Exposição em SP explica relação entre reggae jamaicano e cultura maranhense

Agenda também tem mostras de artefatos indígenas e história da calculadora Casio

Entre os dias 18 e 24 de julho, novas exposições em São Paulo oferecem diferentes formas de imersão — seja pelas cores vibrantes do reggae ou pela abstração poética da natureza. Entre os destaques da semana, a mostra “Maranhão na Jamaica”, explica os laços entre o reggae jamaicano e a cultura maranhense. Enquanto no Farol Santander, a “Floresta Utópica” propõe uma experiência sensorial que mistura luz, som e aroma para remeter à natureza.

Veja a agenda a seguir.

60 Anos da Calculadora Casio 001
Reúne marcos da evolução tecnológica da calculadora, com modelos históricos, estações interativas e painéis educativos. Entre os destaques estão a primeira calculadora científica (fx-1), a Casio Mini, que popularizou o uso doméstico do objeto e os modelos atuais, mais utilizados no ensino e no cotidiano.
Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil- r. São Joaquim, 381, Liberdade, região central. Ter. a dom., das 10h às 17h. Até 31/7. Ingr.: R$ 20 (inteira) na bilheteria


Floresta Utópica
Reflete sobre conexões entre corpo, paisagem e memória com uma instalação imersiva. Durante 20 minutos, camadas simbólicas da natureza aparecem em projeções, sons e aromas. No centro da sala, uma escultura de luz remete à passagem do tempo e à água.
Farol Santander – r. João Brícola, 24, Centro, região central. Ter. a dom., das 9h às 20h. Até 12/10. Ingr.: R$ 45
em farolsantander.com.br


Maranhão na Jamaica
Reunindo artistas maranhenses e de outras regiões do país, o projeto cria conexões entre a cultura do reggae jamaicano, a presença desse ritmo na ilha de São Luís —considerada a capital do reggae no Brasil— e as artes visuais. São pinturas, esculturas, vídeos e instalações que abordam identidade, território, gênero e memória. Até a escolha do ambiente expositivo tem relação com o gênero musical, já que a galeria fica na rua Jamaica.
R. Jamaica, 50, Jardim América, região oeste. Ter. a sex., das 10h às 19h. Sáb., das 11h às 16h. Até 2/8. Grátis


Povos Originários
Acontece no Jardim Botânico de São Paulo e tem mais de 800 peças de culturas indígenas do Brasil e da região amazônica. Entre os destaques estão a luva de formigas tucandeiras, utilizada no ritual de passagem dos jovens da etnia Sateré-Mawé. Também há objetos pessoais de Marechal Rondon, como cartas e isqueiros, e artefatos usados por caciques do povo rikbaktsá.
Av. Miguel Estefano, 4.241, Água Funda, região sul. Diariamente, das 9h às 18h. Ingr.: R$ R$ 39,90 (inteira) em ingressos.zoologico.com


Zélio – Imagens e Figuras Imaginadas
Com cerca de 20 obras produzidas entre os anos 1980 e 2000 por Zélio Alves Pinto, a mostra destaca uma fase em que o artista se afasta da ilustração editorial e mergulha em pesquisa autoral com pinturas, desenhos, colagens e xilogravuras.
Galeria Mapa- r. Costa, 31, Consolação, região central. Seg. a sex., das 10h às 18h. Grátis

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