Exposição em homenagem a Beatriz Nascimento é aberta em SP

“Perder a imagem” é uma instalação sonora do músico e pesquisador baiano Tiganá Santana.

Beatriz Nascimento - Foto: David Sá/ Acervo de Bethânia Gomes

Grande parte dos estudos de Beatriz Nascimento foram dedicados à luta antirracista e ao movimento negro organizado nos anos 70 e 80. A obra em homenagem à pesquisadora das formações dos quilombos, que completaria 80 anos neste ano, ficará aberta ao público até fevereiro de 2023 no Itaú Cultural.

“A ideia de ‘perda de imagem’, da qual a historiadora-poeta fala em algumas de suas reflexões, se desdobra em uma questão sobre a própria centralidade da figura. ‘Wa i mona’ nos explica uma sentença africana congo – ‘ouvir é ver’. Com base nela, compus o tema que integra o espaço”, conta o músico, cantor, compositor, violonista, poeta e pesquisador Tiganá Santana.

Em 117m² do piso que costuma ser espaço das mostras da série “Ocupação”, o público poderá ouvir e tocar uma experiência mais sensorial do que somente observar uma série de objetos, imagens e sons. “Ouvir é ver e ver é interagir”, diz Tiganá.

A visita, que pode ser feita por um grupo de até 15 pessoas, dura o tempo da composição, que é de 20 minutos de música instrumental com a voz do autor e a participação especial da cantora e professora Juçara Marçal. Os instrumentistas são Lsdon Galter, Sebastian Notini, Juninho Costa e André Magalhães.

A instalação sonora “Perder a Imagem” pode ser visitada de forma gratuita no Itaú Cultural, Avenida Paulista, 149 – próximo à estação de metrô Brigadeiro. Mais informações no site.

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