Ao EL PAÍS, pesquisadora fala sobre a importância de combinar a luta contra o machismo e o racismo
Mestre em filosofia política, é uma das principais referências no movimento feminista negro
Por MARINA NOVAES , do El Pais

O estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeio provocou um intenso debate sobre a cultura do estupro, além de uma série de manifestações pelo país contra o machismo —e também contra o racismo. O motivo: a violência contra mulheres negras disparou e, embora há quem queira desqualificar o debate (chamando-o de um mimimi feminista), além desse episódio (a vítima era uma jovem negra e pobre), dados do Mapa da Violência de 2015 confirmam o problema. Para Djalmila Ribeiro, 35 anos —uma das mais conhecidas ativistas do movimento feminista negro atual—, somente desconstruindo o mito de país harmônico livre de racismo é que será possível criar políticas eficazes para enfrentar a violência de gênero.
Djalmila é pesquisadora e mestre em filosofia política pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), blogueira, mãe de uma menina de 11 anos, e que há dois meses é também a secretária-adjunta de Direitos Humanos da cidade de São Paulo. Em entrevista ao EL PAÍS, ela falou sobre as diferentes lutas dentro do movimento feminista e o racismo enraigado em nossa cultura.
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