Ainda que não estejam previstas marchas para hoje, o movimento “Ocupe Wall Street” se mantém em frente à sede do poder financeiro nos Estados Unidos, a fim de denunciar a desigual partilha das riquezas.
Para este fim de semana, a organização Workers World Party planeja celebrar no sul do bairro do Bronx, em Nova Iorque, uma conferência na contramão do sistema capitalista e a favor de um futuro socialista, onde também se apoiará os indignados acampados em Liberty Square.
O site desta organização (workersworld.net) detalha que a conferência terá lugar nos dias 8 e 9 de outubro e que serão discutidos temas como o entendimento da crise capitalista mundial desde uma perspectiva marxista, a luta contra o racismo e as guerras imperialistas.
Cada dia culminará com uma marcha para Wall Street, segundo indicam os organizadores na convocação ao evento.
Por outro lado, nesta quarta-feira, os Indignados nova iorquinos realizaram uma nova marcha, que teve como especificidade a presença de membros de diferentes organizações sindicais da chamada “Grande Maçã”, o que demonstra o crescente poder de convocação deste movimento de protestos.
Os protestos, iniciados no dia 17 de setembro por centenas de cidadãos de Nova York, principalmente jovens, estendeu-se a outras cidades, como Boston, Chicago, Los Angeles e Seattle.
Os protestos, inclusive, cruzaram até o vizinho Canadá, tendo lugar em cidades como Vancouver, Toronto, Ottawa e Montreal.
As redes sociais têm tido um papel de protagonismo na organização do movimento.
Um boletim do site da rede televisiva CNN destacou como os cidadãos se valeram do Twitter para impulsionar os protestos em outras cidades.
Neste sentido, a televisora exemplificou que uma conta nessa rede social chamada “Ocupar Boston” divulgou a realização de uma greve universitária em toda a cidade, que foi apoiada rapidamente pela Associação de Enfermeiras de Massachussets, ação considerada como parte das atividades do dia de abertura de uma convenção nacional de enfermaria nessa cidade.
Fonte: Prensa Latina
