O(a) professor(a) ao trabalhar com a temática cultura afro-brasileira deve atentar para não reproduzir a idéia de inferioridade da África, dos africanos e dos negros brasileiros.
Por: Waldeci Ferreira Chagas
A educação é por excelência uma oportunidade dos sujeitos aprenderem sobre o valor da cultura, e manterem contatos com as diferentes práticas culturais. Desta feita a escola é um dos espaços relevantes nesse processo, mas nem sempre isso ocorre na perspectiva da valorização e respeito dos valores e expressões culturais dos sujeitos nela envolvidos. Embora o Brasil seja mundialmente conhecido por seu caráter pluri e multi cultural, nem sempre a diversidade é contemplada em sala de aula, apesar de a escola ser composta por negros, brancos e índios. Sobre essa questão apresentamos neste artigo uma análise do que observamos nas práticas de alguns docentes que atuam em escolas públicas nas cidades de João Pessoa e Guarabira. No transcorrer dessa trajetória discutimos como os (as) professores (as) do ensino fundamental e médio lidam com a temática cultura afro-brasileira? Como eles (as) têm trabalhado? Que abordagem vem sendo atribuída a essa temática? Quais os problemas enfrentados? Em seguida fazemos algumas incursões acerca de duas experiências metodológicas no trabalho com tal temática.
Waldeci Ferreira Chagas é Professor de História da África da Universidade Estadual da Paraíba – Campus de Guarabira.
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Formação docente e cultura afro-brasileira
Fonte: Revista África e Africanidades