Envie seu texto para o Portal
quinta-feira, fevereiro 25, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

    Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

    Ilustração/ Thaddeus Coates

    Quando eu descobri a negritude

    Bianca Santana - Foto: João Benz

    Queremos uma presidenta em 2022!

     A24 Studios/Reprodução

    O Homem Negro Vida

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

    (Foto: Divulgação/ Editora ContraCorrente) 

    Por ela, por elas, por nós

    Lorena Lacerda (Foto: Reprodução/ Instagram @lorenlacre

    Alisamento, corte químico, tranças e turbantes: Do processo racista ao coroamento estético-racial

    Lucas Penteado (Foto: Reprodução/ TV Globo)

    Homens Negros e suas sexualidades: A saída de Lucas Penteado do BBB

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

      Geledés

      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Foto: Diêgo Holanda/G1

      Perigo: ele nasceu preto

      Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

      Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

      Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

      O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

      83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

      Ilustração/ Thaddeus Coates

      Quando eu descobri a negritude

      Foto: @Artsy Solomon/ Nappy

      O vírus da liquidez

      Para o professor Muniz Sodré, a insensibilidade social alimenta a indiferença pelos negros (Foto: Léo Ramos Chaves/Revista Pesquisa Fapesp)

      “O negro é um cidadão invisível. Quando ele aparece, a violência aparece também”

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

        Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

        Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

        Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

        Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

        Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

        Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

        Osaka comemora título do Austraçlian Open após vitória contra Brady (Foto: ASANKA BRENDON RATNAYAKE / REUTERS)

        Osaka conquista Australian Open e chega ao 4º título de Grand Slam

        Viviane Ferreira (Foto: Imagem retirada do site Glamurama)

        Cineasta Viviane Ferreira será a nova diretora-presidente da SPCINE

        Steve Granitz/WireImage

        Regina King interpretará a primeira congressista negra dos Estados Unidos

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

          Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

          Ilustração/ Thaddeus Coates

          Quando eu descobri a negritude

          Bianca Santana - Foto: João Benz

          Queremos uma presidenta em 2022!

           A24 Studios/Reprodução

          O Homem Negro Vida

          A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

          A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

          (Foto: Divulgação/ Editora ContraCorrente) 

          Por ela, por elas, por nós

          Lorena Lacerda (Foto: Reprodução/ Instagram @lorenlacre

          Alisamento, corte químico, tranças e turbantes: Do processo racista ao coroamento estético-racial

          Lucas Penteado (Foto: Reprodução/ TV Globo)

          Homens Negros e suas sexualidades: A saída de Lucas Penteado do BBB

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

            Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

            Geledés

            Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

            Foto: Diêgo Holanda/G1

            Perigo: ele nasceu preto

            Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

            Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

            Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

            O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

            83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

            Ilustração/ Thaddeus Coates

            Quando eu descobri a negritude

            Foto: @Artsy Solomon/ Nappy

            O vírus da liquidez

            Para o professor Muniz Sodré, a insensibilidade social alimenta a indiferença pelos negros (Foto: Léo Ramos Chaves/Revista Pesquisa Fapesp)

            “O negro é um cidadão invisível. Quando ele aparece, a violência aparece também”

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

            Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

              Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

              Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

              Websérie Bantus entrevista atriz angolana

              Itamar Assumpção/Caio Guatalli

              Itamar Assumpção para crianças

              Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

              Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

              Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

              Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

              Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

              Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

              Osaka comemora título do Austraçlian Open após vitória contra Brady (Foto: ASANKA BRENDON RATNAYAKE / REUTERS)

              Osaka conquista Australian Open e chega ao 4º título de Grand Slam

              Viviane Ferreira (Foto: Imagem retirada do site Glamurama)

              Cineasta Viviane Ferreira será a nova diretora-presidente da SPCINE

              Steve Granitz/WireImage

              Regina King interpretará a primeira congressista negra dos Estados Unidos

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              Hoje, eu sou negro, pois me convém

              21/01/2015
              em Cotas Raciais
              Tempo de leitura: 10 min.

              “Imagine que seu bisavô teve todos os bens confiscados. Ele perdeu o lugar onde nasceu, terra, família, cultura e outras coisas que não podemos imaginar. Tudo isso foi realizado por meio do governo. Mas quais seriam os motivos para que seu avô fosse levado, junto com outras pessoas, para trabalhar em um lugar que ele nunca havia visto? A resposta é simples: a economia, o capitalismo, e usaram a diferença que ele tinha com as outras pessoas, como uma forma de legitimar a escravidão, um estigma a ser carregado, como uma mancha vermelha na testa.

               por Naomi Faustino no The Black CupCake

              Depois que seu bisavô foi levado, ele acabou constituindo uma outra família, mesmo vivendo com diversas pressões e não sendo mais visto como ser humano. Seu bisavô teve um filho, a mesma marca e o mesmo destino foram passados para seu avô.  Até que um dia, seu avô foi liberto, e mesmo sendo visto como um não-humano, inferior a qualquer bicho, ele conseguiu arrumar um lugar para morar e uma família também. Ele teve um filho, e esse você pode chamar de pai.

              ArtigosRelacionados

              Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

              A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

              23/02/2021
              Osaka comemora título do Austraçlian Open após vitória contra Brady (Foto: ASANKA BRENDON RATNAYAKE / REUTERS)

              Osaka conquista Australian Open e chega ao 4º título de Grand Slam

              21/02/2021
              Viviane Ferreira (Foto: Imagem retirada do site Glamurama)

              Cineasta Viviane Ferreira será a nova diretora-presidente da SPCINE

              20/02/2021

              Seu pai, também portador da marca, acabou se casando com uma mulher sem marca alguma. Ela não via a marca (ou talvez via), pois mesmo sendo criada para marginalizar todos os portadores do símbolo, ela acabou se apaixonando por ele e, seu pai, com algumas pressões para ascender socialmente, acabou se apaixonando por ela. Mas o romance deles não é importante, o importante é que você nasceu e assim sua irmã.

              Sua irmã não portava marca alguma, e você portava a maior mancha do mundo. Ou você era invisível em algumas situações, ou você era mais visível do que nunca. Vocês duas cresceram com a mesma situação econômica, entretanto, a falta da marca em sua irmã lhe oferecia mais benefícios, fazendo com que os mais altos níveis da sociedade sempre a vissem como uma deles.

              post-6

              Certo dia, ambas entram em uma universidade. Você olhou para todos ao seu redor e acabou não encontrando ninguém como você. Você não via ninguém com a marca grande, nem com a marca pequena. Todos eram como sua irmã, e com o tempo, acabou descobrindo que os erros do passado acabaram marginalizando pessoas como você, devido a falta de oportunidades que a marca trazia consigo. Seus antepassados foram proibidos de estudar, proibidos de ascender. Você, com todas as dificuldades do mundo, conseguiu, mas muitas pessoas do seu convívio, que também tinham a marca, não conseguiram.

              Você, além da solidão, teve dificuldades em conseguir empregos depois de se formar. Todos viam sua marca antes do seu currículo. Sua marca chegava antes de você, porém nada disso acontecia com sua irmã, pois ela não carregava a marca. Sua irmã era lida como diferente, mesmo tendo o mesmo sangue que você. Você começou a entender que ela era socialmente lida como melhor e que assim era a vida.

              Até que um certo dia, você abriu os jornais e se deparou com uma mudança. O governo, que criou o racismo estrutural, agora queria concertar e equilibrar a situação. Ele estipulou cotas, para que pessoas como você, que sempre tiveram menos oportunidades, conseguissem ascender.”

              Por mais infantil que seja, essa história tenta resumir e explicar, em poucas linhas, todos os problemas causados pela coroa portuguesa, espanhola, britânica, holandesa (e outras tantas), para os povos não-brancos.

              Terminei a história nos atos de reparação. Terminei assim, pois resolvi explicar agora, o que essa pequena história tem a ver com você. E esse texto, pela primeira vez, não é direcionado às minhas leitoras negras. Ele foi feito para você, homem e mulher branca, e até aqueles que são negros, mas nunca se viram como tal.

              Hoje, dia 19 de janeiro, é o primeiro dia para se inscrever no SISU (Sistema de Seleção Unificada) e é nele em que residem um dos maiores atos de reparação com o povo não-branco: a lei de cotas. Deste modo, temos um grande dilema passando pela cabeça das pessoas, seriam as cotas raciais justas? Bom, essa questão é simples de responder: elas são. E por isso, não entrarei mais nesse debate, e se você tem maiores dúvidas, aconselho a ler o texto escrito por William Douglas (clique aqui). Mas primeiro, antes de entrar em algo mais profundo, explico como a lei de cotas funciona no SISU:

              “A Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, garante a reserva de 50% das vagas, por curso e turno nas 63 universidades federais, nos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e nos 2 centros federais de educação tecnológica, a estudantes que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas.

              Das vagas reservadas pelas instituições para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas, metade é destinada para estudantes com renda familiar bruta mensal por pessoa de até um salário mínimo e meio. O preenchimento das vagas leva em conta ainda critérios de cor ou raça, ou seja, um percentual das vagas são reservadas para estudantes autodeclarados pretos, pardos ou indígenas em proporção igual a de pretos, pardos e indígenas na população da Unidade da Federação onde está localizada a instituição, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).” – Fonte: Tire suas dúvida – Site do SISU.

              Bom, em resumo, a cotas aplicadas no SISU tem o intuito de incluir povos marginalizados, sejam eles pobres e brancos, ou pobres e não-brancos, em um ambiente dominado pela elite e a classe média brasileira. Por outro lado, as cotas também funcionam para pintar a universidade de povo, fazendo com que as classes mais ricas, que são naturalmente brancas, acabem perdendo espaço para as pessoas que tem a cara do povo brasileiro: os pardos e pretos, comumente chamados de negros. Entretanto, uma grande dúvida surge quando vamos falar sobre o “povo brasileiro”, o que é ser negro?

              post-8

              Diferentemente dos Estados Unidos, ser negro no Brasil não é uma questão de sangue. Infelizmente, o Brasil adquiriu o hábito da autodeclaração, e por isso, você tem o poder de escolher se é, ou não é negro, entretanto, podemos dizer que isso não é bem assim. Para mim, não existe autodeclaração, as pessoas declaram o que você é. Se você é negro, ou se você é branco. A sociedade brasileira criou, intrinsecamente, o colorismo, fazendo com que ser negro se tornasse um bingo. Quanto mais características negroides você tem, mais negro você é. Mas, voltando à autodeclaração, ela também é o pressuposto para se candidatar às vagas selecionadas para os negros e índios. Entretanto, se sou eu que escolho o que eu sou, porque eu escolheria ser negro? Quem quer ser negro, no Brasil?

              Ser negro no Brasil não tem muitos benefícios sociais. Por mais que eu encare a minha negritude com orgulho, ser negro não é fácil. Ser observada em lojas, ser preterida em relacionamentos, ser vista como menos capaz, ter que trabalhar duas vezes (para sempre conseguir a metade que um branco consegue), ser vista como dona de cabelo ruim, e ter que ouvir, de vez em quando, aquela frase horrenda, “até que para uma negra, você é bonitinha”. Ser negro também te faz mais provável de ser atravessado por uma bala – e ela não é doce. Ser negro te põe na lista dos indesejáveis, em qualquer lugar do mundo. E como eu havia dito, o nosso país criou um “bingo do negro”, e quanto mais acertos (ou seriam erros?) você faz… BINGO!  Mas como eu havia dito antes, hoje, dia 19 de janeiro, muitos querem ser negros. Hoje, ser negro convém.

              post-5

              Mas será que convém? E de onde vem essa vontade de ser negro? Essa vontade vem, não só do fato de ser negro estar na moda (ok, não entrarei nesse assunto), mas também, devido as cotas raciais, que muitos acham injustas, mas poucos sabem o que é injustiça no Brasil, principalmente, quando você é negro.  Contudo, deixo um ponto bem escuro aqui: entrar por cotas não é fácil. Vocês sabiam que existem diversas pessoas pleiteando essas vagas? E, por isso, apenas as pessoas com as melhores notas, conseguirão entrar? É! Pessoas que acertaram muito, que estudaram bastante, vão entrar na faculdade. “Então que entrem pela ampla concorrência.” É, eu também considero essa opção, e tenho amigos que tiveram notas enormes e resolveram “roubar” a vaga dos brancos de escola particular, mas entenda, as vagas para negros e indígenas são uma confirmação de que eles estão lá! Caso nenhum entre em ampla concorrência, alguns entrarão pelas cotas, e isso fará com que mais da metade da população, também possa frequentar as universidades públicas, que eles também ajudam a pagar.

              Podemos aprofundar mais? Eu não sou cotista. Não tive nenhuma bonificação na pontuação, pois apresento privilégios de classe. Estudei em escola particular, tenho uma família estável, e na época, tinha condições de pagar um cursinho caso não passasse de cara. Mesmo sendo negra, eu tive privilégios e eu soube meu lugar. Deixo claro que essa não é uma crítica para pessoas brancas que apresentam renda mínima, ou estudaram em escola pública. Elas tem direito de usar as cotas, as cotas também foram  feitas para elas, cotas não-étnicas, que estão lá para serem usadas por elas. E, por isso, reforço que esse texto é uma crítica a pessoas socialmente lidas como brancas, que utilizam cotas voltadas para negros e indígenas. Continuando, eu entendo meu privilégio e espero que vocês entendam o de vocês. Eu posso pagar por um ensino privado, eu tenho condições de pagar pelo meu bem estar, mas minha família é um ponto fora da curva, uma exceção em um país onde a pobreza é preta e parda.

              E, aprofundando um pouco mais, gostaria agora de explicar um ponto importante, o ponto que me fez escrever esse texto. Uma cara amiga, me deixou a importante missão de explicar como ela e sua irmã são diferentes: uma socialmente lida como branca, e outra como negra. No bingo da negritude, minha amiga fez mais pontos, enquanto a irmã não levou a cesta da opressão para casa. Ambas são filhas de um relacionamento inter-racial e, por isso, ambas apresentam a mesma condição de classe econômica, mas não a mesma vida social. Minha amiga preta, tem uma marca gigante na testa e, por isso, sofreu (e ainda sofre) preconceitos, pelos quais sua irmã nunca passou. Sua irmã quer entrar por cotas étnicas, mesmo sabendo que não é socialmente lida como negra e, por isso, minha amiga anda chateada. A irmã dela tem capacidade de entrar pelas vagas de escola pública, quiçá até pela ampla concorrência. Mas ela insiste em entrar pelas cotas étnicas. E aí vem a dúvida: ela pode?

              Poder pode. Quando uma pessoa branca e uma negra têm filhos, pelo que eu saiba, o cartório tem a obrigação de declarar a criança como parda. Ela tem a prova de que ela não é branca, mas ela não pode andar com isso grudado na cabeça o tempo todo, então para muitos, ela é branca. Se na hora da matrícula, a universidade olhar para a certidão, eles podem aceitá-la, mas também podem recusá-la, pelo fato dela parecer branca. Mas, caso ela seja aceita, se matricule e tudo mais… é ético? Bom, isso aí é algo que ela deve refletir após ler esse texto.

              post-7

              E você pode, então, começar a me criticar, bostejar nos comentários e dizer que  somos um povo mestiço. E eu vos digo, em alto e bom som, que somos um povo mestiço. Somos fruto do senhor de engenho que estuprava a negra na senzala. Somos fruto do genocídio do povo indígena. Somos fruto do estupro. Somos fruto da escola do embranquecimento social. Somos fruto de uma sociedade que ama o branco, e repugna o preto. Somos fruto de uma sociedade que, mesmo sendo erguida pela escravidão, diz que trabalho mal feito, é trabalho de preto. Somos todos mestiços, sangue branco e preto. Somos indígenas, africanos, portugueses, japoneses, chineses, italianos, alemães e espanhóis.  Somos sim um povo mestiço, mas poucos se identificam e vivem como tal. Somos um povo que faz o PM preto colocar o homem negro como suspeito principal. Somos um povo que precisa de uma página chamada Preta & Acadêmica para mostrar todo o racismo das instituições de ensino. Somos um povo mestiço que se odeia. Somos todos irmãos, não é mesmo? E que tal dizer que o racismo só afeta aqueles que querem ser afetados? Podemos também extrapolar e montar no nosso unicórnio alado rosa e sair voando pelo mundo encantado das fadas marinheiras. Somos tanta coisa, que acabamos nos tornando nada. E assim, finalizo dizendo que  do mesmo jeito que somos filhos da negritude, também somos filhos da branquitude. E a branquitude ganhou o nosso bingo (ou perdeu? já me confundi) e, por enquanto, é ela que dita as regras.

              Dedico esse texto a todos os meus amigos cotistas, todos meus amigos negros da universidade e ao coletivo EPPEN Preta. Dedico esse texto aos paspalhos brancos que irão usar cota com viés étnico para se promover. Dedico esse texto a todos que apresentam a marca na testa e não podem esconder. Dedico a vocês que sobrevivem ao racismo todos os dias. Decido a página Preta & Acadêmica que tem me ajudado a compreender o racismo nas instituições de ensino. Dedico esse texto a todos, principalmente à minha amiga, que está nesse dilema e me pediu uma mão. Te amo. Que a marca em sua testa não determine seu destino, mas que elas sirvam de recordação para saber o que você é – ou o que pode fazer – por aqueles que carregam uma marca diferente da que você carrega.

              Todos os desenhos foram feitos por Raíssa Campos.

              *Naomi Faustino. Nascida e criada em São Paulo, atualmente sou estudante de ciências economicas na UNIFESP. Sou feminista negra, adoro falar de empoderamento, estética, negritude e tudo que envolve o meu cotidiano.

              leia também: Candidatos a prefeito e vice de Salvador declaram-se afrodescendentes

              Tags: cotas raciaisMulher Negra
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              Governo inaugura em fevereiro primeira Casa da Mulher

              Próxima Postagem

              Samba: Raiz, memória e ligação entre Brasil e África

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)
              Marielle Franco

              A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

              23/02/2021
              Osaka comemora título do Austraçlian Open após vitória contra Brady (Foto: ASANKA BRENDON RATNAYAKE / REUTERS)
              Entretenimento

              Osaka conquista Australian Open e chega ao 4º título de Grand Slam

              21/02/2021
              Viviane Ferreira (Foto: Imagem retirada do site Glamurama)
              Entretenimento

              Cineasta Viviane Ferreira será a nova diretora-presidente da SPCINE

              20/02/2021
              Naiara Albuquerque (Foto: Reprodução/ Instagram @albuquerquenai)
              Casos de Racismo

              Produtora de moda afirma que sofreu racismo em loja de luxo em shopping de SP

              25/01/2021
              Imagem: Arquivo Pessoal
              Violência Racial e Policial

              “Lutei e provei inocência do meu filho, hoje ajudo mães em penitenciárias”

              18/01/2021
              Foto: ECOA
              Cotas Raciais

              Empresária Luiza Helena Trajano compartilha aprendizados sobre diversidade nos negócios e como mudar o Brasil

              04/01/2021
              Próxima Postagem

              Samba: Raiz, memória e ligação entre Brasil e África

              Últimas Postagens

              Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

              Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

              25/02/2021

              Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

              Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

              Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

              Perigo: ele nasceu preto

              Websérie Bantus entrevista atriz angolana

              Artigos mais vistos (7dias)

              Douglas Belchior (Foto: Marlene Bargamo/Folhapress)

              O Império Globo e o seu Coliseu, o BBB

              14/02/2021

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015

              83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

              22/02/2021
              Katie Edwards Getty Images

              14 sinais de que você é vitima de abuso psicológico – o Gaslighting

              10/09/2016

              Twitter

              Facebook

              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
              • "As estratégias de liberdade desempenhadas pelos escravizados tiveram muitas dinâmicas. Em algumas oportunidades, era a carta de alforria o recurso daqueles que buscavam conquistar a saída da escravidão." Leia o artigo do historiador Igor Fernandes de Alencar, para a coluna
              • "Os ares colonizatórios destroem nossos pulmões. A população negra no mundo vem sendo asfixiada desde o processo de escravidão que mortificou as almas e os corpos do povo negro para dar “vida” a um novo modo de existência que podem ser compreendidos como mutações coloniais." Leia o Guest Post de Francélio Ângelo de Oliveira em www.geledes.org.br
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

              Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

              25/02/2021
              Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

              Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

              25/02/2021
              Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

              Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

              24/02/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist