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    Pequena manifestação na avenida Paulista em homenagem a Plínio, homossexual assassinado - Marina Garcia/Folhapress

    Justiça adia para maio júri de acusado de matar cabeleireiro por homofobia em 2018

    Foto: AdobeStock

    “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

    Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

    Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

    Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

    Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

    Ilustração/ Thaddeus Coates

    Quando eu descobri a negritude

    Bianca Santana - Foto: João Benz

    Queremos uma presidenta em 2022!

     A24 Studios/Reprodução

    O Homem Negro Vida

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

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      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

      Foto: Reprodução/ TV Globo

      Carol Conká, a Karabá do BBB

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

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      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Foto: Diêgo Holanda/G1

      Perigo: ele nasceu preto

      Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

      Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

      Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

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      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

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        Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

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        Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

        Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

        Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

        Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

        Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

        Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

        Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

        Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

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              “De qual humanidade você é?”

              02/10/2019
              em Em Pauta
              Tempo de leitura: 7 min.

              Nome conhecido entre as lideranças indígenas, Ailton Krenak fala sobre a vida e políticas relacionadas aos povos nativos brasileiros

              Por Camilla Millan e Seham Furlan, da Revista Esquinas

              Ailton Krenak (Foto: Garapa/Coletivo Multimídia)

              Ailton Krenak é uma das vozes que ecoam em favor da resistência indígena no Brasil. Em 1987, realizou um discurso impactante na Assembleia Nacional Constituinte, no qual pintou seu rosto com jenipapo em protesto à opressão sofrida pelas comunidades indígenas. Sua liderança resultou nos artigos 231 e 232 da Constituição de 1988, que garantem os direitos denominados originários, concedendo aos indígenas autonomia sobre suas terras tradicionais. Krenak é um importante protagonista em diversas iniciativas de lutas ameríndias, além de ser um dos fundadores da União das Nações Indígenas e da Aliança dos Povos da Floresta, assim como da ONG Programa de Índio. Na literatura, é autor de “O lugar onde a terra descansa” (2000), além de ter uma coletânea de entrevistas publicada no volume 50 da Coleção Encontros da Azougue Editorial.

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              Aos 64 anos, Krenak persiste em sua luta pelos direitos indígenas, participando de debates e fóruns, como a Conferência Mundial da Água, realizada no dia 21 de março de 2018, em Brasília. Confira abaixo a entrevista de Krenak à ESQUINAS sobre as questões indígenas e do Brasil contemporâneo.

              ESQUINAS: QUAIS PREOCUPAÇÕES VOCÊ TINHA NA ÉPOCA DO SEU DISCURSO NA ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE E QUAIS VOCÊ TEM ATUALMENTE?

              Há trinta anos, a realidade do Brasil era muito diferente do que vivemos hoje. Tínhamos uma campanha pelas Diretas Já, saindo de uma ditadura de vinte anos e as pessoas tinham muita disposição de reivindicar, de ir para a rua. Existia uma certa semelhança de expectativa entre pessoas do Norte, do Sul. Eu compartilhava dessa expectativa, de que virando o século XX, nós iríamos estar caminhando para um tipo de sociedade mais igualitária. Isso me animou a participar de uma campanha coletiva que resultou na minha intervenção no Plenário, de uma das Comissões da Assembleia Nacional Constituinte e propor o Capítulo dos Índios, que temos na Constituição hoje. Com relação aos direitos indígenas que nós projetamos, as garantias que conseguimos listar na Constituição estão sendo mantidas a duras penas, com uma constante violação desses direitos fundamentais. A diferença entre as minhas expectativas naquele tempo e agora estão descritas nesse quadro.

              Em 1987, Krenak chocou a Constituinte pintando seu rosto com jenipapo (Reprodução/Esquinas)

              ESQUINAS: QUAIS VALORES, EM SUA OPINIÃO, REGEM A MENTALIDADE ATUAL? VOCÊ ACREDITA QUE ELAS PODEM SER ALTERADAS?

              Não só no Brasil, mas globalmente, os valores que estão no topo são o egoísmo, individualismo e o “salve-se quem puder”. Em qualquer lugar do mundo, a radicalização dos pensamentos extremos está na moda. Você tem um coreano apertando o gatilho de um lado e Trump do outro. Mesmo quando fazem uma aproximação, essas são críticas oportunistas, cheias de desconfiança. Nós chegamos a um ponto em que é impossível a condição de escolher alguém para receber o Nobel da Paz, porque não tem nenhuma liderança trabalhando pela paz no mundo. Pode parecer uma visão muito ácida e sem esperança para alguém que está há quarenta anos em movimentos sociais, mas me parece que a possibilidade de mudança está nas camadas mais profundas do inconsciente. Mas eu acredito na mudança das mentalidades, porque se elas podem ser alteradas para pior, deve haver a possibilidade de serem alteradas para o que julgamos ser melhor. Quem sabe essas mudanças que estamos criticando sejam uma trajetória, um caminho entre o estágio, digamos assim, mais simples de entendimento da sociedade que estamos constituindo, que é global. Não temos mais o peso relativo das comunidades locais, regionais, porque o processo hoje é simultâneo: ao mesmo tempo que temos um evento local, há um correspondente global desse, na economia e no pensamento.

              ESQUINAS: EM SEU DISCURSO AO RECEBER O TÍTULO DE DOUTOR HONORIS CAUSA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF), VOCÊ FALA SOBRE A ENGENHARIA SOCIAL, UMA VEZ RESSALTADA PELO PROFESSOR DARCY RIBEIRO. QUAL É A DIMENSÃO DESSE CONCEITO PARA VOCÊ E COMO ELE TE AJUDOU A ENTENDER O SEU LUGAR NO MUNDO?

              A aplicação da engenharia social que mencionei é a possibilidade de continuarmos atuando criticamente, mesmo vivendo em um ambiente totalmente diluído e alienado daquilo que seria um bem-comum. Eu posso atuar de uma maneira consciente no meio disso e ajudar a melhorar o circuito mais imediato de onde eu vivo, seja minha aldeia, minha casa, minha família. Isso é uma costura entre o sujeito e o ambiente em que ele vive. Quando disse que é uma engenharia social que o povo indígena mantém, característica dessas pequenas sociedades, eu estava exatamente falando dessa potência, dessa capacidade que é estimulada e apoiada, para que as pessoas não se percebam como indivíduos, no sentido sozinho, mas como sujeitos que integram outros coletivos, a ideia de sujeito-coletivo.

              ESQUINAS: QUEM FOI UM GRANDE MESTRE NA SUA VIDA, CUJOS ENSINAMENTOS VOCÊ BUSCA COMPARTILHAR POR MEIO DO SEU ENGAJAMENTO?

              Eu poderia dizer que foi meu pai ou meu avô, mas seria uma imagem muito resumida. Eu aprendi com todo mundo o tempo inteiro, a minha vida toda. Hoje já sou avô e estou aprendendo com a minha netinha, que tem quarenta dias, com os netos mais velhos, estou aprendendo conversando com você também. Eu tenho uma ideia de que nós podemos, o tempo inteiro, experimentar a realidade de viver numa comunidade de aprendizagem. Uma comunidade de aprendizagem é aquilo que ficou reduzido como escola, um lugar em que a experiência de formação ficou resumida. Para quem não teve a experiência dessa escolarização, aprender é participar de uma comunidade de aprendizagem, que é o mundo, é aberta, tendo todo tipo de influência e de informação.

              ESQUINAS: NO BRASIL, HÁ GRANDE DIFICULDADE DE NOS APROPRIARMOS DE NOSSO PASSADO, TANTO HISTORICAMENTE QUANTO EM RELAÇÃO ÀS NOSSAS ORIGENS. PERCEBE-SE NA CULTURA INDÍGENA, A BUSCA PELA PRESERVAÇÃO DA ANCESTRALIDADE. COMO ISSO PODE SER PROVEITOSO EM OUTRAS REALIDADES?

              Eu acredito que esse apego ao que seria uma memória, uma referência à ancestralidade não é algo que a gente possa transmitir uns aos outros, acredito que é o próprio exercício da memória. Ele é, ao mesmo tempo, orgânico, físico, uma herança cultural e o desenvolvimento dessa semente, desse contínuo. Tem um pequeno verso que diz “cantando, dançando, passando sobre o fogo, seguimos o passo dos nossos ancestrais no contínuo da tradição”. A ideia desse contínuo é a de algo sem começo e sem fim. É um mantra que algumas pessoas em alguns lugares do mundo – ciganos, índios, chineses, africanos – guardam e transmitem a suas linhagens. Eu tenho ainda dificuldade de imaginar como isso pode ser passado para outras situações, porque seria uma transmissão intelectual de herança cultural. Me parece que a própria ideia de ancestralidade é muito abstrata também. Quem são nossos ancestrais? O meu ancestral e o seu são os mesmos?

              Ainda na ativa, Ailton Krenak continua participando de congressos (Foto: Henry A.Y.N)

              ESQUINAS: CREIO QUE DE UMA CERTA FORMA, SIM.

              Então nossa memória é remota a um tempo muito anterior a nossa herança imediata. Não é só essa coisa “de qual família você é? De qual tribo você é?”, mas “de qual humanidade você é?”. Se a gente pensar nesses termos, sim, a gente pode descobrir maneiras de compartilhar essa memória e estimular esse vínculo com valores que são ancestrais.

              ESQUINAS: VOCÊ ACREDITA QUE FAZ SENTIDO A EXISTÊNCIA DE UM ÓRGÃO FEDERAL COMO A FUNAI NOS DIAS DE HOJE?

              Na Constituição de 1988 foi reconhecido pelo Estado brasileiro a capacidade de auto-organização das sociedades indígenas. Se você ler o artigo 231, é declarado que os índios são autônomos para viver nos seus territórios, demarcados e protegidos pelo Estado. Se a gente levar a termo isso, não tínhamos que ter uma agência do governo para tutelar os índios. A tutela foi superada pela Constituição de 1988. A Funai existe como uma agência do Estado brasileiro que deveria simplesmente reconhecer, promover a proteção externa, física dos territórios indígenas, documentar esses processos e não se meter na vida dos índios. Historicamente, ela é um obstáculo à autonomia dos índios. Ela se mantém apoiada na Lei 6.001, que é o Estatuto do Índio, do tempo da ditadura, feito em 1972 e promulgada pela Junta Militar. Se a gente fez uma campanha contra a ditadura, pelos direitos humanos e fizemos uma Constituição, é contraditório continuar mantendo uma coisa chamada “Fundação Nacional do Índio”. Ela é uma excrescência da ditadura. A Funai tinha que ser extinta.

              ESQUINAS: E NADA DEVERIA SER COLOCADA EM SEU LUGAR POR PARTE DO PODER PÚBLICO FEDERAL?

              O Ministério das Relações Exteriores tinha que criar um departamento altamente especializado, com autoridades, diplomatas e embaixadores que falassem pelo menos vinte línguas indígenas, para tratar de questões externas, que são os povos indígenas. Os Yanomami falam português? Reconhecem esses símbolos: cartório, delegacia, enfermaria? Por que devem ser tratados como se falassem português, estivessem no Código Civil, como se tivesse toda cognição de um colono brasileiro? Eles tinham que se relacionar com alguém que fale Yanomami, que conheça essa cultura e que representasse o Estado brasileiro com os Yanomami e tinha que ser no Itamaraty, não na Funai.

              ESQUINAS: COMO OS SABERES INDÍGENAS CONSIDERADOS “NÃO-ACADÊMICOS” PODEM SER BENEFICAMENTE INCORPORADOS AO SISTEMA EDUCACIONAL?

              O trânsito entre esses mundos diferentes é pequeno, mas alguma coisa chega na literatura e nos livros de História, mas chegam por contrabando. Não é dado o crédito, a bibliografia, ele é apropriado. Tudo que é interessante e útil é utilizado, mas não diz de onde foi pego, tanto o acervo da biodiversidade, como da cultura é subliminarmente capturado, adaptado e pirateado. Mas isso acontece. Não existe um abismo entre o que nós vivemos no cotidiano, comemos, falamos e a cultura dos povos indígenas, os saberes. E são apropriados o tempo inteiro, na culinária, na linguagem, na geografia, na topografia. Se você olhar para um lado vai ver um lugar que chama Anhangabaú, mais para cima, Jaraguá. São nomes em língua Tupi. Tudo isso está no cotidiano, mas está como se fosse um fantasma. Aquilo que eu chamei de biodiversidade vem da Mata Atlântica, das florestas, o que está sendo usado na base de muitos dos nossos cosméticos. O conhecimento e tecnologia dos índios é apropriado pelo mercado, pelos brancos, sem crédito. Isso é biopirataria. Então, as universidades, os livros e bibliotecas estão cheios de saberes, apropriando-se de conhecimentos que não são acadêmicos. Depois que alguém fizer uma tese, um doutorado, isso vira produto deles também.

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              • "Quando resolvi organizar o livro Diálogos Contemporâneos sobre Homens Negros e masculinidades, junto com o professor Rolf de Souza, um projeto pensado, e escrito exclusivamente por homens negros (das mais diferentes matizes fenotípicas, ideológicas, sexuais, etc.), um dos motivos, era que nos últimos anos vinha sentindo uma “atmosfera” de desqualificação sistemática e generalizada sobre nós. Havia uma retórica inflamada por parte de um segmento do movimento das mulheres negras que identificavam os homens negros como a síntese de todos os males da população negra: violência, preterimento, violação, alienação, abandono, enfim o degenerado perfeito." Leia o Artigo de Henrique Restier em: www.geldes.org.br
              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
              • "As estratégias de liberdade desempenhadas pelos escravizados tiveram muitas dinâmicas. Em algumas oportunidades, era a carta de alforria o recurso daqueles que buscavam conquistar a saída da escravidão." Leia o artigo do historiador Igor Fernandes de Alencar, para a coluna
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              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

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