Estudante de escola estadual acusa professora de racismo

As duas começaram a discutir e a professora a teria chamado de “neguinha do cabelo esticado”, de acordo com alunos


Estudantes da oitava série da Escola Estadual Doutor João Palma Guião, no bairro Dom Bernardo José Mielle, região oeste de Ribeirão Preto, acusam uma professora de língua portuguesa de tecer na manhã desta segunda-feira (26) frase racista contra uma aluna de 14 anos. O diretor Elias Fernando nega atitude preconceituosa por parte da professora, que não foi encontrada.

As duas teriam se desentendido quando a aluna tentou entrar na sala em que a professora lecionava para entregar um aparelho celular para outra estudante.

Segundo a estudante e outros alunos que presenciaram a cena, quando a adolescente tentou entrar na sala, a professora fechou a porta. Elas começaram a discutir e a professora a teria chamado de “neguinha do cabelo esticado”, segundo elas.

Após o episódio, durante o intervalo de aulas, os alunos gritaram a palavra “preconceito” para a professora.

Elias confirma a discussão e o motivo, mas diz que a docente foi ofendida pela aluna. “Ao ser chamada de gorda, a professora retrucou: ‘Você também não se enxerga?’.”

A Secretaria da Educação do Estado diz que chamou aluna e professora para reunião para esclarecer os fatos.

 

Fonte: A Cidade

+ sobre o tema

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...

para lembrar

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...
spot_imgspot_img

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro no pé. Ou melhor: é uma carga redobrada de combustível para fazer a máquina do racismo funcionar....

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a categoria racial coloured, mestiços que não eram nem brancos nem negros. Na prática, não tinham...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira (27) habeas corpus ao policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, réu por assassinato de Guilherme Dias...