Doença falciforme atinge uma a cada 455 pessoas em Salvador

No dia 19 de junho é celebrado o ‘Dia Mundial da Conscientização da Doença Falciforme’. Em Salvador, uma a cada 455 pessoas possuem a doença. A patologia é resultado de uma alteração genética responsável por deformar as hemácias, que endurecem, dificultando a passagem do sangue pelos pequenos vasos e a oxigenação dos tecidos.

Do A Tarde

(Getty Images/)

A doença é hereditária e acomete principalmente pessoas negras. Desde 2008, é obrigatória a notificação da doença após a sua identificação, feita através do teste do pezinho, exame realizado logo após o nascimento do bebê.

Os principais sintomas da doença falciforme são a anemia crônica, palidez, cor amarelada na pele e no branco dos olhos, inchaços nos pés e mãos, geralmente com muita dor; além de crises dolorosas nos ossos. Também podem ser registrados atraso no crescimento, feridas nas pernas, tendência a infecções e problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais, músculos e articulações.

Quem tiver dúvidas sobre se possui ou não a doença pode solicitar o exame em uma consulta médica. A depender do diagnóstico, o paciente será encaminhado a um especialista nos multicentros de saúde Carlos Gomes e Vale das Pedrinhas, que são unidades de referência para este tratamento. A partir de então, passam a receber gratuitamente medicamentos que auxiliam no controle da doença.

Até o fim de 2018, foram cadastrados 1.106 pacientes nos ambulatórios especializados em doença falciforme na cidade e foram feitas 2.300 notificações no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Entre os 27.161 nascidos-vivos em 2018, 56 crianças foram atestadas com a doença.

 

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