Exposição resgata pesquisas do artista Carybé sobre a cultura africana

Em mostra aberta na Caixa Cultural, exposição ressalta aspectos importantes do candomblé
Por Isabelle Barros Do Diario de Pernambuco

O argentino Hector Julio Paride Bernabó (1911-1997) correu o mundo para, no fim das contas, se tornar um dos maiores admiradores e divulgadores do Brasil, e, por fim, da Bahia, lugar que o acolheu como se fosse a terra natal. Com seu talento, esse artista plástico, conhecido como Carybé, trouxe à tona aspectos plásticos importantes do candomblé. O resultado de anos de pesquisa e de mergulho na herança africana pode ser visto na mostra As cores do sagrado, em cartaz a partir desta terça-feira (09) na Caixa Cultural Recife, que traz a obra dele pelo recorte do candomblé.

Essa matriz cultural milenar está minuciosamente posta em 50 aquarelas, pinçadas de um universo de 120 trabalhos pela curadora Solange Bernabó, filha de Carybé. O acervo da mostra foi publicado inicialmente em 1981, na primeira edição do livro Iconografia dos deuses africanos no candomblé da Bahia, hoje esgotado e encontrado apenas em sebos. “Os originais já não são vistos há muito tempo e esse acervo se tornou muito pouco conhecido”, afirma Solange, também secretária do Instituto Carybé.

A vivência pessoal dos artistas nos terreiros que frequentava motivaram a realização das obras, feitas a partir de observações realizadas entre os anos 1950, e 1970.

Essa matriz cultural milenar está minuciosamente posta em 50 aquarelas, pinçadas de um universo de 120 trabalhos pela curadora Solange Bernabó, filha de Carybé. O acervo da mostra foi publicado inicialmente em 1981, na primeira edição do livro Iconografia dos deuses africanos no candomblé da Bahia, hoje esgotado e encontrado apenas em sebos. “Os originais já não são vistos há muito tempo e esse acervo se tornou muito pouco conhecido”, afirma Solange, também secretária do Instituto Carybé. A vivência pessoal dos artistas nos terreiros que frequentava motivaram a realização das obras, feitas a partir de observações realizadas entre os anos 1950, e 1970.

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