CPI que investiga violência contra os jovens negros e pobres realiza visita em São Paulo

Será realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo para entrega de documento ao presidente/relator da CPI com os dados coletados e o histórico das ações dos movimentos sociais ligados ao tema

Do Brasileiros

Por requerimento do deputado federal Orlando Silva, será realizada em São Paulo, no próximo dia 22, uma agenda da CPI que investiga a violência contra os jovens negros e pobres, construída em conjunto com diversos movimentos sociais. Uma primeira ação será a visita, das 9h às 13h, nos bairros Jardim Rosana, onde em janeiro de 2003 sete pessoas morreram e outras duas ficaram feridas em uma chacina que matou Laercio de Souza Grimas, o DJ Lah, do grupo Conexão do Morro, e Jardim Iracema, onde doze pessoas entre adultos e jovens foram alvejadas em março deste ano. Serão ouvidos familiares das vítimas e movimento de resistência.

Será realizada uma audiência pública, às 19h, na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), para entrega de documento da sociedade civil ao presidente/relator da CPI com os dados coletados e o histórico das ações dos movimentos sociais ligados ao tema em São Paulo.

Entre os convidados estarão os deputados da CPI, a presidente da UNE, Carina Vitral, a presidente da UNEGRO/SP, Rosa Maria Anacleto, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alesp, deputado Carlos Bezerra Junior, a deputada Leci Brandão, a presidente da UBES, Barbara Melo, a representante do movimento Mães de Maio, Debora Silva, do Círculo Palmarino, Joselicio Freitas dos Santos Junior, da Articuladores da Juventude de SP, Whelder de Araújo Barros de Jesus, da CONEN, Tamires Sampaio, o secretário de Igualdade Racial do município de São Paulo, Mauricio Pestana, entre outras lideranças.

+ sobre o tema

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...

para lembrar

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...
spot_imgspot_img

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro no pé. Ou melhor: é uma carga redobrada de combustível para fazer a máquina do racismo funcionar....

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a categoria racial coloured, mestiços que não eram nem brancos nem negros. Na prática, não tinham...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira (27) habeas corpus ao policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, réu por assassinato de Guilherme Dias...