Debate, que foi realizado pela Comissão de Direitos Humanos, na noite desta quarta-feira (23), faz parte da programação da Semana da Consciência Negra.
A Ordem gaúcha, por meio da Comissão de Direitos Humanos (CDH), realizou, na noite desta quarta-feira (23), o painel “Ano Internacional do Afrodescendente? Por quê?”. O evento, que contou com grande público, aconteceu no Auditório Guilherme Schultz Filho, no 2º andar da sede da entidade.
Participaram da mesa de abertura o coordenador-geral da CDH, conselheiro seccional Ricardo Breier; o presidente da Rede Afro de Profissionais da Advocacia, procurador do Estado Jorge Terra; o desembargador do TJRS, Umberto Sudbrack; o coordenador da Frente Parlamentar por Reparações, Direitos Humanos e Cidadania Quilombola da ALRS, deputado Raul Carrion; e o membro da CDH, Rodrigo Puggina.
Em sua fala, Breier destacou que o debate faz parte da programação da Semana da Consciência Negra. “A Ordem cumpre seu papel de fomentar a discussão sobre as diversas temáticas relacionadas, principalmente buscando disseminar a idéia da igualdade constitucional entre sexos, credos e raças. Realizamos diversas audiências públicas, na sede da OAB/RS, sobre a questão do racismo institucional e formas de combater o preconceito. É importante que o movimento negro e a sociedade civil discuta meios de inserção desta parcela da população no atual cenário de crescimento econômico do Brasil, visando à melhoria da qualidade de vida em condições de igualdade racial”, disse.
Em seguida, Terra coordenou a mesa dos trabalhos, com os palestrantes Saulo Macalós, da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego; Paulo Sérgio da Silva, do Programa de educação anti-racista no cotidiano escolar e acadêmico da UFRGS; e Elói Ferreira de Araújo; presidente da Fundação Palmares.
Macalós, que também é membro da Comissão de Diversidade Sexual da OAB/RS, falou sobre o afrodescendente e o mercado de trabalho.
O respeito à Lei de Diretrizes e Bases da Educacao Nacional como meio para a construção de uma sociedade igualitária foi o tema abordado por Paulo Sérgio.
Já Araújo, que é ex-ministro da Igualdade Racial, explanou apresentou um panorama das possibilidades da cultura afrobrasileira no Brasil.
Fonte: OAB