Google conserta seu algoritmo para que a palavra ‘lésbica’ não seja mais sinônimo de pornô

A partir de agora, pode-se encontrar a página da Wikipedia e outros conteúdos informativos

Do El País

Casal de lésbicas
Foto: Tem que Ter/Caroline Lima/Creative Commons

Se alguma vez você digitou a palavra lésbica no mecanismo de busca mais famoso da Internet, certamente os primeiros resultados sugeriram páginas pornográficas. Talvez você tenha escrito essa palavra em busca de conteúdo educacional, como uma curiosidade ou como uma maneira de descobrir e explorar sua própria sexualidade, mas o Google não parecia ter essas opções em mente. No entanto, se você fizesse uma busca pelas palavras homossexual ou trans, os primeiros resultados levavam à Wikipedia ou a páginas de informação.

Agora, como relatam meios de comunicação como o Dazed e qualquer pessoa com acesso à Internet pode comprovar, o Google mudou seu algoritmo para que a palavra lésbica pare de direcionar para sites de conteúdo sexual. A página francesa de ativismo #SEOlesbienne foi uma das mais vocais ao apontar essa situação e seu grupo é reconhecido por vários meios de comunicação LGTB + por influir na decisão de mudança da grande empresa de tecnologia.

Leia a matéria completa em El País

+ sobre o tema

Gisele, eu tenho um cérebro!

Algum tempo atrás eu escrevi um artigo intitulado "E...

Relatório aponta desigualdades de gênero no acesso à educação

No marco da Campanha Educação Não Sexista e Anti...

Nós precisamos do feminismo

O machismo é assustador. Causa medo, pânico, oprime, violenta,...

Secretarias se unem para atuar em atenção à saúde da mulher

A Secretaria Estadual da Mulher (SecMulher) e a Secretaria...

para lembrar

Afirmando identidades para a saúde integral

II Seminário Nacional de Lésbicas Negras e Bissexuais, SENALE...

Os saberes das mulheres da Caatinga

Conheça as histórias das curandeiras do sertão: mulheres que...
spot_imgspot_img

Mulheres recebem 19,4% a menos que homens no setor privado, diz relatório divulgado pelo governo

As mulheres recebem 19,4% a menos do que os homens nas maiores empresas do país, segundo o 1º Relatório de Transparência Salarial divulgado nesta...

Pode acontecer com qualquer pessoa negra – a pergunta é: até quando?

O número de casos de discriminação racial irá aumentar, e isso é um fato. A medida em que as pessoas negras passam a frequentar, estar presente e...

Misoginia em nível máximo

O ódio às mulheres no Brasil alcançou nível tão intenso quanto despudorado. A violência de gênero circula escancarada, sem vergonha ou sutileza. O Fórum...
-+=