Documentário “Salvador, Mulheres e Histórias” homenageia personalidades femininas

Enviado por / FonteDo iBahia

Em homenagem ao mês da Mulher e ao aniversário de 472 anos da capital baiana, foi lançado o documentário “Salvador, Mulheres e Histórias”, que traz a trajetória e os propósitos de vida de grandes mulheres de Salvador. São elas: Negra Jhô, Conceição Macedo, Daniele Nobre, Carla Lis, Tânia Toko, Aldaci dos Santos e Rita Cliff Conceição.

Para conhecer essas histórias, é só acessar o site ou o Youtube do Shopping Piedade. No Instagram e no Facebook do estabelecimento serão publicados os depoimentos individuais de cada personagem.

O documentário

São Salvador da Bahia, cidade histórica, berço de guerras e batalhas ao longo de 472 anos, representando em muitas passagens resistência, perseverança, inovação, berço de uma cultura ímpar e sempre se destacando pela sua beleza, alegria, leveza e uma gastronomia de lamber os “beiços”.

Poderíamos estar falando da história de uma mulher, de dezenas de centenas delas, muitas que habitam esta capital cheias de “encantos e axé”. Estas histórias se cruzam. Salvador é forjada por muitas Joanas, Quitérias e Filipas, todas de fibra, de perseverança, de dança, de afeto, de encanto, de luta, de resistir para existir.

As mulheres

Daniele Nobre: Empreendedora, secretária executiva pelo Centro Universitário Estácio da Bahia, dona de si. Quando criança não imaginava que sairia no maior bloco afro do Brasil, do Ilê Aiyê, iria torná-la uma representação para milhares de mulheres. O seu sonho tornou- se, além de possível, um caminho a ser trilhado. Daniele se tornou a Deusa do Ébano em 2019 e carrega em si uma força matriarcal que a faz guiar outras Danieles a outros títulos.

Carla Lis: Cantora, mãe de Zaion, uma voz em ação por onde passa. Desde a infância encanta a todos com sua voz marcante e contagiante. Vocalista da Banda Didá desde 1998, Carla é destaque baiano e por onde ela passa leva multidões com sua melodia, alegria e potência. Com formação inicial e técnica em música na Universidade Federal da Bahia, e posteriormente em Recursos Humanos pela Universidade Dom Pedro, Carla trabalha desde cedo a importância do estudo da música e do que ela representa.

Carla Lis: Cantora, mãe de Zaion, uma voz em ação por onde passa. Desde a infância encanta a todos com sua voz marcante e contagiante. Vocalista da Banda Didá desde 1998, Carla é destaque baiano e por onde ela passa leva multidões com sua melodia, alegria e potência. Com formação inicial e técnica em música na Universidade Federal da Bahia, e posteriormente em Recursos Humanos pela Universidade Dom Pedro, Carla trabalha desde cedo a importância do estudo da música e do que ela representa.

Tânia Toko: Atriz, arte educadora, produtora, diretora e cheia de arte, Tânia Toko, nascida e criada na comunidade de Vila Rui Barbosa, Cidade Baixa, trás em seus mais de 30 anos de carreira nas artes cênicas, o sorriso largo e um olhar marcante. Graduada em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia, Tânia integrou grupos teatrais de referências nacionais, mas foi a partir do Filme “Ó Paí Ó” com a personagem “Neuzão” que ela ganhou ainda mais destaque nacional. Seu extenso currículo consta desde novelas globais a mais de 20 espetáculos teatrais. Tânia é uma profissional de tirar o chapéu. Uma baiana retada que “não come reggae” de ninguém.

Aldaci dos Santos, carinhosamente conhecida como Dona Dadá: Desde cedo precisou trabalhar para garantir o sustento da sua família. Sua vida, assim como a de muitas mulheres negras e pobres de Salvador, não foi fácil. Passou por grandes processos de violências e de perdas, mas isso não tirou suas maiores marcas, o sorriso e o dom de cozinhar. Sua arte nasceu em um “cantinho” na Federação, lá no Alto das Pombas, mas ganhou o mundo com os seus sabores de “lamber os beiços”. Referência na culinária baiana há mais de 30 anos, Dona Dadá, hoje no Pelourinho carrega em seus cardápios muitos ingredientes, mas os principais são o amor, humildade e afeto.

Rita Cliff Conceição: Ativista comunitária, candomblecista, descendente direta da irmandade da Boa Morte, antropóloga, fotógrafa, estudante de pedagogia da Universidade Federal da Bahia e fundadora da primeira ONG para meninas negras de Salvador, a Bahia Street. Em 2008, Rita recebeu da UNESCO, na sede das Nações Unidas em Nova York, o título de Dra. Honoris Causa, pela sua obra humanitária realizada através de sua ONG. Uma das precursoras da fotografia negra em Salvador. Uma potência ancestral em terra.

Confira vídeo:

Fonte: iBahia

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