mesma poder se ver livre dessa (não) relação. Para assim buscar trilhar as suas escolhas, ao tecer os próprios linhos de sua vida, em meio aos seus processos de (re)descobrimento e valorização humana enquanto negra, mulher sertaneja, (i)migrante, esposa, mãe, intelectual, militante feminista negra. 

Uma relação de dois jovens apaixonados que lhe dá base emocional e coragem para dar início a todo um processo de imersão e superação a traumas dos mais profundos. De torturas físicas e psicológicas que faziam presentes a sua vida desde os mais tenros e primeiros dos dias. Situações abusivas que tradicionalmente acabam normatizadas, no sentido de naturalizadas e socialmente relevadas, enquanto caraterísticas de nossa sociabilidade ao longo dos tempos, de relações sociais e culturais de exploração e dominação que “sempre foram assim” e por isso não devem ser questionadas ou confrontadas de tão arraigadas que se encontram a nossa consciência moral e social de sociedade. Como se fossem fenômenos naturais, ou divinos, que não podem ser, portanto negados ou reprimidos. Quando na verdade são reflexos de nossa herança colonial de origem estamental e arcaica, que naturaliza e ratifica pelo poder divino de origem cristã a estratificação social e de valores que constituem a base do racismo, patriarcado e intolerância religiosa que nos caracterizam desde nossa história colonial, se perpetuando e adaptando-se em novas formas e expressões, até os dias de hoje. Em que combater o racismo e machismo, são tomados como vitimismo e tentativas de se destruir o “nosso” espírito de sociedade socialmente harmoniosa e pacífica.

Mulheres aprenderam pela violência, por repetição, comodismo ou vantagens, a reproduzir o patriarcado e a colocar outras mulheres no lugar da docilidade a serviço dos homens, usando, com isso, as mesmas táticas masculinas. Nas poucas vezes em que tentei falar, e digo isso porque tentei realmente, em diversas fases da minha vida e para diversas pessoas (padres, freiras, professores, psicólogos, médicos, vizinhos, parentes…), o mecanismo era sempre o mesmo: colocar-me de volta no lugar do silêncio para manter as coisas como elas são, porque é essa a função do silenciamento. (ALBUQUERQUE, 2021: 151) 

A história de vida e trajetória de Fabiane Albuquerque, em seu romper a esse conjunto de relações simbólicas e práticas de alienação e controle social, é o lembrete que existe um Brasil muito mais profundo, sombrio e poderoso, que habita e se multiplica em cada um de nós, a cada ato e palavra que realizamos –  por vezes sem a intenção, ou a percepção devida – e que acabam por gerar novas forças, novas energias a estas características de nossa sociedade que acabam por rotular e demarcar, até mesmo antes do nascimento, as vidas de todos os sujeitos que nascem por estas terras, delineando os destinos destes de honra e glória, ou desprezo e desalento. De vida ou morte, marcados metaforicamente na alma, como que a ferro em fogo, para se coadunar e adaptar-se a esta realidade, sem subverter a mesma, mantendo intacta a ordem histórica-social que nos rege, para assim não acabar por envergonhar a si mesmo e nem aos seus perante aos “olhos de Deus” e nem perante a “sociedade”. O que nos possibilita contextualizar um diálogo direto de sua escrita romance com o conceito sociológico de “padrão de controle e dominação social”, acerca da constituição e reprodução de valores sistêmicos que se originam a partir da família – e posteriormente na igreja e escola – desde a primeira infância, que acaba por legitimar os padrões de dominação e hegemonia de uma classe social sobre outra. 

Realidade essa que Albuquerque, no decorrer do livro, nos demonstra ser herança viva e maldita de nossa brasilidade nada cordial, e muito menos socialmente harmoniosa, ou racialmente democrática. Ao nos colocar inseridos enquanto sujeitos ativos, participantes e testemunhais do quanto esta situação afeta e distorce as próprias noções e concepções de humanidade, de  compreender a si mesmo e ao “outro” por lentes valorativas que não são suas. Abrindo caminho e espaço para relações de convivências tempestivas e dolorosas, por vezes em ato contínuo que se perpetua e passa de geração em geração, sem ser questionado ou confrontado, para tudo manter-se “como sempre foi e assim o será”. Realidade que começou a melhor compreender, resgatar, contextualizar, questionar e confrontar a partir do momento da descoberta de seu primeiro amor, do primeiro suporte emocional e afetivo que teve em ser aceita e respeitada enquanto ser humano, exatamente por aquilo que era de fato e não como a enxergavam de maneira depreciativa ou preconceituosa.

Um processo de redescoberta humana que começou através da sua própria percepção de que podia ser amada e amar, respeitada e valorizada sem necessariamente reproduzir ou submeter-se aos padrões hegemônicos que negavam valores positivos e significâncias as suas origens étnicas-raciais, a sua condição de classe social camponesa-proletária, a sua condição de mulher negra urbana moradora das áreas periféricas de Goiânia e posteriormente de Belo Horizonte. Uma relação de aprendizado mútuo, de dois seres humanos que se reconheceram enquanto tais e que a partir dali combinaram que fariam de seu amor força motora para mudar o mundo, para assim não mais perpetuar o “Sistema” e não deixar que o mundo, assim os mudassem.

Relação essa de mútuo companheirismo, de utilizar o amor enquanto elemento revolucionário e transformador de vidas, que delimitou caminhos para muito além do que é socialmente frequente a jovens como eles (negros, pobres, migrantes, e periféricos) que romanticamente buscavam construir e definir os rumos de seus próprios destinos. Uma trajetória que se mostraria sólida e contínua por quase três décadas, com cada qual atingindo as suas metas e objetivos de não serem delimitados ou impedidos, de buscar a felicidade destinada a qualquer ser humano. Uma relação atemporal, de afastamento, crescimento, conflitos, desejos, repulsas, amores eternos que nunca foi negado ou diminuído, mas que nunca foi vivido em sua plenitude e potencialidade. Que os impeliu a transformar seus sonhos em realidade, que lhes ajudaram/ajuda a romper as barreiras de raça, classe e gênero que os circundavam a toda hora e momento, mas que de tão intenso acabou por afastar uma das partes, que preferiu ao final as proteções que o “Sistema” fornece para aqueles que dele aceitam ao menos as suas ilusões de que continua livre de suas amarras, sem perceber – ou não ter mais forças – para escapar de suas amarras que acaba por pouco a pouco o atrelando a estrutura que ele ainda pensa combater, enquanto alimenta e fortalece o grande monstro que um dia foi a sua caça.

Não é um – possível – final de romance, nem tampouco de ilusão, pois a vida se faz de fato marcada e caracterizada por contradições, desilusões e conflitações. Por dores e derrotas, que marcar e magoam a alma, que por isso na maioria dos casos, por medo de serem confrontadas acabam por serem evitadas. Como se assim elas não mais existissem, viessem a ocorrer e pudessem dessa forma a não nos fazer mais mal. Mas este é um livro que demonstra a trajetória de uma pessoa que ao descobrir o amor, acabou por se conectar a sua ancestralidade e a uma busca incessante por (re)construir historicidades de lutas e sobrevivências das mulheres de sua família, de sua negritude. Que só reconheceria em seus mais profundos significados após redescobrir a si próprio, em um processo de companheirismo afetivo e amoroso, mas ao mesmo tempo doloroso e conflitante, com o homem negro que amou/ama/amará que nem os anos e as milhas de distâncias (trans)continentais acabaram por separar e impedir, não sem antes de realizar a contento o que os jovens apaixonados prometeram um ao outro, enquanto eternas juras revolucionárias de amor. 

É livro sobre a vida, do direito que qualquer pessoa possuí de buscar ser feliz. Fala e relata sobre o amor em suas variadas possibilidades, formas e (não)limites, mas longe de uma mesquinhez narrativa alienante. São linhas, páginas que retratam as memórias que vão muito além da pessoa humana de Fabiane Albuquerque, pois são de fato as memórias de um país que existe e se faz ignorado. Aliás, de um conjunto de historicidades coletivas que não podem mais, na verdade nunca quiseram, ficar a margem. Muito mais do que remoer dores e tristezas, o conjunto dessas cartas nos demonstra a homenagem da autora ao legado de resistências e vitórias das personagens, das mulheres que passaram por sua vida. Que de um jeito ou de outro contribuíram para a sua libertação pessoal. Entre dores e amores, ódios e esperanças, Fabiane opta em constituir um acalanto para outras mulheres que se encontram perdidas e desesperançadas. Em meio a solidão no mundo. É a sua expressão em forma de livro do sentimento de “vocês não estão sós”, tal qual um ato de afago e carinho entre irmãs, de solidariedade irrestrita e incondicional, em que se revelam e são divididas todos os segredos, paciências, potências e sonhos que habitam em cada uma delas. Que nos desnuda, conflita e desafia enquanto pessoa. Nos tensionando a refletirmos qual o nosso lugar no mundo e se estamos satisfeitos ou conformados com as respostas que vamos descobrindo ao longo de nossas vidas. 

“Cartas a um home negro que amei” – assinalo e insisto – não é um livro fácil, embora de escrita fluida e cristalina. É indigesto, tortuoso, incomodo, revoltante, com passagens tristes e odiosas, mas acima de tudo é uma grande e belíssima história de amor. Entendido este sentimento-conceito em seu sentido mais amplo e radical. Pois foi o amor que lhe fez (re)descobrir quem era e poderia vir a ser, que a fez se reconectar com o seu passado, o confrontando para superação de seus traumas pessoais e familiares. Foi o amor que lhe fez descobrir e se aceitar – plenamente – enquanto mulher e negra, fazendo do feminismo e negritude armas de libertação perante a feiura do mundo. Sendo por amor que decidiu não mais ficar em silêncio e nem deixar ninguém tentar lhe silenciar, ou alguma outra mulher. Foi por amor que decidiu acertar os ponteiros de sua vida com o seu “grande amor” e foi por amor a sua avó negra que decidiu por dar rumo aos seus destinos, sem deixar ser medida ou contida por esse sistema que sempre desumanizou aos seus, que sempre silenciou e apagou as vozes e vivências das pessoas iguais a ela, como que relegando-as a uma vivência em eterna solidão.

[…]posso falar com propriedade desse lugar da solidão, pois como mulher negra, fui construída como um ser objetificado e meu lugar é o último na hierarquia social, outrora à serviço das sociedades coloniais, nas plantações, em pé de igualdade com o homem negro, também esvaziado da própria subjetividade e hoje, nos trabalhos informais, no trabalho gratuito, na agricultura, nas cozinhas e na subserviência. (ALBUQUERQUE, 2021: 132)

Para quem almeja e não tem medo de buscar mudar o mundo, começando por você mesmo. Esse livro é mais que recomendado, é referencial. Uma experiência catártica e libertadora! “Cartas a um homem negro que amei” lhe espera… Boa leitura!

Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

Christian Ribeiro, sociólogo, mestre em Urbanismo, professor de Sociologia da SEDUC-SP, doutorando em Sociologia pelo IFCH-UNICAMP, pesquisador das áreas de negritudes, movimentos negros e pensamento negro no Brasil.

** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE. 

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