Geração Z: antes mentíamos aos pais para sair, agora mentem aos amigos para ficar em casa

Saídas para bares, festas e encontros mudam de acordo com o uso das tecnologias

Por Manuela Sanoja, do El País

Giuseppe Lombardo/EyeEm/Getty Images

Muitos de nós já tivemos aquele amigo ou amiga que, durante a adolescência, mentia para os pais sobre onde estariam na sexta ou no sábado à noite. Em vez de estar “na casa da Maria assistindo a um filme”, iam tentar entrar em alguma boate para maiores de idade. As coisas parecem ter mudado: os jovens pertencentes às novas gerações preferem inventar desculpas aos amigos para passar as noites dos dias livres em casa. Aparentemente, trata-se de uma questão geracional: em geral, os mais jovens saem menos em noitadas. Algo que se reflete nos dados de atividades relacionadas à vida noturna.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Berenberg Research em 2018, as gerações mais jovens estão reduzindo os dados do consumo de álcool. A tendência começou com os millennials, definidos pelo Pew Research Center como “os primeiros a chegar à maioridade no novo milênio” (os nascidos entre 1981 e 1996). No entanto, são os membros da geração Z (nascidos a partir de 1997) que fazem a diferença. Atualmente, apenas 30,2% dos jovens entre 17 e 18 anos (no último ano do ensino médio) admitem consumir esse tipo de bebida, em comparação com os 54% que o faziam em 1991, segundo dados do Pew Research Center.

Não é apenas o consumo de álcool. Existe uma diminuição das atividades consideradas adultas entre os adolescentes da geração postmillennial. Eles também preferem não dirigir e têm menos relações sexuais do que as gerações anteriores quando tinham a sua idade, revela um estudo realizado pela Universidade de San Diego e pelo Bryan Mawe College. Em geral, os membros da geração Z preferem ficar em casa a sair, aponta a pesquisa. E qual é a chave do seu entretenimento? As redes sociais.

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