O terceiro encontro do II Ciclo de Diálogos – 70 anos da declaração de Direitos Humanos: Trajetórias Negras na Universidade, acontece quinta-feira, 21 de junho. A atividade acontecerá no Anfiteatro Laís Netto, da Escola de Enfermagem, a partir das 14 horas. O encontro encerra o ciclo com a temática Racismo Institucional. A entrada é livre.
Participam do diálogo a cientista política e coordenadora geral da Federação Nacional de Associações de Pessoas com Doença Falciforme – Fenafal, Maria Zenó Soares da Silva; o presidente da Unegro-MG e estudante de Ciências do Estado na UFMG, Alexandre Braga; e a pedagoga, mestranda da Faculdade de Educação UFMG, militante do movimento social negro e da luta anti-prisional (Belo Horizonte), Miriam Laxuquê.
O II Ciclo de Diálogos – Racismo Institucional é proposto com o intuito de aproximar e fortalecer lutas, movimentos sociais e academia. A metodologia do Ciclo de Diálogos, busca não somente, circular entre assuntos diferentes, agrupados em uma temática principal, mas também o transitar entre os espaços acadêmicos e locais onde se desenvolvem as atividades dos movimentos sociais e a consolidação de lutas.
A ação é organizada pelo Programa Transdisciplinar Polos de Cidadania, da Faculdade de Direito, da UFMG em parceria com o Enfrentando o Racismo, projeto do Centro de Educação e Apoio para Hemoglobinopatias – Cehmob-MG (Nupad/Hemominas).
Palestrantes:
Maria Zenó Soares da Silva é cientista política, coordenadora geral da Federação Nacional de Associações de Pessoas com Doença Falciforme – Fenafal. Presidenta da Dreminas -Associacao de pessoas com doença falciforme do Estado de Minas Gerais; assessora técnica de políticas de promoção de igualdade racial da prefeitura municipal de Contagem. Membra da comissão de assistência farmacêutica é tecnologias do ministério da Saúde e de Câmara de assessoramento de doença falciforme do MS. Membra do comité técnico saúde da população negra do MS.
Alexandre Braga é presidente da Unegro-MG e estudante de Ciências do Estado na UFMG. Fez parte da comissão de estudantes que entregou a carta de denúncia de fraldes de cotas raciais na UFMG.
Miriam Laxuquê é pedagoga, mestranda da Faculdade de Educação UFMG, militante do movimento social negro e da luta anti-prisional (Belo Horizonte)
Polos de Cidadania
Programa da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, o Polos de Cidadania visa aliar atividades de ensino, pesquisa e extensão com o objetivo de promover a efetivação dos direitos humanos e a construção de conhecimento a partir do diálogo entre os diferentes saberes. Criado em 1995, o Polos é caracterizado pela transdisciplinaridade, envolvendo graduandos, pós-graduandos e profissionais de diversas áreas como Direito, Sociologia, Comunicação, Artes Cênicas, Economia, Ciências do Estado, Psicologia, Demografia, Arquitetura e Urbanismo, Administração e Serviço Social.